sexta-feira, 28 de outubro de 2011

De vez em quando... uma boa notícia


Alfredo Astiz, oficial da Marinha, responsável pelo desaparecimento de milhares de argentinos opositores à sangrenta ditadura militar que durou de 1976 a 1983. Estes “desaparecidos” foram sistematicamente detidos, torturados e assassinados. Ficou conhecido como “Anjo Loiro da Morte”.

Gabava-se publicamente de «ser o melhor homem da Argentina a matar políticos e jornalistas».
O novo poder judicial (e político) argentino entendeu ser seu dever cívico e patriótico julgar estes animais selvagens. Este, particularmente, foi condenado a prisão perpétua. Espero que tenha uma vida longa.
De vez em quando... uma boa notícia. Para variar... que diabo!

9 comentários:

Maria disse...

E que não haja amnistias...

Abreijo.

Maria João Brito de Sousa disse...

Longa vida ao encarcerado anjo da morte!

vovó disse...

haja justiça!... e boas notícias. estão a fazer falta.

trepadeira disse...

Tenho muito mais respeito e consideração pelos animais,ditos selvagens,do que alguma vez terei pelas bestas humanas.
Espero que a besta hedionda tenha muito tempo para pensar.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Boa notícia. Muitos anos de vida ao anjo louro da morte. Ou seá que ainda os irá gozar em liberdade?!!!!!!!

Um beijo.

Graça Sampaio disse...

Se fosse cá em Portugal, haviam de protelar o processo por tanto tempo que haveria de prescrever; ou então, por falta de uma vírgula na alínea tal do artigo tal que acabaria por ser dado como ilegal ou inconstitucional ou etc e tal e o fulano sairia em liberdade....

Olinda disse...

E está preso com deliquentes comuns,sem previlégios,como era usual na América Latina.

Jorge Manuel Gomes disse...

Vida longa para esse fascista!

E depois da morte, que a terra lhe seja pesada como chumbo!


Cumprimentos,

Jorge

Khe Sanh disse...

Há um livro em Português com o titulo " O Meu Nome é Victória" de Victória Donda, que descreve os horrorosos que estes monstros praticaram, e o que eles fizeram para além dos assassinatos.

O local (ESMA) onde este torcinário praticou os crimes ficava próximo do estádio de futebol onde se disputou a final do campeonato mundial de 1978.

Li um relato de uma dessas vitimas a contar que ouvia a euforia dos adeptos no estádio.

Horrores de um lado e delirio coletivo do outro. Este tipo de simbiose perversa entre a vida e a morte, entre a alegria e o sofrimento, despertou-me a consciência acerca do futebol ao serviço dos interesses politicos.

Foi assim com Hitler,Salazar, Franco, Medici,Videla, e assim continua no presente.

Por isso digo. Futebol não obrigado. Nos moldes como é apresentado considero um produto mercantil de alienação das pessoas.

Um abraço.

Khe Sanh