Antes de ontem era Vital Moreira que escrevia: "Os que defendem o referendo sobre o Tratado de Lisboa já experimentaram lê-lo? E acham que algum cidadão comum consegue passar da segunda página?"
Agora é o Ministro Luís Amado, no DN de ontem a achar que "Os tratados são, de uma maneira geral, muitos complexos. Difíceis de apreender em termos de uma simples pergunta a um eleitor."
Em que altura da vida é que este tipo de gente passou a considerar-se assim tão superior aos cidadãos "comuns"?
Que droga de amigos íntimos e pessoais é que têm, que os deixaram convencer-se disso?
Por que razão não ganham coragem e admitem que prefeririam que o seu voto valesse, pelo menos, por 100 dessa "gentinha"?
Ou então, porque não adoptar a "ideia" desse grande liberal e católico/salazarista Pedro Arroja, que já uma vez em entrevista defendeu a teoria segundo a qual "os pobres e incultos deveriam poder vender os seus votos às pessoas de qualidade. Assim, votariam bem e ainda por cima ganhavam algum dinheiro..."
É uma gente estranha, esta!...
3 comentários:
O meu asco!
O meu asco!
É tudo o que se me oferece dizer!
É a política porreira, pá !
Que subdesenvolvimento mental !
Já nem o pudor está a salvo! Mas não deixa de ser dramático ser o povo o legitimador daqueles que lhe chamam asno. Seja como for, uma democracia que não passa a compreensível os negócios em que se mete, não é democracia nem é nada - é um coio de indecência. Porreiro, pá!
Compreendo Manuel Rocha o que diz !
Mas não gosto da palavra »povo» assim como da »os portugueses», e »povo português» ainda menos, todas ou uma por uma não me satisfazem
Se uma parece substância, a outra adjectivada é vazia de conteúdo. Todas míticas de serviço! Como encontrar um novo modo de nomear !!
Não sei,.... Não há filosofar em nada disto, talvez um desafio e assim por ele ,saibamos qualificar democracia.
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