Já que falei do O'Neil... aqui fica uma das suas pérolas. Um contributo para a velha disputa entre as formigas e as cigarras, a que o Alain Oulmain juntou uma espécie de "bossa nova" e a Amália uma dose de saborosa ironia.
É uma "nova" versão, arranjada pelo Thilo Krassman em 1970.
“Formiga Bossa Nova”
(Alexandre O’Neil/Alain Oulmain)
Minuciosa formiga
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Asinha, asinha
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E me deita a perder
Assim devera eu ser
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
E ao tostão
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Se não fora não querer.
Formiga Bossa Nova
(Amália Rodrigues)
1 comentário:
Eu adoro isto. Não ouvia faz tempo...
Obrigada!
Enviar um comentário