sábado, 13 de outubro de 2007

"O amor nos tempos da porrada"



(ou pelo menos, nos intervalos...)

Porque será que tantos idiotas chegam a cargos tão "importantes"?

Pergunto eu ao ler um excerto de uma entrvista de Monsenhor Luciano Guerra, reitor do Santuário de Fátima, à Notícias Sábado (suplemento do DN), de 6.10.07, página 18.

Aqui vai uma pequena amostra:

Isso antigamente acontecia de igual modo. As pessoas eram talvez hipócritas...
Mas hoje ainda são mais. Os divorciados passam por períodos imensos de hipocrisia antes de consumar o divórcio.
Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios...
Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau de agressão.
O que é isso do grau de agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava.

6 comentários:

Mar Arável disse...

Pois.

Dos três pastorinhos

a que ficou era mulher

Milagre

Anónimo disse...

A bota bate sempre com a perdigota.
Depende do grau de agressão ?
Há graus portanto está explicado a irgem avisou.
Amém .

Isabel Faria disse...

Bem esta parte é muito profunda...mas o resto da entrevista não lhe fica atrás. Há uma em que o sr.prior diz que para preservar a paz e o progresso a sociedade teve que tirar as mulheres de frente dos homens senão os "machos" (tudo é culpa dos machos, diz o sr.prior...) só pensavam "nisso"...ok, o sr.prior ousa pronunciar "sexualidade", lá foram os sais de fruta do armário da casa de naho da casa do sr.prior à vida...

Anónimo disse...

Aqui em relação ao analfabruto sr. de fátima...
À que dizer o seguinte em abono da verdade,
nunca esquecendo outros pontos de vista,
reitero a necessidade que o comum dos leitores tem
em se indignar com esta entrevista.
Depois de muito me introspecionar sobre este assunto,
pois que reparei e cheguei à conclusão
que nunca mereceu a pena falar destas coisas...
eles queimaram pessoas e livros e coisas assim... ou não?

aviador disse...

Nunca gostei do senhor.

Ainda me lembro quando ele, num dos antigos canais da RDP, num progama de Fernando Correia, de manhã, lia textos "neorealistas"

com voz dramática - PUNGENTE!

Nem me esqueci de quando ele disse que poderia vender Presidentes como sabonetes.

Sabendo tanto de comunicação, pergunto: O senhor quer vender o Governo ou quer matá-lo?

Anónimo disse...

Mata-o... Mata-o...!
Não Agora a sério chamem-me ignorante ... o homem disse mesmo estas coisas????.Hilariante se não fosse tão porco!!!