domingo, 1 de dezembro de 2013

Paulo Branco, Woody Allen... e “cenas” típicas de “tugas”


Paulo Branco acerta umas... e erra, com estrondo, outras. Esta sua recente ideia, ao acreditar que os habituais admiradores de João César Monteiro achariam graça ao facto de ter como protagonista numa homenagem ao falecido realizador, um membro de um governo que saca o revólver quando lhe falam em cultura e que abomina tudo o que César Monteiro e o seu cinema representavam e representam... é um triste exemplo disso mesmo.
Paulo branco tentou ser actor de cinema. Desistiu. A ver por um pequeno excerto de um filme luso-francês que passava, um dia destes, no canal de televisão franco-alemão “ARTE”... ainda bem que tomou essa decisão. Resolveu passar a lidar com os dinheiros que estão por detrás dos filmes, a conseguir financiamentos, contratar realizadores, argumentistas, actrizes e actores, equipas técnicas, promotores, adquirir salas para exibição... e fez muito bem, pois é bom nisso!
Woody Allen... é Woody Allen!!! Sessenta anos de carreira, sendo a esmagadora maioria como realizador de filmes merecedores de vários óscares e que ficarão na História do cinema mundial. Para além dos livros...
Por qualquer razão que não captei, Paulo Branco decidiu dar um ar de “tuga” declarando de forma vistosa que “os filmes de Woody Allen são panfletos turísticos”. Tudo leva a crer que Paulo Branco resolveu terraplanar uma carreira de autor que começou no ano em que ele nasceu, dado que em 1950 já Woody Allen escrevia colunas em jornais, resolvendo afunilar a sua “crítica”, aludindo aos filmes que, mais recentemente, Allen realizou em cidades fora dos EUA, ou pela sua insistência “histórica” em filmar Nova Iorque.
Para “justificar” esta apreciação extemporânea pode ter acontecido uma de duas coisas:
1. Woody Allen deu uma nega ao produtor Paulo Branco para realizar... ou fazer qualquer coisa em Lisboa.
2. Paulo Branco decidiu fazer exercício físico e o seu personal trainer aconselhou-o a, sempre que possível... pôr-se “em bicos de pés”!

7 comentários:

anarquista nos tempos livres disse...

Sejamos compreensivos, porque há horas infelizes e o “pôr-se em bicos de pés” já é um “desporto” nacional. Quanto à ideia de convidar o fulano, com ares de poia, para dizer uns textos de César Monteiro, foi, certamente, baseada num precedente; a “anibalesca” figura “recitou” uma estrofe de “Os Lusíadas” (os tais que só tinham nove Cantos), numa iniciativa integrada nas comemorações, em 2007, do Dia de Portugal (o tal que, a “ilustre” entidade “coltural” mumificada, chamou de dia da raça).
“Mais melhor bom” do que isto, seria convidar o Sousa Lara, o Santana Lopes e o asilado em Belém para, numa homenagem a José Saramago, lerem excertos de “O Evangelho segundo Jesus Cristo”.
Alberto

Graciete Rietsch disse...

Quem diz isso de Woody Allen tem que ser um cineasta frustrado. Woody Allen é um grande crítico social, com muita ironia e filmes muito bem realizados. Eu gosto muito de Woody Allen.

Um beijo.

Anónimo disse...

É que há sempre uns tipos (os mesmos de sempre…) que têm ideias muito precisas sobre os filmes que os outros devem fazer, Às vezes para não pensarem naquilo que eles próprios deviam fazer.
Explica lá isso.
.
Não explico. Estou a ser sibilino. Refiro-me aos amigos, os que têm o poder e sempre o tiveram.
.
E que te dão conselhos…
.
Pois. Só não entendo é como se pode ser simultaneamente conselheiro do dr. Santana Lopes e do sr. César Monteiro. É que não rende… nem a receptividade é a mesma.
João César Monteiro numa entrevista para o Diário de Lisboa de 20/02/1990.

Bolota disse...

Moços,

Apenas para que conste:

…Cristina Ferreira esteve em Famalicão a apresentar um desfile solidário, função pela qual exigiu cinco mil euros.

http://www.vidas.xl.pt/noticias/nacionais/detalhe/cristina_pede_cinco_mil_euros.html

Sem comentários, apenas que são estas pindéricas que nos entram pela casa dentro e que são as nossas figuras publicas

Abraços

Anónimo disse...

voce é como Paulo Branco. Tambem tentou ser cantor e, felizmente, desistiu. tentou ser honesto e, onviamente, desistiu. resta-lhe o subsidio dos falhados.

samuel disse...

Anónimo (22:28):

"...Tambem tentou ser cantor e, felizmente, desistiu…" - diz o senhor sem cara ou nome.

Quanto à honestidade… é uma opinião. Fazer o quê?!

Já quanto a ter "desistido" de ser cantor… os mais de vinte recitais que fiz entre Junho e hoje… dizem o contrário.

OK… não serão tantos como os do seu Tony Carreira, ou da sua Rute Marlene… mas tomaria muita gente armada em snob… :-) :-)

Na verdade, a sua abjecta e ridícula ignorância não alteram a realidade. Temos pena! :-) :-) :-)

Maria disse...

Ai se o ridículo matasse........

:))))))))