terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A nova ordem económica


Em tempos que já lá vão há muito tempo, o meu ainda jovem organismo processou todo o “cristianismo” que conseguiu suportar... até chegar o dia em que a rejeição foi total e terminal. Daí que os problemas da chamada cristandade não me interpelem por aí além. Se somarmos a isso o facto de o cristianismo ser seguido por uma “esmagadora” minoria dos seres humanos, e desses, apenas uma parte ser católica apostólica romana, entende-se porque é que apenas dou atenção às tiradas de papas, cardeais e outros que tais, quando são particularmente irritantes, ou então “divertidas”, como é o caso de hoje.
Não tendo lido, pelas razões já apontadas, a entrevista de “sua eminência” de Lisboa, o senhor Policarpo, não posso deixar de imaginar o efeito, no Vaticano, da parangona que foi tirada da sua entrevista para os títulos dos jornais:
O cardeal patriarca de Lisboa deseja uma “nova ordem económica”.
Ainda bem que “sua santidade” o papa, o senhor Ratzinger, tem quem esmiúce por ele estas notícias vindas dos vários rebanhos espalhados pelo mundo... senão ainda arriscaria uma síncope ao ler os títulos.
Então não querem lá ver que o Policarpo está a ficar meio (t’arrenego, vá de retro!!!) comunista?!!!
Mas não, não é nada de cuidado. É apenas a mesma ladainha de sempre.

15 comentários:

Fernando Samuel disse...

Não posso com cardeais patriarcas... nem com papas...

Um abraço.

Unknown disse...

Entre a frase do cardeal Policarpo e a de PPCoelho, prefiro a do primeiro.

Não lhe obriga a aceitar a sua opinião, nem lhe mete descaradamente a mão no bolso.

No segundo caso as cores são ainda mais intrigantes.

do Zambujal disse...

Apesar de ter tido um processo muito diferente do teu coincidimos na posição actual... e futura.
Essa da "Nova Ordem Económica" tem, na verdade, o seu gozo. Particularmente vindo de um patriarca que tem no seu território uma fonte do Banco Ambrosiano (ou como se chama) em coexistência com ataque desbragado ao povo propiciador de "desigualdades chocantes".

Grande abraço

Anónimo disse...

Aproveito a exclusão do Dom que habitualmente precede o nome dos prelados para um pouco de história.

Durante a fase final da Idade Média, os bispos tinham habitualmente uma proveniência escolar, vinham das universidades, muitas vezes eram referidos como mestres. A partir de determinada altura, e isso foi muito claro na Época Moderna, começaram a ser escolhidos sem critérios religiosos, para premiar serviços à coroa e entre as principais casas nobres. Usavam habitualmente o Dom antes do nome. Por isso, os bispos eram conhecidos por Dom Qualquer Coisa.

Depois, deixou-se de escolher nobres e regressou-se aos motivos religiosos mas já não se abandonaram os tratamentos por Dom, vindos para ficar até ver.

Graciete Rietsch disse...

São palavas de retórica apelando à ajuda de Deus. Mas o pior é que vivemos na Terra e somos nós que temos que construir o fturo com a nossa luta.

Um beijo.

trepadeira disse...

Esta questão devia ter ficado resolvida com a implantação da república.
A Comuna já tinha ensinado como fazer.

Um abraço,
mário

Antuã disse...

As gerações mais novas ainda vão ver um santo nos altares com um cigarro na boca.

Aristides disse...

O pastor alemão nunca se assustaria por um motivo desses. Ele sabe bem o que pode esperar do Policarpo.
Abraço

Fernando Batista disse...

de papas ...... só mesmo de sarrabulho !!!!

Eduardo Miguel Pereira disse...

Pegando neste post, e no anterior, começo a desconfiar que vamos ter, pelo menos, mais dois miltantes nas nossas fileiras.

Que bonzinhos que eles são !

O Puma disse...

Atenção

Don Policarpo não é economista

tão só arrebanhador de contas

Olinda disse...

A nova ordem,é um desejo fascista para uma sociedade elitista e esclavagista,de concentraçao de riqueza ,onde só cabem pobres e ricos.O alto clero está conivente com a nova ordem mundial,e é isso
que o policarpo defende.O que disse é para entreter as ovelhas.

Anónimo disse...

Dom policarpo com tiradas destas?
Será, que será (até parece do Chico Buarque mas não é) ele, o policarpo o sucessor natural do Ratozinho, o bento não sei quantos?
Sendo assim, qual será o nome que ele, o policarpo, irá escolher?
Ou será que já chegou, de Roma, alguma "rabecada" por se entreter, à noite, às escondidas, a ler "O Capital" de um tal Carl Marx?
Não percam o próximo episódio.

Anónimo disse...

Depois de ler atentamente o "post" e os respectivos comentários vejo que este lugar é apenas para um conjunto de pessoas que pouco ou nada percebem do assunto e se manifestam para mostrar a sua tendência anti-clerical. São comentários sem profundidade, opiniões vãs que demonstram a ignorância de pessoas pouco inteligentes.

samuel disse...

Anónimo (22:18):

Depois de ler atentamente o seu "comentário" vejo que parte de uma pessoa que pouco ou nada percebe do assunto e se manifesta para mostrar a sua tendência beata/fanática. É um comentário sem profundidade, opinião vã que demonstra a ignorância de uma pessoa pouco inteligente. :-) :-)