domingo, 8 de maio de 2011

Canção do convés – O que eu vejo é a barca bela...


“Quem tem medo que se cale
Quem tem coragem que cante
Que em terras de Portugal
Não há nada que me espante”

Isto vai começar a tornar-se um hábito. Sempre que não houver na “net” (ou que havendo eu não goste) vídeos com as músicas que quero aqui partilhar... aí vou eu! Socorro-me dos escassos meios técnicos disponíveis e da mais que rudimentar competência para fazer os ditos vídeos... e faço-os. A dar-se o caso, como hoje, de ser uma música minha, então é mais do que certo que terei que pôr mãos à obra.
Esta “Canção do convés” pertence a um CD com o título genérico de “Pelo sonho é que fomos”, mas que nunca viu a luz das lojas de discos, por razões que só “os mercados” entendem. Devia ter "acontecido" na "Expo 98". Na minha opinião era (e é) um belo disco, musicalmente “vestido” de forma irrepreensível pelo grande pianista e orquestrador Pedro Duarte e pelos seus músicos habituais. A autoria das músicas foi dividida por vários parceiros de cantigas, a saber, Carlos Mendes, Paco Bandeira, Nuno Nazareth Fernandes, Fernando Tordo, Vitorino, Jorge Palma, José Mário Branco e eu próprio. Todas as palavras foram escritas pelo poeta Joaquim Pessoa. O disco é inteiramente dedicado ao tema dos descobrimentos portugueses.
Esta canção é cantada, por ordem de “entrada em cena”, por mim, pelo Manuel Freire, Carlos Mendes e Paco Bandeira. No refrão, cantamos todos ao molho no convés desta embarcação, que não chegou a bom porto... mas que merecia ter chegado.


Bom domingo!




“Canção do convés” – Samuel, M. Freire, C. Mendes, P. Bandeira
(Joaquim Pessoa / Samuel)



12 comentários:

Anónimo disse...

Sim, Samuel, não se percebe por que razão isto não está publicado. Têm-no uns quantos tipos cheios de sorte como eu, mas levei tempo a compreender essa coisa de não estar publicado.
Um abraço.
Daniel

Isabel Preto disse...

Muito actual...volta a adequar-se à nossa situação.
Gostei.

Graciete Rietsch disse...

Lindo poema, óptimas interpretações,composição musical também muito boa. Video bonito e bem representativo.
Mas, oh! Mar Português a quem pertences tu agora?

Um beijo.

trepadeira disse...

Pois merecia,vamos continuar a remar.

Um abraço,
mário

lino disse...

Uma bela canção!
Abraço

Anónimo disse...

Eu continuo a braços com um grande inigma: porque não foi conhecido do público?

Acho que acabo de descobrir a resposta: a música do Zé Cabra e do Quim Barreiros é de muito melhor qualidade e "abafou" este disco. Só pode ser por isso, não consigo ver qualquer outra razão.

Agora, apetece-me dizer como a Mafalda do Quino: "parem o mundo que eu quero descer". Como não é possível, também vou continuar a remar.

Campaniça

svasconcelos disse...

Bonita partilha, obrigada.:)

Fernando Samuel disse...

Como não tenho som... acabei por ficar a ganhar: peguei no CD (que alguém me ofereceu aqui há tempos) e acabei por ouvir tudo: desde a Gaivota Portuguesa, a Canção do Convés, etc, etc, até a Pelo Sonho é que Fomos...

Um abraço.

Maria disse...

Belíssimo tema e muito oportuno.
O vídeo não revela a sua "rudimentar competência"; ao contrário, apresenta-se bem ilustrado e com excelente som, considerando os escassos meios técnicos que refere.
Gostaria que um dia destes fizesse um vídeo da canção "Que ninguém te dê nome". Se bem me recordo, a letra de Manuel Branco, muito bem musicada e interpretada por si, foi considerada o Melhor Poema do Festival da Canção de 1980. Será possível dar-me esse gosto que, acredito, será o de muitos?
Fico à espera.
Bom domingo!

Maria Pereira

do Zambujal (que é onde estou agora) disse...

Obrigado pelos votos de bom domingo e pelo contributo que para ele deste.

Um grande abraço

unpublished men disse...

não me lembro onde foi, mas já ouvi isto. e gosto, claro. já que não foi publicado há que po-lo à disposição de borla para download...
abraço anónimo.

Pata Negra disse...

Bom trabalho! Isto não são ervas, são árvores! Quando vingam, perduram!
Um abraço e viva o mar