Quando eu nasci
Quando eu nasci
Ficou tudo como estava
Nem homens cortaram veias
Nem o sol escureceu
Nem houve estrelas a mais
Somente
Esquecida das dores
A minha mãe sorriu e agradeceu
Quando eu nasci
Não houve nada de novo
Senão eu
As nuvens não se espantaram
Não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme
Bastava
Toda a ternura que olhava
Nos olhos de minha mãe
Sebastião da Gama
Adenda: Como toda a gente terá reparado, este poema foi escrito por Sebastião da Gama e não José Régio, como durante umas horas "pareceu". O dia não foi dado a grande atenção ou concentração... espero que o post que estava aqui preparado, sobre o José Régio, não vá sair, quando sair, com uma fotografia do Sebastião da Gama... esperemos para ver!
Entretanto, as minhas desculpas aos leitores, ao Régio e ao Sebastião da Gama! Como bem disse uma leitora (identificada) a idade não perdoa. :-)))
Adenda: Como toda a gente terá reparado, este poema foi escrito por Sebastião da Gama e não José Régio, como durante umas horas "pareceu". O dia não foi dado a grande atenção ou concentração... espero que o post que estava aqui preparado, sobre o José Régio, não vá sair, quando sair, com uma fotografia do Sebastião da Gama... esperemos para ver!
Entretanto, as minhas desculpas aos leitores, ao Régio e ao Sebastião da Gama! Como bem disse uma leitora (identificada) a idade não perdoa. :-)))
8 comentários:
Este poema é lindíssimo!
Mas pensava que era de Sebastião da Gama...
(a idade não perdoa :) )
Abreijos.
Lindo!
Abreijo
Maria:
E é, evidentemente! Realmente a idade não perdoa! :-))) :-))) :-)))
Abreijo
Vá lá de piadas sobre a idade que não perdoa... Tenho avanço!
Nem o Régio nem o Sebastião da Gama se teriam incomodados (apesar de parecer que o Régio não tinha lá muito bom feitio).
Ontem, antes de apagar o computador, dei-te as boas noites e, na dúvida (com que adormeci), guardei para hoje o comentário. Deixei-te a cachimbar com o 3º homem que, para te "compensar", me está a apetecer chamar Zé Gomes... também é Ferreira!
Brincadeiras natalescas.
Bom domingo
Ah!
e essas da atenção e da concentração são bons eufemismos...
Lindo!!!!
Uma expressão sentida de uma avó que bem podia já ser bisavó " Mãe é MÃE".
Um beijo.
Sebastião da Gama: muito bem!...
Um abraço.
Sebastião da Gama é, a par do Torga e da Sophya, a maior referência poética que trago da infância.
(Por sua causa quis ser professora de Português, durante muito tempo...)
Muito, muito obrigada por mo lembrares.:)
beijo,
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