Há muitos anos, princípio dos anos oitenta, os artistas portugueses mais “comercializáveis” e que estavam no pico da fama, cobravam de cachet, com músicos, aparelhagem de som e tudo, 100, 120, 140 contos, no máximo... e todos os outros achávamos aquilo uma quantia astronómica. O cachet mínimo (o mais praticado) na nossa “Cooperativa Cantar Abril”, era de dois contos e quinhentos. Por essa altura, andava eu a incubar o sonho de criar um espaço que pudesse ser uma sala de ensaios colectiva, um pequeno estúdio de gravação, local de convívio, etc. Fui apreçar um lugar (muito bom e grande) que estava para alugar na rua da Beneficência, em Lisboa.
“500 contos por mês”, informou o homem que tomava conta daquilo.
“Conhece algum negócio honesto que permita ganhar o suficiente para pagar uma renda de 500 contos por mês?”, perguntei eu.
“Para ser sincero, não!”, respondeu ele e riu-se muito.
Uns tempos mais tarde passei por lá e vi que já tinha sido alugada. Ostentava na parede uma grande placa com o nome de um conhecidíssimo laboratório farmacêutico estrangeiro. Foi a minha vez de também rir muito.
Assim sendo, é extraordinário que alguém ainda se admire com o desenvolvimento que está a ter a
mega fraude da “pandemia” da Gripe A, espantosa criação de mentes doentias, pelo menos quanto à sua dimensão, mentes doentias encabeçadas pelo criminoso de guerra Rumsfeld, que conseguiram, como sempre conseguem, espalhar milhões de notícias alarmantes, em jornais e televisões de todo o mundo, apoiadas em “certezas científicas” devidamente compradas a peso de ouro.
Há uns meses, quem questionasse minimamente, não a existência da Gripe A, pois isso seria idiota, mas sim a dimensão do pânico propositadamente instalado na sociedade, era apelidado de tudo e mais alguma coisa...
Agora estou à espera de que aqueles que nos ameaçaram com 71 milhões de mortos, comecem a vir, um a um, tal como fez o ridículo Durão Barroso, que depois de dizer que tinha visto as provas da existência de arma de destruição massiva no Iraque, teve que confessar que foi enganado... logo, a culpa não foi dele... comecem a vir, como dizia, apresentar as suas esfarrapadas desculpas.
Com iremos ver, certamente, o facto de vários governos mundiais terem desviado para a compra de vacinas, na sua esmagadora maioria, inúteis, tantos milhares de milhões de euros que renderam aos laboratórios lucros de
mais de cinco mil milhões, também não vai ser culpa de ninguém.
Infelizmente, tal como já antes aconteceu com as “Vacas Loucas” ou a “Gripe das Aves” e agora com a “Gripe A”, na próxima vez que os criminosos que estão à frente do marketing dos laboratórios inventarem outra “pandemia”, os governos e os povos serão novamente espoliados, pois nenhum país se pode dar ao luxo de não alinhar na onda de histeria e pânico. Algum dia, pode ser verdade!...