A montanha está bem, correu tudo normalmente, está a recuperar rapidamente e esta tarde terá alta.
Sobre o recém-nascido ainda nada se sabe. Durante os próximos dias irá havendo (certamente muitíssimas) notícias.
36 comentários:
Anónimo
disse...
Gosto imenso de alegorias. Esperemos então notícias sobte o recem-nascido, embora nesta coisa de partos as coisa nem sempre corram bem, estou a lembrar-me dos que nascem com o corão umbilical à volta do pecoço, outros até com forceps e outros só com cesariana.
Temos que esperar pelas noticias, que concordo serão abundantes. Intriga-me se às tantasse o pai reclamante seja mais do um ou que alguém se recuse a rechonhecer o próprio flho. Coisas dos nossos dias..
Venho deixar um abreijo pela tua visita ao meu canto. A montanha pariu,do recém-nascido quero notícias. Entretanto, deixo mais um abreijo. Ah, a mãe é linda. Se o filho lhe sair....
Ai Samuel que eu nem estou em mim!!! Burra, burra, burra!!! Não sei se é da idade, se da hora matinal, mas eu até estou bem acordada!!! Li e pensei (juro!)-mas quem nasceu?! Olha só uns segundos depois é que percebi!!! Nem estou em mim...acho melhor que reconsideres se me abres a porta! Depois da noite de ontem (algumas coisas até foram engraçadas!)estou preparada para assistir às notícias...beijinhos à vovó Maria (continuará a ser minha amiga?) para ti, a ver se me redimo,muitos abreijos
Com os médicos que lhe assistiram ao nascer era limpinho. (parto sem dor) Porém a diarreia mental que lhe vinha associada invadiu Portugal e todos torcem o nariz.
Talvez dada a ansiedade que antecede os partos, mesmo aqueles que são "destes", em vez de ancião escrevi ansião (como me chamaram, didacticamente, a atenção). Assim me corrijo e digo que o tal padrinho de bochechas é um ancião que fica muito ansioso quando vê determinada força política a ter muita... natalidade.
Bom Samuel, óptimo Samuel. A isto é que usava chamar-se "estilo", no tempo da minha - creio que era minha - juventude. Elegância até ao fim, filhinos... A minha saudosa mãezinha nestas coisas costumava ser um pouco mais gráfica (era galega de Cambados, costela de Don Ramón Maria del Valle Inclán) dizia ela quando íamos à casa de banho e nos esquecíamos de puxar o 'clismo: " Então, então? Eu bem sei que não há filho que cheire mal ao pai. Mas de nós tende piedade!" Ah, do ce "nai". E estes "ex"? estes "poietes"? estes nhónhós de estreivaria? Será que não têm pituitária?
A montanha pariu um rato e mais não digo. Estejamos com os nossos sentidos bem atentos, porque vamos ainda ter muitas novidades deste rato de capoeira...
Que fique claro que eu considero muitas daquelas pessoas presentes no Trindade muito mais interessantes que as circunstâncias... Exemplo, não consigo "zangar-me" definitivamente nem sequer muito com O Manuel Alegre, sabendo que na próxima oportunidade estarei (emocionado) cantando versos seus, de cantigas que ajudaram a mudar a minha vida. O mesmo, embora noutra escala, se poderia certamente dizer de alguns dos outros participantes. A única razão que me faz publicar uma "graça" sobre o evento, é exactamente o ar de "Montanha" que artificialmente a coisa assumiu, quando toda a gente sabia à partida que dali não sairia nada de concreto... O papel da televisão foi particularmente ridículo, com os vários directos, atropelos pelas coxias do teatro "com licença, com licença, desculpe" para falar com este e aquele, mais os analistas, sem nada para analizar, mas mesmo assim, analizando. Acredito que no essencial, uma grande, grande parte dos presentes, esteve ali sinceramente e não por busca de protagonismo ou interesses pessoais. A divisão das várias "sensibilidades" dos que se afirmam como esquerda, não é de facto uma coisa boa, mas a vida tem vindo a mostrar que há sempre alturas em que, na falta de "união" ou "fusão", mesmo a simples "soma" pode ser muito importante. Assim se possa manter e defender a diferença, mas de uma forma nem indiscutível, nem insanável.
Ena que "comentário" comprido!... Também aqui a montanha pariu um... vá lá... hamster.
...mas que adorava saber em quantas cabeças e de que organizadores, "habita" a intenção objectiva de com "grandes realizações" deste tipo tentar anular o que consideram a ameaça do avanço comunista, lá isso gostava.
Amigo Gostava de saber porquê estás a ser politicamente correcto com quem não merece, sabes tão bem como eu que tudo aquilo tem uma segunda intenção, eles sabem melhor que ninguém que ao fazerem aquilo , a comunicação social fará o resto por eles, e isto é intensional, eles têm todo o direito de fazer o que fizeram, mas nós tambem temos o direito, de ajuízar, das intençóes com que o fizeram. Já desabafei, e admito ser eu o politicamente incorreto. abraço
Que eu acho o que achas, disse-o no meu comentário anterior. O que me intriga é esse "eles" e a minha dúvida, se calhar apenas ingénua vontade, de que não sejam todos, a premeditar um alarido daqueles, apenas para travar o crescimento do PCP. Que é verdade, em algumas daquelas cabeças, não duvido. Do que não duvido também é que não será com um teatro cheio, mesmo contando com os bons serviços da comunicação social, que conseguirão mascarar a realidade, nomeadamente a "realidade" com que vão apanhar em cheio no próximo dia 5! Fui suficientemente "correcto" para o teu gosto, companheiro José Manangão, homem dos versos e da luta? :)))
Houve em que tempos a ala esquerda do PS vivia dentro da mãozinha...hoje floriu para habitar dentro do Berloque do PS! rssssss...é a vida! Apenas me intriga é a preocupação das esquerdas com o eventual crescimento do PC...que cresçam e apareçam...esse é o meu maior desejo!
Houve tempos que a ala esquerda do PS vivia dentro da mãozinha...hoje floriu para habitar dentro do Berloque do PS! rssssss...é a vida! Apenas me intriga é a preocupação das esquerdas com o eventual crescimento do PC...que cresçam e apareçam...esse é o meu maior desejo!
Ó meu amigos e, antes de todos meu amigo Samuel, como eu me senti solidário com tudo o que li! Tens, Samuel, a sorte - por enquanto... - de não te estarem a aparecer "virus" anónimos como me visitam com frequência. Gente com dúvidas, gente como tu e nós e eu? Venha ela. Em qualquer espaço é bem-vinda! Quantos não estiveram no Trindade cheios de boa fé, sinceramente de esquerda - no que ela tem de solidariedade e sentido humano -, mas com um preconceito anti-comunista alimentado a biberon, cerveja, whisky... e muita, carradas, montanhas, séculos de desinformação? Decerto alguns... a receber uma ração reforçada! Quantos não foram ao Trindade e de lá sairam - porque assim foram meticulosamente "informados" - a pensar "que pena os comunistas não terem vindo... aqueles gajos são mesmo sectários... e eu que estava a gostar das posições deles!" E mais e mais e mais... pormenores. A cada cavadela, minhoca. Adaptando a expressão que foi aplicada à economia - "é a economia, estúpido!" - para meu uso me costumo dizer: "é a luta de classes, estúpido!" E é que é mesmo!
Já agora, Samuel,apenas uma nota sobre uma coisa que escreveste, bem lá de dentro (ou eu assim li). Nunca me "zanguei" com ninguém que tenha mudado e deixado de estar nas trincheiras que nos eram comuns (de traições não falo), mas já houve quem se "zangasse" comigo (e pior, muito pior... para além de queda das aspas) por eu continuar nas trincheiras que também tinham sido suas.
Obrigado pelos comentários!!! Vêm ao encontro do que penso... Quanto às "zangas", todos nós temos uma Zita Seabra, que abominamos, aquele outro que se afastou mas de quem seremos amigos sempre e os tais outros... os que não nos perdoam o facto de mantermos uma posição que invejam, mas que por interesse ou qualquer outra razão, decidiram abandonar.
Pelos vistos quando houver no Trindade algo digno de ser presenciado tenho de levar desinfectante para mim e para a companheira (e para a filhota, às vezes). "Feliz" o trabalhador que tem de deitar-se às 21H30, como eu.
... eu já fui alegre, já cantei o povo... As pseudo-lutas intestinas levadas á cena num palco privado, por uma companhia de saltimbancos politicos, com um efeito cénico mediaticamente apetitoso e politicamente conveniente é, no mínimo um espectáculo triste. Má peça, maus actores e figurantes ( e figurões), mau texto. Quanto ao protagonista, continua exilado, da realidade politica. Ás vezes, acorda da letargia a que, cómodamente, se confinou e ensaia uns gestos de rebeldia que guardou de memória. Noutros tempos. Noutros lugares. Melhor que continuasse a hibernar. O senhor engenheiro esfrega as mãos de contente com estes meninos de coro. E a mim, só me ocorre a primeira a vez que fui ao Trindade, ver heróis a sério, de carne e osso; Valentina Tereshkova, ainda hoje me comovo.
Não tenho quaisquer dúvidas sobre o Manuel Alegre e as suas intenções - embora admita que, sob o ponto de vista da psiquiatria, ele possa constituir um caso interessante: viver comodamente à sombra de uma poesia revolucionária e inspiradora, estar ao lado das políticas mais reaccionárias feitas neste país nas últimas décadas e aparcer desavergonhadamente neste papel hipócrita de pseudo-esquerda-do-PS. Mas, enfim, talvez alguém um dia descubra que o autor da obra poética não era ele e nos resolva o enigma! De qualquer modo, acredito que cantar MA e detestá-lo ao mesmo tempo te possa ser difícil. As intenções são claras e já foram ditas, aqui e alhures. O MA aparece sempre que o PS precisa - agora para afastar gente do PCP em crescimento, há dois anos para garantir a vitória ao amigo Cavaco simulando uma divisão na esquerda, e por aí fora. O alvo fundamental será sempre a mudança de políticas e a verdadeira viragem à esquerda. Admito que, como dizes e como diz o Sérgio Ribeiro, houvesse ali gente enganada. Mas, entre organizadores conscientes do que estavam a fazer e gente que quer conversa com tudo menos com os comunistas, também havia ali muita porcaria, ó Samuel. Ainda assim, o Trindade cheio não é o Rossio cheio... Um abraço
É um rato destinado a morrer daqui por uns tempos. Assim que o PS voltar a ter controlo sobre o eleitorado, coisa que espero sinceramente que não aconteça nunca mais. Mas este povo às vezes é um bocado masoquista...
Claro que tens razão Samuel. E claro que eu exagerei. O Manel é do meu tempo de Coimbra, embora dois ou três anos (o que não é nada...) mais velho. Trabalhei com ele (ainda "bicho" do liceu) na revista "Briosa", andámos ambos no CITAC (ele passou-se depois para o TEUC, já então...) e entrámos para a tropa juntos (Agosto de 61). Partilhámos, embora sem intimidade, alguma subversão. Um dos meus maiores amigos foi o Manel Ortigão de quem ele fala naquele "Porque tu me disseste quem me dera em Maio..." ... Talvez por isso certas coisas me doam mais, talvez eu tenha perdido a ingenuidade embora não os princípios, talvez eu esteja demasiado velho, seja um pouco doente e tenha um fundo mau. Mas a tua lição assenta-me. Mas temos que reconhecer que havia lá ums gajos que santo Deus!, como aquele que andava por ali a vaguear, à espera que a TV lhe fizeste perguntas. E desculpa lá este rato. Mais um.
Voltei! Obrigada pela visita e pela força. Todo este processo criativo é óptimo! Descobrem-se talentos escondidos a partir de uma curta "alegoria"... Vou ter de reflectir maduramente acerca do nome do bebé. Quero encontrar um que lhe assente na perfeição.
No entanto, julgo que é necessário ter em conta que a crise do sistema capitalista gera conflitos no interior do sistema, provávelmente isto pode ser reflexo desse facto!
Iac, odeio ratos:))) Obrigada pelos comentários no meu blog. É sempre o prazer recebê-lo. E até tive um comentário da Vóvó. Começo a sentir-me uma privilegiada... Beijinhos e veludinhos azuis para os dois.
Voltei aqui para ver a montanha. Deliciei-me com todos estes comentários.... E neste preciso momento estou a ouvir (outra vez) o expresso da meia noite, onde falam (ainda) do recém-nascido... A seguir vou tomar sais de fruto, porque este estômago não aguenta tanto...
36 comentários:
Gosto imenso de alegorias.
Esperemos então notícias sobte o recem-nascido, embora nesta coisa de partos as coisa nem sempre corram bem, estou a lembrar-me dos que nascem com o corão umbilical à volta do pecoço, outros até com forceps e outros só com cesariana.
Temos que esperar pelas noticias, que concordo serão abundantes.
Intriga-me se às tantasse o pai reclamante seja mais do um ou que alguém se recuse a rechonhecer o próprio flho. Coisas dos nossos dias..
Se tivesse parido gémeos era muito mais giro....
:)))
Eles "andem" a dar notícias por aí...
Abreijo
Já tem padrinho. É um ansião de bochechas, e o recém-nascido chamar-se-á Mouse.
Samuel
Venho deixar um abreijo pela tua visita ao meu canto. A montanha pariu,do recém-nascido quero notícias.
Entretanto, deixo mais um abreijo. Ah, a mãe é linda. Se o filho lhe sair....
Ai Samuel que eu nem estou em mim!!! Burra, burra, burra!!!
Não sei se é da idade, se da hora matinal, mas eu até estou bem acordada!!!
Li e pensei (juro!)-mas quem nasceu?! Olha só uns segundos depois é que percebi!!!
Nem estou em mim...acho melhor que reconsideres se me abres a porta! Depois da noite de ontem (algumas coisas até foram engraçadas!)estou preparada para assistir às notícias...beijinhos à vovó Maria (continuará a ser minha amiga?) para ti, a ver se me redimo,muitos
abreijos
;'o)
..
@-,-'-
para a montanha-mãe
e a nascida cria
Acabo de saber que o rec�m-nascido, j� foi convidado para ir hoje, fazer umas gracinhas (c�cos) na casa da tia Judite.
Com os médicos que lhe assistiram ao nascer era limpinho. (parto sem dor)
Porém a diarreia mental que lhe vinha associada invadiu Portugal e todos torcem o nariz.
Fazendo parelha ali com o Zambujal ( e porque não??), eu diria até que o tal recém-nascido se chamará
Mickey Mouse!
Talvez dada a ansiedade que antecede os partos, mesmo aqueles que são "destes", em vez de ancião escrevi ansião (como me chamaram, didacticamente, a atenção). Assim me corrijo e digo que o tal padrinho de bochechas é um ancião que fica muito ansioso quando vê determinada força política a ter muita... natalidade.
Bom Samuel, óptimo Samuel. A isto é que usava chamar-se "estilo", no tempo da minha - creio que era minha - juventude. Elegância até ao fim, filhinos...
A minha saudosa mãezinha nestas coisas costumava ser um pouco mais gráfica (era galega de Cambados, costela de Don Ramón Maria del Valle Inclán) dizia ela quando íamos à casa de banho e nos esquecíamos de puxar o 'clismo: " Então, então? Eu bem sei que não há filho que cheire mal ao pai. Mas de nós tende piedade!" Ah, do ce "nai".
E estes "ex"? estes "poietes"? estes nhónhós de estreivaria? Será que não têm pituitária?
Até às Vitórias, Sempre!
Luis Nogueira
A montanha pariu um rato e mais não digo. Estejamos com os nossos sentidos bem atentos, porque vamos ainda ter muitas novidades deste rato de capoeira...
rsss,será....Berloque de Esquerda do PS.
Olha a Bola Manel!!!
Que fique claro que eu considero muitas daquelas pessoas presentes no Trindade muito mais interessantes que as circunstâncias...
Exemplo, não consigo "zangar-me" definitivamente nem sequer muito com O Manuel Alegre, sabendo que na próxima oportunidade estarei (emocionado) cantando versos seus, de cantigas que ajudaram a mudar a minha vida.
O mesmo, embora noutra escala, se poderia certamente dizer de alguns dos outros participantes.
A única razão que me faz publicar uma "graça" sobre o evento, é exactamente o ar de "Montanha" que artificialmente a coisa assumiu, quando toda a gente sabia à partida que dali não sairia nada de concreto...
O papel da televisão foi particularmente ridículo, com os vários directos, atropelos pelas coxias do teatro "com licença, com licença, desculpe" para falar com este e aquele, mais os analistas, sem nada para analizar, mas mesmo assim, analizando.
Acredito que no essencial, uma grande, grande parte dos presentes, esteve ali sinceramente e não por busca de protagonismo ou interesses pessoais.
A divisão das várias "sensibilidades" dos que se afirmam como esquerda, não é de facto uma coisa boa, mas a vida tem vindo a mostrar que há sempre alturas em que, na falta de "união" ou "fusão", mesmo a simples "soma" pode ser muito importante.
Assim se possa manter e defender a diferença, mas de uma forma nem indiscutível, nem insanável.
Ena que "comentário" comprido!...
Também aqui a montanha pariu um... vá lá... hamster.
Abreijos colectivos
Desconfio que o recém-nascido não irá muito longe, tadinho.
É que é tudo tão mal concebidinho....Quem nasce toto...
Beijos
...mas que adorava saber em quantas cabeças e de que organizadores, "habita" a intenção objectiva de com "grandes realizações" deste tipo tentar anular o que consideram a ameaça do avanço comunista, lá isso gostava.
Fica pelo menos o mérito do embaraço causado no bando cor-de-rosa...
Xi Grande
Amigo
Gostava de saber porquê estás a ser politicamente correcto com quem não merece, sabes tão bem como eu que tudo aquilo tem uma segunda intenção, eles sabem melhor que ninguém que ao fazerem aquilo , a comunicação social fará o resto por eles, e isto é intensional, eles têm todo o direito de fazer o que fizeram, mas nós tambem temos o direito, de ajuízar, das intençóes com que o fizeram.
Já desabafei, e admito ser eu o politicamente incorreto.
abraço
Manangão
Que eu acho o que achas, disse-o no meu comentário anterior.
O que me intriga é esse "eles" e a minha dúvida, se calhar apenas ingénua vontade, de que não sejam todos, a premeditar um alarido daqueles, apenas para travar o crescimento do PCP. Que é verdade, em algumas daquelas cabeças, não duvido. Do que não duvido também é que não será com um teatro cheio, mesmo contando com os bons serviços da comunicação social, que conseguirão mascarar a realidade, nomeadamente a "realidade" com que vão apanhar em cheio no próximo dia 5!
Fui suficientemente "correcto" para o teu gosto, companheiro José Manangão, homem dos versos e da luta? :)))
Grande abraço
Magnífico relatório clínico.
Agora, resta-nos aguardar novas do recém-nascido que talvez cheguem ou talvez não: nestas coisas nunca se sabe...
Vai lá vai,até a barraca abana!!!
Houve em que tempos a ala esquerda do PS vivia dentro da mãozinha...hoje floriu para habitar dentro do Berloque do PS!
rssssss...é a vida!
Apenas me intriga é a preocupação das esquerdas com o eventual crescimento do PC...que cresçam e apareçam...esse é o meu maior desejo!
Vai lá vai,até a barraca abana!!!
Houve tempos que a ala esquerda do PS vivia dentro da mãozinha...hoje floriu para habitar dentro do Berloque do PS!
rssssss...é a vida!
Apenas me intriga é a preocupação das esquerdas com o eventual crescimento do PC...que cresçam e apareçam...esse é o meu maior desejo!
Ó meu amigos e, antes de todos meu amigo Samuel, como eu me senti solidário com tudo o que li!
Tens, Samuel, a sorte - por enquanto... - de não te estarem a aparecer "virus" anónimos como me visitam com frequência. Gente com dúvidas, gente como tu e nós e eu? Venha ela. Em qualquer espaço é bem-vinda!
Quantos não estiveram no Trindade cheios de boa fé, sinceramente de esquerda - no que ela tem de solidariedade e sentido humano -, mas com um preconceito anti-comunista alimentado a biberon, cerveja, whisky... e muita, carradas, montanhas, séculos de desinformação? Decerto alguns... a receber uma ração reforçada! Quantos não foram ao Trindade e de lá sairam - porque assim foram meticulosamente "informados" - a pensar "que pena os comunistas não terem vindo... aqueles gajos são mesmo sectários... e eu que estava a gostar das posições deles!"
E mais e mais e mais... pormenores. A cada cavadela, minhoca.
Adaptando a expressão que foi aplicada à economia - "é a economia, estúpido!" - para meu uso me costumo dizer: "é a luta de classes, estúpido!"
E é que é mesmo!
Já agora, Samuel,apenas uma nota sobre uma coisa que escreveste, bem lá de dentro (ou eu assim li).
Nunca me "zanguei" com ninguém que tenha mudado e deixado de estar nas trincheiras que nos eram comuns (de traições não falo), mas já houve quem se "zangasse" comigo (e pior, muito pior... para além de queda das aspas) por eu continuar nas trincheiras que também tinham sido suas.
Sérgio
Obrigado pelos comentários!!!
Vêm ao encontro do que penso...
Quanto às "zangas", todos nós temos uma Zita Seabra, que abominamos, aquele outro que se afastou mas de quem seremos amigos sempre e os tais outros... os que não nos perdoam o facto de mantermos uma posição que invejam, mas que por interesse ou qualquer outra razão, decidiram abandonar.
Grande abraço
Pelos vistos quando houver no Trindade algo digno de ser presenciado tenho de levar desinfectante para mim e para a companheira (e para a filhota, às vezes). "Feliz" o trabalhador que tem de deitar-se às 21H30, como eu.
... eu já fui alegre, já cantei o povo...
As pseudo-lutas intestinas levadas á cena num palco privado, por uma companhia de saltimbancos politicos, com um efeito cénico mediaticamente apetitoso e politicamente conveniente é, no mínimo um espectáculo triste. Má peça, maus actores e figurantes ( e figurões), mau texto. Quanto ao protagonista, continua exilado, da realidade politica. Ás vezes, acorda da letargia a que, cómodamente, se confinou e ensaia uns gestos de rebeldia que guardou de memória. Noutros tempos. Noutros lugares. Melhor que continuasse a hibernar. O senhor engenheiro esfrega as mãos de contente com estes meninos de coro. E a mim, só me ocorre a primeira a vez que fui ao Trindade, ver heróis a sério, de carne e osso; Valentina Tereshkova, ainda hoje me comovo.
Não tenho quaisquer dúvidas sobre o Manuel Alegre e as suas intenções - embora admita que, sob o ponto de vista da psiquiatria, ele possa constituir um caso interessante: viver comodamente à sombra de uma poesia revolucionária e inspiradora, estar ao lado das políticas mais reaccionárias feitas neste país nas últimas décadas e aparcer desavergonhadamente neste papel hipócrita de pseudo-esquerda-do-PS. Mas, enfim, talvez alguém um dia descubra que o autor da obra poética não era ele e nos resolva o enigma!
De qualquer modo, acredito que cantar MA e detestá-lo ao mesmo tempo te possa ser difícil.
As intenções são claras e já foram ditas, aqui e alhures. O MA aparece sempre que o PS precisa - agora para afastar gente do PCP em crescimento, há dois anos para garantir a vitória ao amigo Cavaco simulando uma divisão na esquerda, e por aí fora. O alvo fundamental será sempre a mudança de políticas e a verdadeira viragem à esquerda.
Admito que, como dizes e como diz o Sérgio Ribeiro, houvesse ali gente enganada. Mas, entre organizadores conscientes do que estavam a fazer e gente que quer conversa com tudo menos com os comunistas, também havia ali muita porcaria, ó Samuel.
Ainda assim, o Trindade cheio não é o Rossio cheio...
Um abraço
Um post simplesmente delicioso!
Com um humor mais que refinado.
É um rato destinado a morrer daqui por uns tempos. Assim que o PS voltar a ter controlo sobre o eleitorado, coisa que espero sinceramente que não aconteça nunca mais. Mas este povo às vezes é um bocado masoquista...
Beijinho
Claro que tens razão Samuel. E claro que eu exagerei. O Manel é do meu tempo de Coimbra, embora dois ou três anos (o que não é nada...) mais velho. Trabalhei com ele (ainda "bicho" do liceu) na revista "Briosa", andámos ambos no CITAC (ele passou-se depois para o TEUC, já então...) e entrámos para a tropa juntos (Agosto de 61). Partilhámos, embora sem intimidade, alguma subversão. Um dos meus maiores amigos foi o Manel Ortigão de quem ele fala naquele "Porque tu me disseste quem me dera em Maio..."
... Talvez por isso certas coisas me doam mais, talvez eu tenha perdido a ingenuidade embora não os princípios, talvez eu esteja demasiado velho, seja um pouco doente e tenha um fundo mau.
Mas a tua lição assenta-me.
Mas temos que reconhecer que havia lá ums gajos que santo Deus!, como aquele que andava por ali a vaguear, à espera que a TV lhe fizeste perguntas.
E desculpa lá este rato. Mais um.
Luis Nogueira
Voltei!
Obrigada pela visita e pela força.
Todo este processo criativo é óptimo! Descobrem-se talentos escondidos a partir de uma curta "alegoria"...
Vou ter de reflectir maduramente acerca do nome do bebé. Quero encontrar um que lhe assente na perfeição.
Um abraço,
Está tudo louco: as montanhas não parem!
Um abraço bem parido
No entanto, julgo que é necessário ter em conta que a crise do sistema capitalista gera conflitos no interior do sistema, provávelmente isto pode ser reflexo desse facto!
Iac, odeio ratos:)))
Obrigada pelos comentários no meu blog.
É sempre o prazer recebê-lo.
E até tive um comentário da Vóvó.
Começo a sentir-me uma privilegiada...
Beijinhos e veludinhos azuis para os dois.
Voltei aqui para ver a montanha.
Deliciei-me com todos estes comentários....
E neste preciso momento estou a ouvir (outra vez) o expresso da meia noite, onde falam (ainda) do recém-nascido...
A seguir vou tomar sais de fruto, porque este estômago não aguenta tanto...
Abreijos
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