terça-feira, 5 de novembro de 2013

A escolha


Do alto da sua irrevogável hipocrisia e pouca vergonha, Paulo Portas “martelou” numas folhas de papel um amontoado de generalidades sem pés nem cabeça, exceptuando aquelas ideias em que fica claro o propósito de radical destruição do Estado Social e de quase tudo o que foi conquistado em 25 de Abril de 1974.
Aí sim, a lista de crimes a cometer é clara e extensa! Chamaram-lhe “Guião para a Reforma do Estado”.
Depois, insolentemente, os fanáticos que pariram este projecto criminoso, com o calhordas que faz de Presidente da República incluído, declaram sonsamente a intenção de vir a aceitar contributos para o “melhoramento” do documento, vindos dos partidos da oposição e, quem sabe, até directamente dos trabalhadores, através dos seus representantes sindicais.
Para usar uma imagem quase tão radical quanto esta pornográfica intenção do Governo, direi que é como se um carrasco nazi desse a escolher aos prisioneiros do campo de concentração qual a largura e as cores das riscas dos uniformes e umas semanas mais tarde lhes desse a escolher entre os vários aromas possíveis... do gás a usar nas câmaras de extermínio.

"…mas hão-de fugir aos berros, inda a banda vai na estrada…"

7 comentários:

Olinda disse...

O fascismo estâ em ascendencia,e o seu melhor ou pior socesso depende da "oposicao violenta".Estou segura,que o anticomunismo,comum aos partidos do poder,hao-de tramar ainda mais este paîs.


Um abraco


Anónimo disse...

De certeza que ainda existe de alguma forma qualquer conquista do 25 de Abril? Ou se ainda existe, do que tem servido? Ou se serve de muito? Tendo em conta a política fascista do governo...

E é por estas e por outras que eu tenho a certeza que morreu o Portas errado.

Unknown disse...

Este é o grito que nos fere os ouvidos ...hipocrisia e banalidades...até quando...?

Camarada Xi Li Li Pó Pó disse...

Morte aos fascistas!

O Camarada Mao Tsé-tung é o mais eminente marxista-leninista da nossa época, aquela em que o imperialismo e o social-imperialismo caminham para a derrota total e a Revolução Proletária caminha para a vitória no mundo inteiro.

Foi numa época como esta que o Camarada Mao Tsé-Tung deu o seu contributo criador para o aprofundamento da ciência do proletariado, dentro da rota traçada por Marx, Engels, Lenine e Estaline.

O maoismo é, pois, o marxismo-leninismo da nossa época.

Empunhar bem alto a bandeira do maoismo é uma necessidade fundamental para que o proletariado possa cumprir o papel que lhe cabe de dirigir a Revolução, levando-a até ao fim.

A crise geral que sacode pelos alicerces todo o mundo imperialista e social-imperialista, as grandes vitórias da luta de libertação nacional dos povos e nações do Terceiro Mundo, a extensão progressiva da zona das tempestades revolucionárias para a Europa e demais metrópoles imperialistas, a luta dos países contra o hegemonismo das duas superpotências e pela independência nacional; tudo vem mostrar a verdade científica das teses do marxismo-leninismo-maoismo, de que hoje, no Mundo, a tendência principal é para a Revolução.

Na República Popular da China, base vermelha da Revolução mundial, a classe operária conquistou novas e grandiosas vitórias na consolidação da ditadura do proletariado, na edificação do Socialismo e do Comunismo.

Estas vitórias da Revolução Mundial Proletária tiveram o pensamento do Camarada Mao-Tsé-Tung como arma principal.

Na União Soviética uma negra camarilha revisionista, chefiada por Kruschov, logrou, após a morte do grande Estaline, por golpe de Estado, assenhorear-se do Estado Soviético e transformá-lo em ditadura social-fascista da nova burguesia burocrática. Este golpe do revisionismo só aparentemente foi um êxito.

Tendo à dianteira o Camarada Mao Tsé-Tung, o proletariado mundial lançou um poderoso combate ao revisionismo colocando, no lugar onde as camarilhas de renegados e traidores pretendiam ver vitórias, as mais clamorosas derrotas.

As cliques anti-partido de Liu Piao, agentes do social-imperialismo, que aspiravam a tomar a direcção do Partido Comunista da China e torná-lo num partido revisionista, foram esmagadas pelo povo chinês.

A Grande Revolução Cultural Proletária, dirigida pelo Camarada Mao Tsé-Tung, foi um acontecimento de relevante importância para o proletariado de todo o mundo.

Foi à luz dos acontecimentos legados pelo Camarada Mao Tsé-Tung que o proletariado e os comunistas portgueses iniciaram o combate pela fundação do seu Partido.

A linha revolucionária do nosso Movimento, o caminho que percorreu para a fundação do Partido, o seu programa revolucionário, resultam da aplicação criadora do maoismo à realidade da luta de classes no nosso país.

Longa vida, muito longa vida ao camarada Mao Tsé-tung!

Viva o maoismo, marxismo-leninismo da nossa época!

Viva o marxismo-leninismo-maoismo!

Vivam Marx, Engels, Lenine, Estaline e Mao Tsé-tung!

Viva a ditadura do proletariado!

Viva a linha vermelha do nosso Movimento!

Viva o internacionalismo proletário!

Viva o Partido!

samuel disse...

Camarada Xi Li Li Pó Pó:

Ó "camarada" Durão Barroso!!! Então agora deu para se acobardar e comentar anonimamente e com um pseudónimo parvo?!!

Onde está a velha garra do "camarada Abel"?

Isso é que foram tempos de glória!!!

As entrevistas indigentes sobre a "educação operária e popular"…a "revolução" a roubar os móveis da Reitoria da Universidade… aquela merda até parecia um infantário! Era tão giro!!!!! :-) :-) :-)

Beijinhos à Merkel e à Comissão! Volte sempre!

Justine disse...

Pois hão-de! Mas quando...

trepadeira disse...

Como não pode haver "melhoramentos", para um nado-morto, ainda hão-de fugir a ganir.

Abraço,

mário