sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pai e mãe é quem cria, educa e dá amor!


Nunca tive a ambição, ou sequer interesse, em exercer as funções de deputado.
Ontem, no entanto, tive pena de não ter podido estar no Parlamento, para votar com o Partido Ecologista os Verdes (e com o BE).
Porque me sentiria de bem comigo próprio... e porque acredito que se todos os avanços civilizacionais tivessem que esperar até estarem “amplamente discutidos e sedimentados na sociedade”, dificilmente se avançaria um passo que fosse.
Que venha então rapidamente essa discussão!

34 comentários:

Anónimo disse...

Também eu gostaria de naquele momento de ser dos Verdes e do Breloco. E sendo membro ou não partido, tenho direito à minha opinião. E gostava tanto que não tivessem votado daquela maneira. Doeu. E dói ver muita gente a dizer, vêem, vêem, são todos iguais. Mas é mentira... Só que fizeram asneira.

Ófeigur disse...

Bravo Samuel!

José Diogo

vovó disse...

ai o preconceito!!!!...

vovómaria

Anónimo disse...

Grande Samuel, em poucas palavras disseste tudo o que havia para dizer sobre o assunto que realmente constituiu um tiro no pé do meu PCP. Mas adiante, é preciso que os deputados vejam que desagradaram a maioria dos militantes e que afinal o PCP não é, como dizem os nossos adversários um partido de base conservadora, mas sim um partido progressista!

trepadeira disse...

Nunca duvidemos que um pequeno grupo pode mudar o mundo,foi sempre assim que ele mudou.
Citado de cor.

Um abraço,
mário

Eduardo Miguel Pereira disse...

Não me conformo com a atitude do meu PCP.
Também eu gostaria de ter podido votar ao lado dos Verdes e do BE.

E o título do teu post diz tudo. Muito bem.

José Rodrigues disse...

Eu penso que a discussão virá a seu tempo.Ainda que mal"acomparado"em nome dos avanços democráticos e civilizacionais também tem havido os Iraques,Afeganistões,Líbias,Sírias e o que mais adiante se verá...

Abraço

samuel disse...

José Rodrigues:

A conversa da democracia e avanços civilizacionais, em relação à Líbia, Iraque, Afeganistão, etc., etc., é apenas a capa com que escondem o verdadeiro interesse: o imperialismo, o saque, a gula pelo dinheiro.
Confesso que não vejo qual a relação...

Mas, como já disse, que venha a discussão.

Abraço.

aferreira disse...

‎-Pois para mim, as crianças necessitam de alguém que as cuide, lhes de amor e carinho - Como compreendo que a questão é demasiado importante séria e fracturante -Acho que o debate sobre o assunto deverá envolver toda a sociedade. Tem de haver um maior envolvimento da sociedade para que haja esclarecimento Não é num debate de quinze minutos que se despacha o assunto como se duma pastilha elástica se tratasse, as crianças não são mercadoria ...

do Zambujal disse...

...ai!, as causas fracturantes!

Discutamos? Claro que sim. Sempre! Mas posso eu discutir, sequer conversar, com quem, à menor reserva ou dúvida minha, em vez de discutir - e, até, esclarecer as minhas dúvidas com raizes na minha concepção de vida e de ser humano - me coloca a etiqueta desprezível de homofóbico.

Não nos deixemos enredar...

rodrigues disse...

Pois, que venha a discussão, e não uma simples votação de um assunto tão sério e que mexe com pessoas.
Era bom que lessem mais sobre este assunto, posso já adiantar que em 2011, cerca de 108 crianças adoptadas foram "devolvidas" às instituições ! Porquê? o "produto" estava deteriorado ?

Abraço

samuel disse...

Rodrigues:

E porque não se fez já a discussão?
Quanto às crianças devolvidas, um facto absolutamente dramático, não adianta nada para esta questão. Parto do princípio de que todas, ou quase todas, foram adoptadas por heterosexuais.

Abraço.

jrd disse...

A discusssão, sendo importante, não pode servir para protelar infinitamente a solução.

Subscrevo inteiramente o poste.

Abraço

samuel disse...

Zambujal:

Se há quem se ache dono das "causas fracturantes" (nome irritante!), não lhes demos oportunidade de continuarem a pensar assim. :-) :-)

Abraço.

Anónimo disse...

Concordo com o Samuel e com o Sérgio Ribeiro porque por um lado, defendo os direitos das pessoas(independentemente da sua orientação sexual) e foi a vida que me tirou a poeira dos olhos.
Mas, confesso que sinto necessidade de um maior debate porque não conheço o suficiente sobre o mundo infantil e preocupam-me os direitos das crianças. Digo isto com toda a sinceridade, porque sou mãe e avó e estas dúvidas fazem parte da minha reflexão.

Campanica

Filipe Diniz disse...

Caro Samuel
Certamente terás lido "A origem da Família, da Propriedade e do Estado", onde é recordada a base social e económica(e só depois, muito depois, civilizacional)dessas coisas. Como saberás também, ainda muito recentemente o Parlamento grego, enquanto o país está metido na alhada que sabemos, debateu longamente...a despenalização das drogas. Isto só para anotar duas questões fundamentais: as sociedades não mudam através de "mudanças de mentalidade". Mudam e avançam através de mudanças reais nas relações sociais de produção e nas condições reais de vida. Sei que não é o teu caso, mas outros que imaginam que as sociedades mudam através de "mudanças de mentalidade" pertencem, em grande parte, ao exército dos que tendem a deixar o essencial como está, e a tentar mudar, por decreto, as "mentalidades". E, já agora, o PCP não deu a questão por encerrada. Só afirmou, o que é de elementar bom-senso, aquilo que tu citaste. E é bastante injusto fazer, à força política que mais se bateu, por exemplo, pela despenalização da IVG, a acusação de que remete para as calendas questões que, dividindo embora a sociedade, assentam em problemas sociais e humanos fundamentais.
Abraço
FD

Anónimo disse...

Como disse no grupo do PCP, as crianças não esperam, e o tempo também não espera e o capital muito menos. O PCP teve mais que tempo para pensar nisso, e tinha obrigação de ter esclarecido e discutido. Devia ter sido aprovado, e agora calem os inimigos que estão todos contentes com esta decisão, e que estão a morder-nos a canela, tipo pit bull.

Zé Manel disse...

Samuel:
sempre oportuno. E que venha de lá então esse debate - que nao precisa de nos tirar os olhos e as mãos das outras lutas.
Depois do voto de ontem dos deputados do PCP, e da sua justificação, é urgente que sem medos e receios ( e sobretudo sem fugas), sejamos parte ativa neste debate.

Zé Manel disse...

Ah...completando o meu comentário anterior - para que não restem dúvidas: qualquer conclusão sobre a minha posição pessoal sobre este assunto é precipitada.

samuel disse...

Filipe Diniz:

Por isso mesmo não passou pela cabeça fazer essa acusação.
Antes desejo que avance o debate e o esclarecimento, para que também neste assunto os comunistas assumam o seu lugar e natural, o mais depressa que for possível.
Seja esse lugar qual for, a favor, ou contra... e independentemente da minha opinião pessoal. Desde que um novo "compasso de espera" não volte a ficar a dever-se... a falta de debate e esclarecimento.

Abraço.

Luis Nogueira disse...

Olá companheiros. Nunca vi tanta gente com tanta razão. Mais dois ou três e podia-se correr com a malandragen que tem governado e governa o país.
Posto isto, quero dizer que, estando muitíssimo de acordo com o que diz o Filipe Dinis (há que ler ou reler - também! - o Engels) e arco com todas as perplexidades que a minha amiga Campaniça aqui deixa. E nada vi ainda que me fizesse desviar delas mesmo com o profundo respeito que me merecem as opções sexuais de quem quer que seja.
Quanto ao resto, algumas questões:
1. Eu não conheço a proposta. Vocês conhecem?
2. Pergunta: o projecto foi aperesentado em favor das crianças?
3. O projecto foi apresentado em favor dos homossexuais?
4. O projecto foi apresentado em favor dos ciclistas?
5. O projecto põe a questão das centenas de casais que estão há espera (alguns há mais de cinco anos) de poder adoptar mesmo já estando "legalmente enquadrados"?
6. O projecto visa pôr na ordem os donos (donas, sobretudo) da adopção em Portugal, onde - aí sim - começa e acaba realmente o preconceito?
7. O projecto tinha carácter de urgência ou era "só" questão de "enquadramento legal"? (em Portugal fazem-se muitos quadros mas pouca pintura, não é?)

... e continuo perplexo. E acho que até agora ainda ninguém discutiu nada, aqui ou alhures.

Abraço de Camaradagem a todos
Luis Nogueira

Graciete Rietsch disse...

Embora eu, pessoalmente, não tenha qualquer preconceito contra a adoção de crianças por casais homosexuais ou mesmo por uma única pessoa , não vejo a urgência de levar, neste momento,o assunto à Assembleia até porque segundo li aqui, num comentário, há casais legalmente à espera de uma criança já há 5 anos.
Mas concordo com o título deste "post", desde que estejam criadas as condições para essa dávida.

Um beijo.

Justine disse...

De acordo contigo, Samuel!

Maria disse...

Na sexta feira à noite discutiu-se este tema, de forma muito acesa, durante um jantar onde estava.
Retiro a ideia de que a 'coisa' não é assim tão pacífica como me parecia, à primeira (e à última).
Esclareçam-se as dúvidas, debata-se até ao fim, mas faça-se o que tem de ser feito!

Assino por baixo o teu post.

Abraço e beijo!

João Filipe Rodrigues disse...

Eu também fico atento ao desenrolar deste tema!

Mário disse...

Olá Samuel,

Estou de acordo com a decisão do PCP e, se esta tivesse apontado em sentido contrário, estaria contra.
Refiro-me à adopção e os motivos são também cientificos.

Um abraço

samuel disse...

Mário:

Se bem ouvi... a decisão do PCP foi não tomar uma decisão agora. Não foi rejeitar.
Quanto às razões científicas... desconheço.

i. disse...

Essa coisa da discussão tem muito que se lhe diga. Duvido que haja muitos assuntos tão falados por todo o lado, daqueles sobre o qual toda a gente tem uma opinião - este é certamente um deles. E ter opiniões é bom, expressa-las também. Agora, confundir opiniões e crenças com realidade é outra coisa. Confundir preconceitos fundados na ignorância com trabalho científico sério, feito há decadas por investigadores e universidades das mais conceituadas mundialmente, é pouco honesto. e sim, o conhecimento científico produzido sobre a parentalidade das pessoas LGBT é muito claro; é aliás tão claro que levou as maiores e mais importantes instituições profissionais do mundo, em áreas tão diferentes como a psicologia, a pediatria, o serviço social, a medicina familiar, a psiquiatria, entre muitas outras, a endossar sem margem para dúvidas a parentalidade das pessoas LGBT.
E sim, adotar uma criança em casal é uma forma de concretizar uma motivação parental. Mas - como as pessoas que sempre quiseram ter filhos sabem muito bem - é apenas uma possibilidade. Quando a vontade de educar crianças e de as fazer crescer e ajudar a formar boas pessoas, bons cidadãos é grande, os obstáculos são ultrapassados. Não se adota em Portugal? Reside-se uns meses, um ano, no estrangeiro e adota-se lá; não se adota em casal? Mente-se, diz-se que se é solteiro e voilá, já se pode. Não se pode recorrer a uma inseminação em Portugal? Em Espanha qualquer mulher pode, ou na Bélgica, Dinamarca, Reino Unido, e os exemplos sucedem-se.
Agora, é claro que aqui é feita uma triagem, a única que é o real obstáculo ao sonho de ser mãe ou pai: é preciso dinheiro para pagar estes tratamentos. Como em tempo foi preciso dinheiro para poder interromper uma gravidez em condições seguras.
Não entendem? Não se trata de uma ficção. As pessoas lésbicas e gays já são pais e mães, as nossas crianças andam por aí, nas escolas, na rua, nos parques infantis, nos cinemas... Não vamos cruzar os braços à espera que a Lei mude, vamos continuar a construir famílias e a defender com unhas e dentes as nossas crianças. Sim, porque o bem-estar das nossas crianças, aquele a que toda a gente se refere mas poucos relevam realmente, é estarem seguros e terem a certeza e a tranquilidade que continuarão seguros mesmo que aconteça algo dramático ao pai ou mãe que tem o laço legal. Não são só as leoas que defendem as crias - nós humanos também sabemos faze-lo. E fazem-lo, e vamos continuar a fazer.
Leste isto e continuas com dúvidas, daquelas sérias e bem intencionadas e não das baseadas em crenças e preconceitos dos quais não te queres libertar? Então perde 15 minutos a investigar o site das famílias arco-íris, a ler as traduções dos pareceres das diversas ordens profissionais, a ler testemunhos de famílias... e vais ver que percebes.

i. disse...

Essa coisa da discussão tem muito que se lhe diga. Duvido que haja muitos assuntos tão falados por todo o lado, daqueles sobre os quais toda a gente tem uma opinião - este é certamente um deles. E ter opiniões é bom, expressa-las também. Agora, confundir opiniões e crenças com realidade é outra coisa. Confundir preconceitos fundados na ignorância com trabalho científico sério, feito há decadas por investigadores e universidades das mais conceituadas mundialmente, é pouco honesto. e sim, o conhecimento científico produzido sobre a parentalidade das pessoas LGBT é muito claro; é aliás tão claro que levou as maiores e mais importantes instituições profissionais do mundo, em áreas tão diferentes como a psicologia, a pediatria, o serviço social, a medicina familiar, a psiquiatria, entre muitas outras, a endossar sem margem para dúvidas a parentalidade das pessoas LGBT. Porque as nossas crianças, jovens e adutos estão ótimas.
E sim, adotar uma criança em casal é uma forma de concretizar uma motivação parental. Mas - como as pessoas que sempre quiseram ter filhos sabem muito bem - é apenas uma possibilidade. Quando a vontade de educar crianças e de as fazer crescer e ajudar a formar boas pessoas, bons cidadãos é grande, os obstáculos são ultrapassados. Não se adota em Portugal? Reside-se uns meses, um ano, no estrangeiro e adota-se lá; não se adota em casal? Mente-se, diz-se que se é solteiro e voilá, já se pode. Não se pode recorrer a uma inseminação em Portugal? Em Espanha qualquer mulher pode, ou na Bélgica, Dinamarca, Reino Unido, e os exemplos sucedem-se.
Agora, é claro que aqui é feita uma triagem, a única que é o real obstáculo ao sonho de ser mãe ou pai: é preciso dinheiro para pagar estes tratamentos. Como em tempo foi preciso dinheiro para poder interromper uma gravidez em condições seguras.
Não entendem? Não se trata de uma ficção. As pessoas lésbicas e gays já são pais e mães, as nossas crianças andam por aí, nas escolas, na rua, nos parques infantis, nos cinemas... Não vamos cruzar os braços à espera que a lei mude, vamos continuar a construir famílias e a defender com unhas e dentes as nossas crianças. Sim, porque o bem-estar das crianças, aquele a que toda a gente se refere mas poucos relevam realmente, é estarem seguros e terem a certeza e a tranquilidade que continuarão seguros mesmo que aconteça algo dramático ao pai ou mãe que tem o laço legal. Não são só as leoas que defendem as crias - nós humanos também sabemos faze-lo. E fazemo-lo, e vamos continuar a fazer.
Havemos de ganhar.

FAI disse...

Percam - ganhem! - 15 minutos a investigar o site das famílias arco-íris, a ler as traduções dos pareceres das diversas ordens profissionais, a ler testemunhos de famílias... Qualquer pessoas que tenha dúvidas reais e não preconceitos e crenças dos quais não se quer desprender, tem no acesso à informação a oportunidade para aprender.

samuel disse...

i:

Gosto do texto!
Pessoalmente, pelo menos, acho que é o que se depreende do (pouco) que escrevi... não tenho dúvidas de monta sobre aquilo que deve ser feito. Que devia ter sido feito.

vermelho vivo disse...

Lamento ser contra a corrente, companheiro Samuel.
Mas sou militante comunista e assumo com toda a frontalidade que sou contra a adopção por casais do mesmo género.
Considero que legalizar esta opção neste momento seria desrespeitar um principio fundamental: a liberdade de escolha de cada um.
Não podemos excluir desta discussão as próprias crianças e as raízes culturais da nossa sociedade. Porque é devido a essas raízes culturais que ainda hoje, mesmo com a lei dos casamentos homossexuais, mesmo com uma maior abertura social para estas relações, existem inúmeros homossexuais que não se assumem.
O que é que eu quero dizer com isto:
No caso das uniões entre pessoas do mesmo género, a verdade, e que não pode ser escamoteada nesta discussão, é que uma grande parte, nem sei mesmo se a maioria, da população não aprova estas relações, limita-se a tolerá-la. Esta é que é a realidade nua e crua. No entanto, trata-se de opções assumidas por pessoas livres e conscientes que, muito bem, fazem valer o seu direito de serem o que quiserem, como quiserem, mesmo que isso contrarie as razões de natureza civilizacional e cultural de uma larga maioria da população. Esse direito foi consagrado, e muito bem, legalmente.
Neste caso da adopção, a criança pode ficar sujeita a um choque com as raízes culturais ou civilizacionais da sociedade. Trocado por miúdos: O que eu questiono é se é justo submeter uma criança que não tem tem voz activa na sua adopção a esta intolerância cultural. Ou se quisermos: é justo que uma criança que não teve poder de decisão, esteja condenada a enfrentar as possíveis intolerâncias da sociedade?
E onde fica a sua liberdade de poder dizer que não quer ser filho de um pai e um pai ou de uma mãe e uma mãe?
E onde fica a sua liberdade de poder dizer que não quer ser discriminado ou até achincalhado na escola por ser filho do pai António e da Mãe Joaquim ou do pai Manuela e da mãe Helena?
Assim, e visto que a criança aqui não tem direito de escolha e salvaguardando um possível choque no futuro, sou totalmente contra este tipo de adopção.
Debatamos, consciencializemos, amadureça-se a sociedade para aceitar naturalmente estas crianças e depois pensemos em legislar.
Se calhar sou retrógrado, conservador, primitivo... mas é assim que penso.

Um grande abraço

samuel disse...

Vermelho vivo:

Sim... infelizmente ainda é menos “achincalhante” para uma criança, por exemplo na escola, ser filho de um casal heterossexual em que o pai bate na mãe e passa as noites em bares de alterne (ou o contrário)... do que filho de duas mães, ou dois pais. No limite, quem sabe, é menos “achincalhante” ser vítima de abuso sexual dentro da família heterossexual tradicional (a esmagadora maioria dos casos). Isso, não aceito, mas sei que é um facto.

Agora a estória da livre escolha da criança, para evitar ser discriminada por ser filha de duas mulheres, ou dois homens... é um conceito um bocado perigoso. Onde é que paramos nessa “defesa”?

Nos meios mais finos, obrigamos as negras a abortar... para os filhos não passarem pela “vergonha” de serem filhos de pretos?

Força-se as ciganas a abortar... atendendo à mais que certa discriminação de que vão ser alvo na escola e em toda a parte?

Porque não, antes, lutar contra a discriminação e o preconceito?

Abraço.

Mário disse...

Pormenores. Decidiu não decidir?

Um abraço!