segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Numa rua de Alcântara *








Faz hoje anos. Foi a dezanove de Dezembro de 1961. A PIDE, mais uma vez, fez o que melhor sabia fazer: matou. Desta vez, foi o José Dias Coelho. Não há muito mais que eu possa dizer sobre Dias Coelho, sobre o miserável regime que o assassinou, ou sobre a força que impelia este nosso amigo (juntamente com tantos e tantos outros) a avançar, mesmo sabendo das ameaças e perigos reais que diariamente enfrentava.
O Zeca dedicou-lhe esta canção, que tenho o privilégio de já ter cantado, muito provavelmente, mais vezes do que o próprio autor. Nunca encontrei uma versão melhor do que a sua!
* Com um enorme abraço para o Sérgio Ribeiro (que talvez passe por aqui), pelas razões que ele e mais uns poucos bem sabem.
“A morte saiu à rua” – José Afonso
(José Afonso)



9 comentários:

Maria disse...

Coincidência 'estranha', esta...
:-)

Abreijo.

trepadeira disse...

Ainda não foi feita justiça.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Tão linda e tão trite esta canção!!!
Mas DIAS COELHO é um dos companheiros que "MESMO MORTOS CONTINUAM AO NOSSO LADO".
Matam o Homem, não matam a sua Luta.

Um beijo.

Anónimo disse...

Desejo que você tenha um ótimo Natal, cheio de alegrias, harmonia e tudo que a nossa Caixinha de sonhos nos faz acreditar. Que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé e muita Paz para o nosso mundo. Feliz ano 2012!!!

Bjs.

Sérgio Ribeiro disse...

Enorme abraço!

Antuã disse...

As PIDE e as CIA não sabem trabalhar doutra forma.

Anónimo disse...

Um abraço, para ti camarada Samuel pela lembrança, e outro para o Sérgio, pelas razões que aduziste.
João Filipe.

Fernando Samuel disse...

«E no entanto é preciso cantar»...

Um abraço forte.

Anónimo disse...

Bela música e cantada por quem a canta! Homem de luta que deu a sua vida para que não tivessemos o que hoje temos.
Saudações, Vicky