Por nos teres dado um tão bom pretexto para juntar tantas e tantos amigos, de idades (surpreendentemente) tão variadas e tão "motivados" a participar do espectáculo.
Foi muito bom! Quase tudo...
A emoção, a ternura com que as pessoas te lembram, as nossas performances artísticas.
Pena, as várias ausências, umas melhor explicadas que outras.
Excelente, a vontade com que saímos, público e cantores, de fazer mais... recriar o hábito bom de cantar e ouvir o que realmente nos diz respeito em vez de "engulir" diariamente e a contragosto o que rádios e televisões nos impingem.
No plano puramente pessoal, diverti-me como sempre, com o privilégio de cantar "E alegre se fez triste" e "Cantar de emigração", poemas de Manuel Alegre e Rosalia de Castro, para músicas de José Niza e daí a nada a verdadeira pérola "Cana verde", também do Niza mas com versos de Fernando Manuel Bernardes.
Ainda não quero acreditar o quanto o raça da cantiga ficou mais bonita por o Manuel Rocha, da Brigada Victor Jara, me ter acompanhado com o seu "tão especial" violino!
Parece que quem foi, gostou! Quem não foi é porque "estava escrito", já que não cabia nem mais uma alma na grande sala da Voz do Operário.
Ah, e tive como extra, a oportunidade de conhecer pessoalmente a Maria d' O Cheiro da Ilha, o que não é pouco... além de que ficou explicada a doçura do seu blog.
7 comentários:
Obrigado, Samuel, pela partilha desses momentos de saudade mas também, creio, de esperança por um mundo melhor. Um mundo onde as canções de Adriano ocupem o lugar que merecem.Logo hoje, dia de mais um escarro contra o Adriano daquele sociólogo do DN. Mas acho que já lhe estou a dar demasiada importância.
Aristides
Obrigado eu.
Deixaste o teu comentário exactamente enquanto eu estava (com o nojo que se imagina) a falar exactamente dessa hiena.
Abraço.
Sinto-me quase "inibida" de comentar este post, porque tu não vês mas eu "ruborizei" quando li o final....
Mas indo ao que interessa, se o salão da Voz do Operário tivesse o dobro do tamanho continuava cheio, tantas eram as pessoas que ficaram cá fora, escadas abaixo e na varanda.
Foi muito bom. Foi alegria, foi emoção, foi a certeza de que Adriano continua ao nosso lado, com aquele sorriso enorme e coração do tamanho do mundo...
Um abraço
(o comment anterior era este, mas tinha um erro ortográfico...)
Tu sabes, Samuel - há qualquer coisa de privilégio (privilégio mesmo) nesta coisa de conseguir tirar sons de um instrumento e poder cruzá-los nas cantigas de que se gosta muito. E há qualquer coisa mais de privilégio em poder cantar as cantigas - aquelas cantigas - que de tanta vida terem dentro já nem sabemos se são lindas se são feias. São nós, os nossos acreditares, as nossas desilusões, mas, em noite de Adriano sobretudo as nossas certezas (se mais não houvesse, do encanto da fraternidade). E tu cantas tão bem (e eu sei-o desde os 14 anos) que aquela Cana Verde soube-me a demasiado pouco.
Foi uma noite realmente fantástica!
Foi realmente uma noite de demasiadas emoções! Recordar as canções de Adriano, aquela voz tão clara e límpida, aquele coração tão generoso, pelas vozes de cantores que também fazem parte do meu processo de crescimento... Lindo, lindo!!
E só hoje encontrei o seu blog ;)
Antes tarde...
Já está nas minhas bookmarks, virei mais vezes :)
Um abraço :))
Cristina Loureiro dos Santos
Enviar um comentário