sábado, 13 de abril de 2013

Álvaro Santos Pereira – Agarrado aos “pós”




Numa mesma página digital vejo links para variadíssimas notícias, cobrindo os mais diversos assuntos. Destaco duas:
Convém esclarecer que os subsídios a “redesenhar”, o que no idioma deste governo (internacionalmente conhecido por “canalhês”) quer dizer cortar... são os subsídios de doença e de desemprego. Convém lembrar que, reunidas as devidas condições, esta intenção de “redesenhar” para pior a já tão difícil situação de desempregados e doentes, justificaria o “redesenho” das caras de Vítor Gaspar e demais ministros responsáveis pela ideia.
Este caso é ainda mais caricato. Com o desemprego nos níveis que se conhecem, com os cortes generalizados nos deveres sociais do Estado, com as falências a ultrapassarem, largamente, o número de criação de novas empresas... o inexplicável ministro da Economia aproveita o acto de inauguração de um empreendimento multimilionário, destinado exclusivamente a multimilionários, para fazer esta insólita e demente declaração.
Deve ser, de facto, uma questão de “pós”, mas não de “pós-crise”. A questão é: que dianho de “pós” é que o ministro snifa antes de dizer estas baboseiras?!

7 comentários:

Maria disse...

pó de arroz?
ou aqueles pozinhos que o fazem rir e fazer esta cara de parvo?

Abreijos

Unknown disse...

Isto chegou a um ponto que já nada tem de refundar, rejuvenescer, retribuir ou repensar....
As asneiras continuam em catadupa...

Gosto do sorriso forçado do PPCoelho, Desta vez foi para estrangeiro ver...
Outros dias cá em casa mostra-nos uma cara de pau...

Anónimo disse...

"redesenhar-lhe" as trombas, também seria interessante...

vovómaria

trepadeira disse...

De cabeça para baixo em sítio onde o povo os veja e não esqueça.

Abraço,
mário

Antuã disse...


Mandá-los para o raio que os parta.

anamar disse...

Vivo triste e envergonhada.
nada mais há para dizer. A morte é lenta...

:((

Luis Filipe Gomes disse...

Desenhar e redesenhar é coisa que pratico em continuidade.
Bem sei de experiência que quando a coisa se complica qualquer um se prontifica e pergunta disponível: “-Queres que eu te faça um desenho? “
Mesmo os que antes tinham dito não ter jeito para o desenho se revelam e em redesenho alheio, desenham eles de novo como em papel branco.
Afinal quem perde tudo que mais tem a perder para que as coisas fiquem claras?
Por exemplo Stuart Carvalhais um grande desenhador, um compulsivo desenhador, que tinha parcos recursos, pegava na ponta queimada de um fósforo e juntando a cinza caída do morrão da ponta do cigarro às últimas gotas de café que restavam ente a borra no fundo da chávena desenhava retratos da sociedade em torno.
Hoje em dia adivinho vários desenhadores que tal como Stuart passem as maiores dificuldades. Não sei no entanto se como Stuart preferem como tema as belas pernas das mulheres em vez das barrigas dos propagadores de miséria. Pergunto-me também se em vez de se ficarem por materiais pobres como as borras do fundo da chávena de café ou do copo de vinho, não se atreverão, por falta de posses para adquirir tinta vermelha, a usarem sanguínea ou outra tinta encarnada.
Será que me entenderam? ... ou querem que eu faça eu desenho?