Se é verdade que muito poucas vezes terei falado de António Costa para lhe dar alguma das minhas “caneladas”, também é verdade que não me lembro de alguma vez ter aqui concordado com alguma coisa que ele tivesse dito. Não por falta de ocasiões (o homem acerta algumas, que diabo!), mas porque nunca calhou. Nem sequer no dia em que ele disse uma daquelas coisas que eu poderia bem ter dito... quando no início de mais uma “Quadratura do círculo”, na SIC-N, pensando que ainda tinha os microfone desligado, classificou magistralmente Nuno Melo, vice-presidente do CDS, chamando-lhe «um “queque” malcriado». Quem é que não vê (e ouve) que Nuno Melo é exactamente isso: um menino “queque” malcriado?!
Portanto, o post de hoje é sobre o senhor vice-presidente do CDS-PP. Disse o “queque” malcriado que «as greves são trágicas para o país». Por causa das exportações, da economia, da imagem de Portugal no estrangeiro... a cassete toda!
Atendendo ao facto de Nuno Melo ser quem é e ter a ideologia que tem... nada me custaria admitir que esta sua posição, para além de legítima enquanto opinião, teria lógica, quando considerada em função dessa sua ideologia. O diacho é que as declarações foram proferidas no Marco de Canavezes, durante tomada de posse de Avelino Ferreira Torres como dirigente local do CDS... embora “à margem” da cerimónia.
Ora eu, chamem-me lunático se for o caso, estava firmemente convencido de que aquilo que pode ser uma tragédia e dar uma imagem miserável de Portugal... é saber-se “lá fora” que por cá se dá posse, seja para o que for, a um bombista, membro de uma organização terrorista com uma longa lista de crimes graves sobre os ombros... para além de pessoalmente ser aquilo que o povo (salvo algumas excepções quase exclusivamente em Canavezes), na sua profunda sabedoria classifica como uma verdadeira besta quadrada.
Mas isto sou eu a pensar alto...
13 comentários:
Para conhecimento
http://filhosdeabrilparedes.blogspot.pt/search?q=cds
Andas a pensar alto muitas vezes, é o que é.......
:)
O citado episódio do microfone ligado - terá sido intencional? - parece confirmar o quanto de sanitário esse método conteria, se praticado como regra! Lá se iam os laboriosos "institucional" e "politicamente correcto", com vantagens óbvias para se observar, sem máscaras, quem é quem, vendo-se chamarem-se uns aos outros os bois pelos seus nomes... Por mim, trocava já 1 jogo de futebol+2 telenovelas por esse "prato"!
Deve ter sido em memória do seu tio, comparsa bombista do Avelino, o tristemente famigerado cónego Melo, de má memória.
Rui Silva
Infelizmente casos como o de Avelino Ferreira Torres são muitos em Portugal e, por essas razões, o nome de Portugal nem sequer é beliscado.
A luta dos espoliados, essa é que dá mau nome a este país tomado por malfeitores.
Até quando?!!!
Um beijo.
E para quando, caro Samuel, que já lá vão alguns dias desde que ficámos a conhecer a história, um texto seu sobre a atitude de Ana Teresa Vicente, presidente, ainda, da Câmara Municipal de Palmela, que aos 47 anos estás prestes a reformar-se, ficando a receber uma reforma de cerca de 2000 mil euros, quando a maioria dos portugueses, com muitos anos de trabalho pela frente, desconhecem se algum dia terão direito a reforma?
Gostava de saber a sua opinião. Só por mera curiosidade... nada mais.
Saudações
António Ramos
Malcriado porquê? Por opinar que as greves são trágicas para o País?
Pois eu confio mais no Nuno Melo do que no António Costa.
Prefiro mil vezes alguém de direita assumida do que profissionais da mentira como são os dirigentes do PS (a direita fingida).
Da troika nacional - PS/PSD/CDS - nada se aproveita. E como falamos de fruta podre, é sempre preferível a mação podre por fora e por dentro, do que a que só está podre por dentro e tem aspecto enganador.
Os terroristas entendem-se bem.
Anónimo (15:15):
Não percebeu de onde vem o título de "queque malcriado"? Devia ler mais… e com mais atenção!
Rocha:
É capaz de estar carregado de razão… apenas não me lembro de onde é que neste post se falou de preferências.
António Ramos:
Meu caro… todas as perguntas tivessem respostas tão simples!
Não, não estou de acordo!
Mesmo sabendo que a presidente tem a lei do seu lado… é claríssimo que o partido a que ela pertence votou contra essa lei. Se ela não teve isso em conta… trata-se de uma posição pessoal com a qual só posso concordar, ou discordar. Como já disse… discordo. Exactamente como fez o PCP.
O caso é tão simples, que nem causou a polémica que se previa. Daí a minha total falta de interesse em escrever sobre o assunto… para além deste comentário.
Saudações.
O António Ramos continua a ser burro.
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