tag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post6386860657467847584..comments2024-02-08T10:17:30.157+00:00Comments on "CANTIGUEIRO": Federico Garcia Lorca (1898-1936)samuelhttp://www.blogger.com/profile/17794176524988723732noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-73259953621486242352008-08-20T11:35:00.000+01:002008-08-20T11:35:00.000+01:00Bela e comovente homenagem a Lorca na voz de outro...Bela e comovente homenagem a Lorca na voz de outro lutador!<BR/><BR/>AbraçoRosa dos Ventoshttps://www.blogger.com/profile/13213348454724775763noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-43176354755293716882008-08-20T00:43:00.000+01:002008-08-20T00:43:00.000+01:00Samuel, sabes como são estas coisas. O principal p...Samuel, sabes como são estas coisas. O principal para um poema, uma canção ou um comentário é o tema. Ora, se nos serviste Federico tão belamente, que esperavas que a gente fizesse?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-55552389261081249952008-08-20T00:00:00.000+01:002008-08-20T00:00:00.000+01:00Resisti até o Daniel de Sá comentar com um poema s...Resisti até o Daniel de Sá comentar com um poema seu... agora já não resisto.<BR/>Vocês fizeram desta caixa de comentários, hoje, a mais bonita da blogosfera...<BR/><BR/>Obrigado!samuelhttps://www.blogger.com/profile/17794176524988723732noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-16493629625232847462008-08-19T23:46:00.000+01:002008-08-19T23:46:00.000+01:00Ó Samuel,só me ocorre dizer-te obrigado por este m...Ó Samuel,<BR/>só me ocorre dizer-te obrigado por este momento!<BR/>Um abraço antes que nos matemPata Negrahttps://www.blogger.com/profile/01035580325660886663noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-68737191919038689302008-08-19T23:37:00.000+01:002008-08-19T23:37:00.000+01:00Depois de vir da Maria era de prever que ia encont...Depois de vir da Maria era de prever que ia encontrar este post.<BR/>Mas o Paco...<BR/>Faço como ela. Fico por aqui mais um pouco.<BR/>AbreijinhosBlueVelvethttps://www.blogger.com/profile/03821683930501172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-84293345456210974232008-08-19T23:32:00.000+01:002008-08-19T23:32:00.000+01:00Está vivo e connosco na sua poesia, na sua arte to...Está vivo e connosco na sua poesia, na sua arte total. Mas é bom acordá-lo, como fizeste hoje.<BR/>Obrigada, e um beijoJustinehttps://www.blogger.com/profile/05661331369465052900noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-65742501986139607222008-08-19T22:57:00.000+01:002008-08-19T22:57:00.000+01:00O meu aplauso. Este post é uma brilhante homenagem...O meu aplauso. Este post é uma brilhante homenagem.<BR/>BeijosLúciahttps://www.blogger.com/profile/03888828185016414666noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-79973759086741957832008-08-19T18:17:00.000+01:002008-08-19T18:17:00.000+01:00Que mais posso dizer, além de agradecer estes mome...Que mais posso dizer, além de agradecer estes momentos preciosos?!<BR/>Boa semana, também para a minha querida Maria.Sãohttps://www.blogger.com/profile/08965198667073047690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-30794841224840793452008-08-19T17:36:00.000+01:002008-08-19T17:36:00.000+01:00Em boa hora me foste lembrar este senhor...Grande ...Em boa hora me foste lembrar este senhor...<BR/>Grande Lorca!<BR/>Excelente post.<BR/> bjsSalhttps://www.blogger.com/profile/16463929477062799426noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-48514728619810329802008-08-19T17:15:00.000+01:002008-08-19T17:15:00.000+01:00Ai Samuel, do que me foste lembrar! Quantas vezes ...Ai Samuel, do que me foste lembrar! Quantas vezes caminhei pela tarde naquela estrada que sai de Granada e que foi a última por onde Federico andou! Por isso te peço que não me censures por deixar aqui a minha homenagem, em forma de um poema que escrevi há uns tempos, e que contém um ou outro verso do próprio Lorca ou sua paráfrase.<BR/>La niña amarga <BR/><BR/>Silencio de miedo y muerte.<BR/>Sangre en las hondas heridas.<BR/>Un fusil bordando a rojo<BR/>Sobre una tela de piel.<BR/>En el aire vuelan nubes<BR/>Del humo oliendo a la muerte.<BR/>Un último trueno sordo<BR/>Llega callado a Granada.<BR/>El monte busca llanuras<BR/>Porque quiere arrodillarse. <BR/>Federico se ha dormido <BR/>En un barranco de olivos<BR/>Entre Alfacar y Viznar.<BR/>Su piel, sábana de muerto<BR/>O tela de bordadora,<BR/>Que era de una sola pieza<BR/>Como túnica de Cristo,<BR/>Ahora tiene agujeros.<BR/>Tiene cinco heridas cinco, <BR/>Muy hondas, hasta su alma,<BR/>Abiertas por el fusil.<BR/>Tiene cinco llagas cinco<BR/>Como las llagas de Cristo.<BR/>Federico duerme ahora<BR/>En esas bodas de sangre.<BR/>Vaso de muerte y de misa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-46015601487803866942008-08-19T15:55:00.000+01:002008-08-19T15:55:00.000+01:00Lorca, pois claro...Excelente post, excelente home...Lorca, pois claro...<BR/><BR/>Excelente post, excelente homenagem.<BR/><BR/>Um abraço.Fernando Samuelhttps://www.blogger.com/profile/06940325712549958458noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-75523549648941679222008-08-19T11:13:00.000+01:002008-08-19T11:13:00.000+01:00"A morte não foi apagamento para FEDERICO GARCIA L..."A morte não foi apagamento para FEDERICO GARCIA LORCA, ao tombar crivado de balas em terra de su Granada", assim começa a "significação" com que Joaquim Namorado abre o seu caderno da Editorial Saber, de 1943 sobre a vida e obra de Federico Garcia Lorca.<BR/>Obrigado por ajudares a comprová-lo.<BR/>Grande abraçoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-72516206028971200782008-08-19T02:45:00.000+01:002008-08-19T02:45:00.000+01:00Ainda não saí daqui.E depolis do Verde que te quer...Ainda não saí daqui.<BR/>E depolis do Verde que te quero verde de cima, deixo-te outro ver, da autoria de.... desse mesmo:<BR/><BR/>Verde<BR/><BR/>Verde que te quiero verde, ¡ay!<BR/>verde que te quiero verde.<BR/>Verde que te quiero verde, ¡ay!<BR/>verde que te quiero verde.<BR/><BR/>Los toros se han revelado,<BR/>la impotencia llora y llama,<BR/>y desde un río de sangre<BR/>hay una voz que reclama, ¡ay!<BR/>hay una voz que reclama<BR/>la importancia de un amigo,<BR/>poeta de cien mil lunas,<BR/>garganta dura y hombruna,<BR/>gitano de profesión, ¡ay!<BR/>por quien hoy rompo yo la voz.<BR/><BR/>Verde que te quiero verde, ¡ay!<BR/>verde que te quiero verde.<BR/><BR/>Se te escapó la mañana<BR/>por detrás de la alcazaba,<BR/>caminando ya sin prisas,<BR/>amaestrando sonrisas, ¡ay!<BR/>amaestrando sonrisas;<BR/>y se tiñeron los campos<BR/>verdes de la primavera<BR/>cuando la nación entera<BR/>cabalgó sobre tu llanto ¡ay!<BR/>Tú poeta, y ellos tantos...<BR/><BR/>Verde que te quiero verde, ¡ay!<BR/>verde que te quiero verde.<BR/><BR/>Hoy el verso me reclama<BR/>una luz y una llamada,<BR/>un canto de cuerpo y alma<BR/>como el que el tuyo cantaba, ¡ay!<BR/>como el que el tuyo cantaba.<BR/><BR/>Y el pueblo llora la calma,<BR/>y canta porque se ahorca,<BR/>y hace tu muerte inmortal<BR/>cada vez que alguien te nombra<BR/>Federico García Lorca.<BR/><BR/>Patxi Andión<BR/><BR/><BR/>AbreijosMariahttps://www.blogger.com/profile/14772130249656568046noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-80674899899825546642008-08-19T01:16:00.000+01:002008-08-19T01:16:00.000+01:00O meu favorito:Verde que te quero verde.Verde vent...O meu favorito:<BR/><BR/>Verde que te quero verde.<BR/>Verde vento. Verdes ramas.<BR/>O barco vai sobre o mar<BR/>e o cavalo na montanha.<BR/>Com a sombra pela cintura<BR/>ela sonha na varanda,<BR/>verde carne, tranças verdes,<BR/>com olhos de fria prata.<BR/>Verde que te quero verde.<BR/>Por sob a lua gitana,<BR/>as coisas estão mirando-a<BR/>e ela não pode mirá-las.<BR/><BR/>Verde que te quero verde.<BR/>Grandes estrelas de escarcha<BR/>nascem com o peixe de sombra<BR/>que rasga o caminho da alva.<BR/>A figueira raspa o vento<BR/>a lixá-lo com as ramas,<BR/>e o monte, gato selvagem,<BR/>eriça as piteiras ásperas.<BR/><BR/>Mas quem virá? E por onde?...<BR/>Ela fica na varanda,<BR/>verde carne, tranças verdes,<BR/>ela sonha na água amarga.<BR/>— Compadre, dou meu cavalo<BR/>em troca de sua casa,<BR/>o arreio por seu espelho,<BR/>a faca por sua manta.<BR/>Compadre, venho sangrando<BR/>desde as passagens de Cabra.<BR/>— Se pudesse, meu mocinho,<BR/>esse negócio eu fechava.<BR/>No entanto eu já não sou eu,<BR/>nem a casa é minha casa.<BR/>— Compadre, quero morrer<BR/>com decência, em minha cama.<BR/>De ferro, se for possível,<BR/>e com lençóis de cambraia.<BR/>Não vês que enorme ferida<BR/>vai de meu peito à garganta?<BR/>— Trezentas rosas morenas<BR/>traz tua camisa branca.<BR/>Ressuma teu sangue e cheira<BR/>em redor de tua faixa.<BR/>No entanto eu já não sou eu,<BR/>nem a casa é minha casa.<BR/>— Que eu possa subir ao menos<BR/>até às altas varandas.<BR/>Que eu possa subir! que o possa<BR/>até às verdes varandas.<BR/>As balaustradas da lua<BR/>por onde retumba a água.<BR/><BR/>Já sobem os dois compadres<BR/>até às altas varandas.<BR/>Deixando um rastro de sangue.<BR/>Deixando um rastro de lágrimas.<BR/>Tremiam pelos telhados<BR/>pequenos faróis de lata.<BR/>Mil pandeiros de cristal<BR/>feriam a madrugada.<BR/><BR/>Verde que te quero verde,<BR/>verde vento, verdes ramas.<BR/>Os dois compadres subiram.<BR/>O vasto vento deixava<BR/>na boca um gosto esquisito<BR/>de menta, fel e alfavaca.<BR/>— Que é dela, compadre, dize-me<BR/>que é de tua filha amarga?<BR/>— Quantas vezes te esperou!<BR/>Quantas vezes te esperara,<BR/>rosto fresco, negras tranças,<BR/>aqui na verde varanda!<BR/><BR/>Sobre a face da cisterna<BR/>balançava-se a gitana.<BR/>Verde carne, tranças verdes,<BR/>com olhos de fria prata.<BR/>Ponta gelada de lua<BR/>sustenta-a por cima da água.<BR/>A noite se fez tão íntima<BR/>como uma pequena praça.<BR/>Lá fora, à porta, golpeando,<BR/>guardas-civis na cachaça.<BR/>Verde que te quero verde.<BR/>Verde vento. Verdes ramas.<BR/>O barco vai sobre o mar.<BR/>E o cavalo na montanha.<BR/><BR/>AbreijosAna Camarrahttps://www.blogger.com/profile/13130015171610867994noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-34998966706363698632008-08-19T00:52:00.000+01:002008-08-19T00:52:00.000+01:00Merecida Homenagem. “Mas o que vou dizer da Poesia...Merecida Homenagem. “Mas o que vou dizer da Poesia? O que vou dizer destas nuvens, deste céu? Olhar, olhar, olhá-las, olhá-lo, e nada mais. Compreenderás que um poeta não pode dizer nada da poesia. Isso fica para os críticos e professores. Mas nem tu, nem eu, nem poeta algum sabemos o que é a poesia.” García LorcaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-63452919924005042892008-08-19T00:43:00.000+01:002008-08-19T00:43:00.000+01:00Estou aqui arrepiada desde o princípio do post...E...Estou aqui arrepiada desde o princípio do post...<BR/>E vou ficar, e vou ficar e vou ficar.<BR/>Aqui. Até me cansar de ouvir Paco Ibañez.<BR/>Obrigada, Samuel!.<BR/><BR/>Um abreijo especialMariahttps://www.blogger.com/profile/14772130249656568046noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3178877120990968399.post-53824632914889346932008-08-19T00:40:00.000+01:002008-08-19T00:40:00.000+01:00Ninguém conseguiu matar o poeta, ele continua vivo...Ninguém conseguiu matar o poeta, ele continua <B>vivo</B> na nossa memória e est post é exemplo disso!<BR/><BR/>AbraçoAnonymousnoreply@blogger.com