Como apreciação ao facto de mais uma vez, milhares e milhares de professores terem enchido as ruas, desta vez, num Sábado escaldante que convidava a uma tarde amorfa, na praia, para lhe dizerem alto e bom som o que pensam das suas políticas pedestres para o ensino, o lamentável presidente do conselho que nos tocou em azar, apenas conseguiu produzir umas declarações, algo entre o patético e o ameaçador, afirmando ter visto entre os manifestantes alguns dirigentes político-partidários, regougando mais umas baboseiras sobre "intrumentalização" e "caras destapadas".
Não sabe ou não quer saber a execrável criatura, que o facto de estarem, se for sinceramente, solidários com a luta dos professores, só valoriza esses dirigentes políticos.
Não sabe ou não quer saber o inútil, que o facto de se lutar por causas que muitas vezes ultrapassam em muito o problema pessoal do chequezinho ao fim do mês, eleva o ser humano e, neste caso, os professores, a patamares de dignidade que ele nunca conheceu e não sabe, por isso, distinguir do preço dos seus fatinhos feitos por medida.
Não sabe ou não quer saber a imprestável figurinha histórica, que o título de militante por uma causa, vale milhares de vezes o seu título de “6º mais elegante e bem vestido”.
O seu parceiro de campanha “ibero-socialista”, Zapatero, está envolvido numa feia polémica, por utilizar o avião Falcon do Estado Espanhol para se deslocar a comícios do PSOE (e um do PS, aqui em Portugal). Há já quem queira ver José Sócrates igualmente envolvido nessa polémica pela utilização do Falcon espanhol.
Polémica inútil! Sócrates já só voa de abutre!