Esperava-se qualquer tipo de reacção aos dois embaraços sofridos pelo desavergonhado Relvas, envolvendo a Grândola. Tudo... menos o que, afinal, aconteceu: o coro de uns poucos dos seus companheiros de partido... e, misteriosamente, de figuras gradas do PS que, hipocritamente, vieram agitar a bandeirita ridícula (por aplicada a este caso) da “liberdade de expressão”.
Esta estória, em que trabalhadores da RTP se insurgem contra a ameaça de despedimento que paira sobre a cabeça do jornalista Nuno Santos, jornalista que, independentemente dos contornos da estória que serve de desculpa para o processo disciplinar de que está a ser vítima, não caiu, decididamente, nas boas graças da Administração, nem de Relvas... pode explicar muitas coisas, nomeadamente duas:
1. Explica que Relvas, que tutela a RTP, tem um sentido muito apurado sobre liberdade de expressão. Que o digam, para além de Nuno Santos, aqueles que já tiveram a infelicidade de contrariar o genial e douto ministro. No “Público”, na “Antena 1”... ...
2. Que o “não-sei-quantos” da Ponte, o tal que percebia bué de cervejolas e, na altura em que Relvas movia céus e terra para vender a RTP a um grupo de media angolano, já fazia parte da bagagem do ministro nas suas viagens a Angola e que, logo de seguida, quando o golpe da venda se preparava, foi promovido a especialista de “comunicação social e serviço público de televisão”, sendo estrategicamente colocado na cadeira de administrador da RTP... para além de mentiroso (já que havia garantido que não avançaria com a intenção de despedimento), talvez tenha fortes razões para continuar com o nome de Salazar tão prontamente debaixo da língua quando se refere à famosa ponte sobre o rio Tejo, quase quarenta anos depois desta ter deixado de ostentar o nome do bandalho de Santa Comba Dão, para passar a chamar-se Ponte 25 de Abril.
13 comentários:
Mais um a ter que ir para junto de quem já passou a "ponte" para o além!
Vicky
O salazarismo está-lhes na massa do sangue.
Um beijo.
O figurão tem de fazer justiça ao apodo que tem por sobrenome, quem não tinha percebido porque é que ele era da ponte ficou a saber que era por causa daquela ponte de nome aziago a tal que é sobre o Tejo.
Ao trocar o nome à ponte tambem se podia trocar o nome à estátua ao lado, de braços abertos.
Aí sim tinha havido uma pitada de imaginação naqueles tempos históricos.
Porque não Carlos Marx?
Reaça:
Uau!!!!
Por vezes, tem-se um vislumbre daquilo que pode levar uma pessoa a autodenominar-se "reaça"... :-) :-) :-)
Estou aqui às voltas para ver se me lembro o que é e para que serve uma ponte. É, afinal, para passar por cima.
A ponte podia passar a chamar-se Ponte Alvaro Cunhal.
Anónimo (14:29):
Não, seu provocadorzeco de fancaria!!!
25 de Abril, está muitíssimo bem!
NÃO ADMIRA
Que o da "ponte" apareça com aquele desmbaraço típico em tudo que é programa com audiência,nos tempos em que era o regedor da
Central de Cervejas arranjou um jornaleco ao bom esttilo do Marketing pessoal e não havia Nº em
que não aparecesse,em grande plano,
até parecia que a Central era o dito da "ponte"
Ele precisa de ser corrido a ponte a pé.
Meus Deuses!...fascistas p'ra todos os gostos.Sao como os caracôis no orvalho,andam com os cornos de fora.
Um abraco
Só uma correcção, sem provocações, já não é a primeira vez que se refere a "Santa Comba", como sendo a terra de Salazar, não o é de facto, Salazar era de "Santa Comba Dão", apesar de relativamente próximas, são localidades diferentes...
Quanto ao nome da ponte, não tenho a certeza, mas acho que nunca foi registado nenhum nome para a mesma!
Anónimo (23:40):
Registada a correcção da correcção… fica desde já o texto corrigido.
Acrescentemos pois "Dão" a "Santa Comba"… com a moderação que todo o Dão de qualidade aconselha. :-) :-) :-)
Quanto ao "registo"... resisto!
Obrigado.
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