Apesar de muita música que já se vai tocando por aí, em concertos caríssimos, quase sempre com os mesmos “famosos” e que, de um só vez, arrasam a possibilidade da existência de centenas de projectos artísticos de pequena dimensão mas com infinitamente mais interesse cultural, arrastando igualmente no tombo quem vive desse trabalho (sim, estou a ter a ousadia de insinuar que sou um destes)… a nossa música, pelo menos a que pratico e de que gosto, começa a deixar-se contagiar pelo nosso cansaço acumulado… e vai-se instalando um mortal silêncio
4 comentários:
E no dia de ontem, "a morte saiu à rua" pelo Zeca ou por ti não seria má ideia…
Abraço
Dezembrando
sem medos contra todos os vírus
Estive várias horas, esta tarde, a acrescentar mais cantigas à minha lista de MÚSICA PORTIGUESA, daquela que vale apena. Andei, pelo Zeca, pelo Adriano, o Fausto, o Jorge Palma, o Rui Veloso, o Samuel, claro, o Zé Mário, o Sérgio, o Fanhais, o Xico Naia de quem ainda fui colega em Letras, adorei a homenagem do Pedro Barroso (fui colega dele no Maria Amália), fui ao Alentejo com o Vitorino e o Zambujo, ouvi fado, Calos do Carmo, Carminho, Camané, Ana Moura, sei lá, o Tordo, e outros de agora que acho bons a valer, como o Salvador Sobral (ai, aquele "Presságio" com a música do Júlio Resende pianista é um achado!).
É impressionabte o número de grandes músicas que se fizeram por artistas, cantores e poetas portugueses e que só passam nas rádios quando a gente sabe... E é preciso, é imperioso, como dizia o Pedro Barroso, que estas grandes músicas passem para as novas gerações.
O meu pequeno contributo é passá-las no meu blogue para quem me visitar e, claro, para eu me deliciar.
Não te esqueci, Cantigueiro. Um abraço e Saúde e... já agora trabalho, neste país de m.... que nem sabe os artistas que tem!
claves de resistência
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