sábado, 23 de fevereiro de 2008

21 anos



Que dizer de alguém que tendo "mudado a vida" de tantas e tantas pessoas, ainda encontrou tempo para transformar a minha em particular e para sempre?

18 comentários:

Maria disse...

Cantá-lo... todos os dias...

Abreijos

Meg disse...

Não há palavras... há uma obra que fala por ele, há uma memória que tem de ser passada às gerações a seguir à nossa, que tivemos o privilégio de o conhecer, sem deixar de lembrar as circunstâncias em que "apareceu" o Zeca Afonso... desde Coimbra.
Bem hajas pela homenagem.
Um abraço

alex campos disse...

Uma breve opinião sobre Zeca, que li numa entrevista, de Baptista-Bastos, há muitos anos, ainda em vida do poeta, a autoria não me lembro, mas seguramente de um dos grandes cantores. Era assim: "É o nosso Mestre-escola". Muitos cantores, muita gente que conviveu com ele, gerações que aprenderam a admirá-lo, choram hoje o 21º aniversário da morte do "irmão mais velho".
Aí vai um pequenino poema de Zeca, escrito na prisão de Caxias:

Outra Voz

Outra voz outra garganta
Outra mão que se estende à que tombara
Uma fagulha num palheiro acesa
Ó meus irmãos a luta já não pára

Anónimo disse...

Do Zéca
As palavras armazenam-se como torrões maduros
São fexíveis á memória são marinheiros em terra
Acontece dizer:levantem-se e caminhem
Mas quem somos e que hábito envergamos?
As palavras entontecem
Quando dispersas levantam rumos vários.
Citei!
Samuel, não esquecer dia ! de Março o rumo é só um, o ROSSIO!
A
José Manangãoté lá

Cristina Loureiro dos Santos disse...

Saudade imensa...
Zeca, ouvi-lo, ontem, hoje e sempre!

Um abraço, Samuel :)

Cristina Loureiro dos Santos

Anónimo disse...

ouvi-lo, cantá-lo e senti-lo... Eis o seu magnífico legado...

vovó disse...

que saudade, Zeca!!!...
témi

avelaneiraflorida disse...

Cantar para que a LIBERDADE tenha sentido!!!!
Cantar a Liberdade com as suas palavras!!!!!

Bjkas!!!!!

gaivota disse...

é verdade que dizer?,que mais dizer?, mas fazer... podia alguém/éns fazer muito mais!
estive fora todo o dia e sem ouvir rádio ou ver tv, será que algum órgão da comunicação recordou o eterno Zeca Afonso?!?!?
e cantá-lo, sempre, já o cantei às minhas filhas com a canção de embalar e agora canto-a aos meus netos e as minhas filhas fazem o mesmo
beijinho

Ana Luar disse...

Acho que ele se diz tudo.... Zeca sempre!

Ferroadas disse...

negro
bairro negro, bairro negro
onde não há pão
não há sossego

Abraço

Mar Arável disse...

DIZER

QUE NÓS NÃO DEIXAMOS

MORRER

OS NOSSOS MORTOS

Ana M. disse...

Tendo a voz que tens, cantar o que ele compôs parece-me a melhor forma de o homenagear...

Abraço

BlueVelvet disse...

Querido Samuel,
já o fiz no meu blog, mas não podia deixar de vir aqui pousar um abreijinho por todos os miminhos que me deu por ocasião do meu aniversário.
Nem imagina como me fez bem.
Ainda por cima chego aqui, e vejo que me atribuiu um prémio.
Já me foi atribuído várias vezes, mas como diz com o seu peculiar humor, pelo menos naquele dia, não.
Para além disso, senti um grande orgulho por este ser atribuído por si.
Obrigada do coração.
Muitos abreijinhos de veludo

Ps: amanhã volto para comentar os posts atrasados

Mariazinha disse...

Não consigo ouvir a Grandola sem que a canção me remeta para o dia 25 de Abril quando a minha mãe me
dizia que eu não podia ir à escola pois havia uma revolução.
Obrigado Zeca,Samel e todos aqueles que fizem da canção uma festa.
Beijokas

GR disse...

Para quem não privava diariamente com Zeca Afonso, simplesmente o ouvia, ele não morreu! Continua nos espectáculos, nas nossas salas, nos blog’s.
Zeca está connosco diariamente.

GR

beta disse...

Ontem passei por aqui a correr e fui trabalhar. E depois passei a noite a recordar o Zeca.
Penso que tenho todos os livros, todos os registos musicais, todos os poemas do Zeca ou que se fizeram sobre ele e, no entanto, consigo sempre encontrar-lhe coisas novas.
Há 21 anos atrás eu estava naquele mar de gente que inundou Setúbal e lembro-me que a chuvinha insistente que caiu todo o dia, parou na hora em que o Zeca saiu da Escola. Durante todo o pequeno (mas tão longo) percurso até ao cemitério, São Pedro respeitou a dor enorme que sentiamos e segurou as lágrimas. Só depois do Zeca descer à terra voltou a chorar de mansinho... Cheguei a Lisboa molhada até aos ossos, mas com a certeza de que o Zeca não tinha partido, de maneira nenhuma. Tinha ido ali...
Nunca poderei agradecer-vos, a vós cantores de sonhos e liberdade, tudo o que me têm ensinado. Todo o prazer que me têm dado, todos os nós que me têm feito na garganta, todas as vezes que incomodo a vizinhança por vos cantar a plenos pulmões!
Todas as vezes que me têm feito seguir em frente, quando o cansaço me faz duvidar e querer baixar os braços!!
Um abraço enorme.
E claro que não duvidei que nos trarias o Zeca.

Anónimo disse...

Quem dera que a gente tenha de agostinho a valentia ...