“Vou-me embora prá cidade
Já o campo me aborrece
Que eu lá na cidade tenho, que eu
Lá na cidade tenho, quem
Penas por mim padece”
Já um pouco farto de tanto bucolismo, “despedi-me das ovelhas, do meu cão, das casas velhas”... vendi as alfaias, vendi os animais, "fui colher uma romã"… e agora vendo a herdade. Tem um metro quadrado e muito boa localização.
7 comentários:
O campo está a desertificar a cidade...
Não me espanta que um dia destes a gente veja batatas e couves e cenouras e sei lá à volta de uma ou outra árvore. Imaginação não falta. Se a moda pega... aqui em frente tenho um jardim :-D
Abreijos e 'santo' domingo para todos!
Olha...romãs nã há (ainda)! mas outras fruta se arranja...
Inté já
Mas também vão eliminando pequenos"jardins e hortas" no centro da cidade. Como aconteceu na recuperação do "palácio" das Cardosas no Porto que se transformou num Hotel de Luxo e condomínio para ricos.
Um beijo.
esta cidade não é a Necrópole?!...
És dos meus Samuel! Um poeta camponês! Nem Marx não viveu para ver como pode ser vanguardista o campesinato.
O mundo dá tantas voltas que cinicamente eu digo, «a terra a quem a trabalha», vamos correr com os jardineiros da câmara que os tomates são do povo.
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