Professor "bom" é aquele que não tem poder reivindicativo. Por ter um trabalho precário. Por poder ser “terminado” a qualquer momento. Por não ter os mesmos direitos que os que já têm vínculo. Por ganhar menos que esses... apesar de fazer o mesmo trabalho. Professor bom é aquele que, por tudo isto, pode nem chegar a sindicalizar-se e muito menos a ter uma vida política activa. Por desencanto, ou simplesmente por medo.
Tudo isto é imoral e ilegal... mas tem sido a “bíblia” de ministros e ministras da “educação” ao longo de vários anos e pertencentes a vários governos formados pelos partidos do “centrão” dos interesses. Nuno Crato é apenas o mais recente e como esta espécie de descaramento anti conquistas de Abril tem vindo em crescendo, é o mais fanático destruidor do ensino público que Abril trouxe.
Esta notícia, embora pela rama, dá conta dessa realidade e dos números envolvidos. Ainda assim, o que dá nas vistas na notícia é o facto de esta nossa realidade vergonhosa escandalizar a Comissão Europeia, que intima o governo português a, rapidamente, tomar medidas para repor a legalidade no sector.
É verdade! Quando é a própria Comissão Europeia – que “fuma do tabaco” que bem sabemos – a escandalizar-se com a situação... vemos bem a “qualidade” do lixo que temos tido como ministros e ministras da Educação, ao longo de tantos anos!
8 comentários:
Mesmo assim, com os patrões a mandar, eles vão tentar dar a volta.......
Abreijos
Se este gajo tivesse um mínimo de vergonha demitia-se...
Extrema-direita quer dizer. Centrão não. Nem pensar. E ainda nem à muito tempo considerou o que estamos a viver de fascismo económico, portanto não faz sentido considerar centrão, mesmo com aspas.
A Comissão Europeia também não pode esquecer este desaforo que vai pelo Mundo. Mas, quanto a mim, trata-se de uma atitude momentânea, que não resultará. Os TUBARÕES estão atentos.
Um beijo.
Uma correcção ortográfica, relativa ao apelido desta aventesma: escreve-se cRato e não Crato. Entretanto e correspondendo a um “pedido” do Samuel (feito em outro “post” dedicado ao fantoche da “inducação”), estou a tentar elaborar uma teoria da involução da espécie ex-maoísta.
Alberto
Uma correcção ortográfica, relativa ao apelido desta aventesma: escreve-se cRato e não Crato. Entretanto e correspondendo a um “pedido” do Samuel (feito em outro “post” dedicado ao fantoche da “inducação”), estou a tentar elaborar uma teoria da involução da espécie ex-maoísta.
Alberto
Crato é repelente, é fascista e está bem acompanhado pelos outros membros do governos português e europeu.
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