terça-feira, 19 de julho de 2011

Via do Infante e Macário Correia – Inevitável...


As últimas ocasiões em que tive a oportunidade de ver o autarca do PSD, Macário Correia, atual presidente da autarquia de Faro, foi nas (justas) manifestações contra as portagens na “Via do Infante”, noticiadas pelos telejornais, onde aparecia afogueado, irredutível e acompanhado por outros autarcas do PSD. Agora diz que as portagens são «inevitáveis».
À hora em que escrevo, tanto ele como (pelo menos) um outro autarca do PSD, Desidério Silva (Albufeira) continuam a desdobrar-se em explicações sobre o facto de a sua mudança de posição não ter nada que ver, “não senhor!, nem pensar!”, com a chegada ao governo do seu partido e de Passos Coelho.
Lembrando a época em que o Macário Correia secretário de estado do ambiente de Cavaco Silva, afirmou, com extrema “elegância”, diga-se, «Beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro!», também eu poderia ficar aqui a tentar competir com o maleável presidente da câmara, produzindo igualmente umas quantas frases nojentas... só que desta vez sobre a sua coluna vertebral e honestidade política... mas não estou com estômago para um tal exercício.

Entretanto, a luta contra as portagens na "Via do Infante", se era justa há uns meses, continua a ser justa... pelo menos para estes e muitos outros cidadãos cujo carácter foi moldado em materiais mais nobres.

8 comentários:

Luis Nogueira disse...

Ai o sonso!

Luis Nogueia

Maria disse...

A questão é que estes tipos são invertebrados... não têm coluna!
E lembrando a cena do beijo e do cinzeiro, das duas uma: ou ele nunca lambeu um cinzeiro... ou...

:)))

Abreijos.

Pedro Viseu disse...

Bastaram dois meses para que tão irredutível homem claudicasse. Assim é o servilismo.

Graciete Rietsch disse...

E quando dizem que só os burros é que não mudam de opiniâo, eu penso que é uma grande injustiça para os burros, bem simpáticos e inteligentes, pois há seres humanos que mudam conforme sopra o vento.

Um beijo.

Pata Negra disse...

O Macário, O Macário deu à língua,
Ai deu à lingua na baixa pu-lí-ti-ca:
toda a gente, toda a gente o percebeu,
ai percebeu, só o são Macário não,

Vou-me rir,
vou-me rir com o Macário,
com o Macário, por cima do alcatrão,

adeus ditos,
adeus ditos, adeus verdades,
adeus eleitores,
lá me fica a reacção.
(Este é de aqueles que acha que o país mudou porque o PS levou com um D no fim)

Antuã disse...

Isto de Macários faz-me lembrar a Corja. Este Macário além de cinzeiros lambe botas.

Fernando Samuel disse...

S. Maca(r)io deu à costa...

Um abraço.

ze da serra disse...

No Algarve os camaleões têm mais carácter e verticalidade do que gente deste teor