segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Espírito natalício


E ainda dizem que os portugueses estão a ficar sem espírito natalício! Há... e até demais! Senão vejamos:
Paulo Macedo, o alto funcionário da banca e seguradoras da área do negócio privado da saúde que, temporariamente, se aboletou com o cargo de ministro da Saúde, para melhor entregar o tutano do negócio aos seus patrões, teve a suprema lata de dizer que «gostaria que em 2012 todos os portugueses tivessem acesso a um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal e com qualidade» (e pelos vistos, com Sport TV nas enfermarias)... e ninguém tomou a iniciativa de lhe “remodelar” a cara, que, diga-se em abono da verdade, só teria a ganhar com isso.
Como disse… há espírito natalício de sobra.

10 comentários:

Maria disse...

Desculpa lá mas com esta cara fico sem espírito nenhum. Nem natalício nem qualquer outro...

Abreijo.

Unknown disse...

Continuo a não entender nada de tantas mudanças que vai fazer.
Se for para bem de todos seria óptimo mas parece.me que infelizmente não é.

Todas as mudanças e taxas apenas beneficiam o sector estado.
Porque será que agora estão apostados em nos penalizar de impostos e tirar regalias....???

do Zambujal disse...

Cheira-me mais, vê lá tu, a espírito na(f)talício... "Apanhei" esta e não me larga...

Grande abraço e força para todas as maleitas que vos assaltam

trepadeira disse...

Pois há,e lata também.
Pode ser que venha o espírito da luta.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Que belo desejo!!! O presente é que contadiz o desejo.

Um beijo.

Anónimo disse...

Atão na se vê logo!
Abraço

Pata Negra disse...

Calma aí, cheira-me que falta aí contexto, teria ele dito:
"gostaria que em 2012 todos os portugueses que têm dinheiro tivessem...bla...nla..bla ?!
Uma última pergunta: qual a quantidade de vinho que ele bebeu?!
Esse dado seria importante para avaliar o contexto!

Um abraço e saúde

Fernando Samuel disse...

Sim, uma cara daquelas precisa de reparação urgente...

Um abraço.

Antuã disse...

Os desejos do homenzinho são ridículos.

Anónimo disse...

É um caso exemplar de quem faz o mal e deseje depois que daí adevenha o bem. Não passa de um desejo pois tem a consciência dos actos que vão levar a uma maior dificuldade de acesso, a uma restrição das pessoas ( daí a universalidade).
Não se trata de cinismo puro mas sim de filha da putice da mais requintada. Não está a falar para o povo mas sim para a élite que está a servir com as medidas que toma, numa sistemática destruturação do serviço nacional de saúde. Só não vê quem não está de boa fé.TAXAS MODERADORAS -se mantém as isenções só está a moderar aqueles que pelo seu estado financeiro poderão optar pelo privado. Nos estudos financeiros das seguradoras os 5,5 milhões de portugueses por não atingirem mais de 685 euros mensais também ficam fora das suas contas pois não possuem folga financeira para terem um seguro de saude. Ao aumentarem as taxas naqueles que ainda podem fazer um esforço financeiro, colocam-nos no dilema ao publico ou privado tornando-os mais vulneráveis aos argumentos do privado.
Ao baixarem em 50% o valor da hora extraordinária, o congelamento de ordenados e a destruturação de serviços estão a colocar no mercado de trabalho médicos com baixo valor, para servirem os interesses privados. As mais valias do sector privado advem sobretudo da mão de obra barata - é a cereja no cimo do bolo- destruturação do sector público e como oferta suplememtar médicos ao preço da uva mijona...
Agora já entendem porque é que ele disse aquilo e usou aquela expressão? não é cinismo, é mesmo filha da putice!!!