Vistas e revistas as imagens da brutalidade policial sobre os grevistas dos CTT e, por tabela, sobre o deputado do BE, do deputado Bruno Dias do PCP e do secretário geral da CGTP, Arménio Carlos... ouvidas e re-ouvidas as palavras - verdades como punhos - que o Arménio Carlos dirigiu aos agentes da polícia, olhos nos olhos, alto e bom som... confesso estar convencido de que aqueles polícias “apanharam” bem mais do que “deram”.
Ainda assim, fica sempre a dúvida: quantos deles estiveram nas escadarias do Parlamento... subindo, ou descendo, atacando, ou defendendo... e acabando a tirar sorridentes fotografias para mostrar aos amigos?
Quantos estavam, há apenas alguns dias, armados em contestatários e a reivindicar direitos que agora reprimiram com a acéfala brutalidade habitual?
7 comentários:
Um saquinho de pregos de cabeça grande tinha ajudado. Se a bófia se apercebesse, era engraçado vê-los de cu para o ar. Os que vão para o CI sabem muito bem ao que vão:Ganhar um vencimento mais elevado e estar ao serviço dos capitalistas opressores.Eu sei que os bófias fazem o seu trabalho,blá blá blá. e até existem para defender a população, mas é quando não estão em confronto explorados e exploradores.
Um olhar diferente numa situação real que muito nos choca.
Cara de feijão frade. Negam aos outros aquilo que pedem para si.
Estes policias são treinados para bater. Deixaram de fora o bom senso e o equilíbrio emocional.
eram (são) os de sempre!.
vovómaria
Segundo o relatório dos meus “serviços secretos”, nenhum destes polícias esteve nas escadarias do Parlamento. Como sabemos, o fantoche do interior (vulgo Miguel Macedo) ficou muito “chocado” com os (não) acontecimentos verificados nesse dia (leia-se ausência de porrada nos manifestantes invasores dos sagrados degraus). Nomeou um novo director nacional da PSP, um tal Luís (especialista da “poda”, com o qual ninguém faz farinha) e anunciou “urbi et orbi” que, invasão da escadaria, nunca mais.
Seguiu-se uma verificação metódica acerca dos polícias do Corpo de Intervenção. Os escalados para a protecção do templo beneditino, foram colocados, automaticamente, no “Index”. Sobre os que estavam de folga, recaiu uma investigação sumária:
1 - Os que foram identificados pelas imagens televisivas (e não só), escalando os tais degraus, passaram a integrar a “listinha” acima referida;
2 – Os outros, tiveram que apresentar provas de onde é que estavam, durante aquelas horas e quem não as tinha, foi fazer companhia aos “indexados”.
Restou, assim, um grupo reduzido de agentes desta polícia (“secretamente”, chamada de Choque) e que actua, “pavloviamente” à voz de “escadaria”. Sejamos pacientes, como melhor Povo do Mundo, tentemos “convertê-los” e gritemos, a plenos pulmões: A Polícia de Choque é FDP (Filha do Povo).
Alberto
Estes polícias são filhos da puta.
Há um grande obstáculo a que se mantenham as atitudes. É o MEDO. E quem nos desgoverna e apoiantes sabem bem disso.
Um beijo.
Não nos esquecemos que muitos dos pides vinham de seminários e era um emprego como qualquer outro para esses senhores. Agora temos a polícia de choque, que é um belo "emprego" sem dúvida, com muito pouco trabalho, se se pode chamar "trabalho". Não nos esqueçamos do papel da PSP durante o fascismo, sempre foi uma força vendida ao poder.
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