domingo, 14 de março de 2010

Jean Ferrat – “Cest un joli nom...”



Ontem, com 79 anos de vida, deixou-nos. Chamava-se Jean Ferrat. Filho de pai imigrante, um judeu de origem russa, viu-o ser deportado e assassinado em Auschwitz. Foi "poupado" a uma morte certa pela acção e protecção de membros do Partido Comunista Francês, camaradas de seu pai. Permaneceu ao lado do PCF durante toda a vida. Enorme compositor e cantor de uma certa música francesa que soube e mereceu ser a banda sonora de muitos e grandes sonhos colectivos.

Muitos desses sonhos estão por cumprir. Até lá continuaremos a cantar e a “amar até perder a razão”...

“Aimer à perdre la raison” – Jean Ferrat
(Louis Aragon/Jean Ferrat)

9 comentários:

Maria disse...

Que dizer?
Divulgar a sua música é pouco para o tanto que nos deu.

Abreijos.

salvoconduto disse...

Só fiquei a saber pelo post da Maria e agora pelo teu. Continua no entanto ao nosso lado.

Abraço.

alex campos disse...

Estava eu em França quando ele se negou a ir à TV porque não o deixaram cantar o Potemkine, era um programa sobre o autor do poema. A televisão queria impor as canções.

Um abraço

Fernando Samuel disse...

De Jean Ferrat comecei a gostar a primeira vez que o ouvi em casa de um amigo, tinha eu saído do Forte de Peniche há dois dias: Potemkine, etc...
Anos depois, numa Festa do Humanité, ouvi-o ao vivo e contei-lhe como o tinha conhecido e a impressão que me tinha causado.

Obrigado por esta homenagem.
Um abraço.

Graciete Rietsch disse...

Obrigada pela homenagem a Jean Ferrat. Gostei muito do que escreveste. Ainda hoje li uma notícia sobre ele no Público. Que lhes teria dado?

Beijos.

Isabel Mire Dores disse...

"Ferrat chante Aragon" uma pérola de CD que comprei em Paris da última vez que lá fui, e que prazer com um misto de nostalgia cada vez que o oiço.
Tantas recordações dos anos 60/70 ligadas às canções de Ferrat.
Mais um dia com o coração apertado.
Abraços e beijos para ti e Maria

Aristides disse...

Uma surpresa triste, muito triste. Dele, a primeira coisa que me vem sempre à memória é "c'est un joli nom: camarade".
De vez em quando matava saudades da sua música no youtube.
Até sempre!

Anónimo disse...

camarade qui recherchait un socialisme oublié.
à toujours jean, si tu vois ma marraine(qui est parti le même jour que toi), chante lui la plus belle de tes chansons.
abraço do vale

samuel disse...

Obrigado a todos pela visita!


Abraço.