Fica assim definitivamente explicada uma boa parte do charme do som de Miles Davis. Estávamos em 1950, na mítica cave de Paris, “Le Tabou”, um “antro” situado em Saint-Germain-des-Prés, frequentado por amantes de jazz e literatura, como Sartre, ou Camus, ou Roger Vailland, ou Boris Vian, ou Raymond Queneau, ou Jean Cocteau… que ali decilitravam bebidas improvisadas, música forte e poesia rompendo através do fumo.
Nesta noite, a trompete de Miles Davis foi tocada pela mágica jovem Juliette Gréco… com 23 anos de idade. Ele tinha 24.
Nunca mais foram os mesmos. Nem ela, nem ele, nem a trompete, nem a poesia, nem a música, nem quem teve a felicidade de os ouvir.
1 comentário:
Gente especial, amigo, que nos serviram de exemplo e referência a partir da segunda metada de século passado, e que permanecem vivos!
Enviar um comentário