quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Obama – "Drones", a arma dos cobardes


A utilização de drones, aviões não tripulados, em ataques contra seres humanos, é a cereja em cima do bolo da cobardia de dirigentes capazes de, na segurança dos seus gabinetes e a milhares de quilómetros da acção, darem ordem aos seus “valorosos” generais e técnicos militares para, igualmente em total segurança e por detrás dos seus computadores, lançarem os ditos drones com a missão de assassinar a sangue frio milhares de pessoas.
Fazem-no, sempre com a desculpa esfarrapada de que os ataques se destinam a eliminar, “cirurgicamente”, este ou aquele líder “terrorista” determinado... facto que nunca se verifica. Mesmo quando o tal líder “terrorista” é atingido, há sempre dezenas, quando não mesmo centenas de inocentes sacrificados por esta nova forma liminarmente criminosa e cobarde de fazer a guerra.
Embora pelas razões erradas, isto é, para embaraçarem Obama na sua anunciada intenção de controlar o uso de armas de guerra dentro do território dos EUA, uso que tem tido os resultados dramáticos que se conhecem... os fanáticos de extrema direita daquele país, aliados aos seus financiadores, os negociantes de armamentos, resolveram “denunciar” os assassínios promovidos pelo inefável “nobel da paz”. Os ataques ao presidente são muitos... como neste texto que faz um balanço entre as centenas de ataques autorizados por Obama (apenas no Paquistão) e as mortes que originaram, texto de que destaco uma pequena passagem, com a tradução possível.
«Do número total de pessoas mortas pelos ataques com “drones” (entre 1900 e 3300), menos de 3 por cento (51) eram “líderes militantes”. Mais... apenas 30 desses “líderes” eram membros da al Qaeda».

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Porquê ? Querem mais!! Ou é fita para fingirem que são bonzinhos?Ou até combinação?
As hipóteses são muitas mas a realidade é que eles todos são todos assassinos!!!!!

Um beijo.

Antuã disse...


A classe dirigente norte-americana é toda assassina. Mas um dia até o povo dos USA se libertará das garras que o amarra.

Olinda disse...


Tanta barbaridade em nome da liberdade...dos mercados.

Um abraco