Este é um post para crentes e não crentes. Para todos aqueles que acreditam, não que Jesus existiu, pois isso não é uma questão de crença, mas que ele foi mais do que um simples judeu, nascido na Judeia e criado na Galileia, o que lhe foi valendo alguns insultos ao longo da curta vida, já que para os “verdadeiros” judeus, ser galileu era estar abaixo de parolo... e aqueles “verdadeiros” judeus, a elite da Judeia, mesmo estando debaixo das patas do Império Romano e alguns, mesmo, colaborando com o opressor, ainda tinham “peito” para se acharem melhores e superiores a este e aquele (mas isso era há mais de dois mil anos, claro!).
É um post para todos aqueles que creem que o tal Jesus era mais do que um simples judeu que não estava disposto a pactuar com a opressão, com a injustiça, com a idolatria e obscurantismo, com os vendilhões do Templo... mas é também para todos os outros que, tal como eu, acreditam nos “Cristos” que dia a dia são cruxificados em todo o mundo e na força que é precisa para que se ergam dos “sepulcros” a que são condenados em vida... para que se levantem do chão.
É um post para todos os que acreditam na música e no que quer que seja que convoca uma miúda como esta Chloe Agnew a cantar desta maneira uma “Avé Maria” que corre como um “ribeiro manso em serenos sobressaltos”. Como um sopro que nos toca os olhos... e os alaga.
“Avé Maria” – Chloe Agnew
(Bach / Gounod)
6 comentários:
Bem escolhido... qualquer que fosse o dia. Este... ou os outros!
Abreijos (para incluir as Marias)
Que delícia.Uma voz encantadora.
Para os que querem só olhar para o passado e para os que olham,também e sobretudo,para o futuro.
Um abraço,
mário
O teu texto e a cantora completam-se exactamente. Magnífios, excelentes, maravilhosos.
Um beijo.
«Um sopro que nos toca os olhos.. e os alaga», de facto...
Obrigado.
Um abraço.
Belíssimo!
Obrigada.
Beijo.
Vou dormir bem melhor...
Obrigada.
Ana
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