quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Durão Barroso – De criminoso de guerra a vendedor de consensos



Sempre que o grande capital, sente no ar as lutas e reivindicações que aí vêm e pressente que pode ter ido longe demais no roubo e espoliação dos trabalhadores e dos estados que estão sob o seu jugo, dá ordens aos seus fiéis criados que, de momento, estejam à frente desses estados, para apelarem à “unidade de todos” como única forma de vencer as crises. Todas estas campanhas de pendor “patrioteiro” são antecedidas dos anúncios mais aterradores sobre o que de terrível acontecerá, se não nos empenharmos todos, anúncios normalmente feitos por “autoridades na matéria”, tanto nacionais, como internacionais.

Ainda há dias foi a vez destes dois. Agora, assente a poeira das ameaças de catástrofe vindas de todos os lados, foi a vez de Durão Barroso apelar a um «consenso partidário».

Para além de pensar que este patético e inútil resíduo do maoismo, arvorado em grande europeu, se tivesse um pingo de vergonha na cara nunca abriria a boca para falar de Portugal nem da sua situação política ou económica, devo dizer que acho estes apelos pouco mais que lixo.

Salvo em casos de guerra declarada (e mesmo assim nem todos), os países não precisam de cidadãos transformados em rebanhos dóceis vivendo a mentira de estarem todos a puxar para o mesmo lado, por mais que o grande capital e os seus criados chamem a isso unidade ou consenso, para melhor irem enchendo os bolsos.

O que o país precisa, não é de consensos acéfalos e de resignação, mas sim de opções políticas claras. Quando as opções que foram seguidas no passado, como nos últimos mais de trinta anos da nossa História, se mostram tão erradas a ponto de terem deixado o país e os trabalhadores neste estado de exaustão, devem ser abandonadas, enterradas juntamente com a podre “alternância” que nos trouxe até aqui... para darem lugar a uma verdadeira alternativa.

11 comentários:

cetautomatix disse...

Estes tipos da alternância são como as pilhas da Duracell: durão e durão e durão que é um nunca acabar.

Pintassilgo disse...

Estes mafiosos têm lata para tudo!

alex campos disse...

Esse Durão devia era ser julgado no TPI. Ele e os amigos.

um abraço

Anónimo disse...

Durão Barroso o anfitrião dos «3 mosqueteiros» defensores da «Dama imperialista»:Bush, Blair e Aznar.Estes já não riscam nada, ou quase nada, nos governos dos seus países mas o «cherne»( deve ser bom que se farta) prova que é um fiel servidor às ordens da Bilderberg.

Medronheiro disse...

Fritemos o Cherne.

do zambujal disse...

Consenso partidário? Santana Lopes a primeiro ministro! Já! Sem eleições antecipadas. Ou, então, Sócrates para o BCE e passe o testemunho ao Lacão ou ao da Defesa.

Abraço

Miguel disse...

Grande grande texto.
Obrigado Samuel!

O Puma disse...

Com dirigentes manipuláveis

assim vai a europa liberal

irlando disse...

Os criminosos,entendem-se

Fernando Samuel disse...

Excelente texto.

Um abraço.

samuel disse...

Cetautomatix:
Hão-de acabar!

Pintassilgo:
Nunca se esgota.

Alex Campos:
Isso, certamente, nunca veremos.

Anónimo:
Do grupo original é o criado que resta...

Medronheiro:
Grelhado... naquela tasquinha/restaurante da ilha do Faial... marchava.

Do Zambujal:
O consenso é bestial, não é?

UdL:
Obrigado, eu!

O Puma:
Feitos de plasticina...

Irlando:
Sempre se entenderam.

Fernando Samuel:
Obrigado!


Fartos abraços.