sábado, 3 de outubro de 2020

“LE TABOU”

 

 



Fica assim definitivamente explicada uma boa parte do charme do som de Miles Davis. Estávamos em 1950, na mítica cave de Paris, “Le Tabou”, um “antro” situado em Saint-Germain-des-Prés, frequentado por amantes de jazz e literatura, como Sartre, ou Camus, ou Roger Vailland, ou Boris Vian, ou Raymond Queneau, ou Jean Cocteau… que ali decilitravam bebidas improvisadas, música forte e poesia rompendo através do fumo.

Nesta noite, a trompete de Miles Davis foi tocada pela mágica jovem Juliette Gréco… com 23 anos de idade. Ele tinha 24.

Nunca mais foram os mesmos. Nem ela, nem ele, nem a trompete, nem a poesia, nem a música, nem quem teve a felicidade de os ouvir.

1 comentário:

Justine disse...

Gente especial, amigo, que nos serviram de exemplo e referência a partir da segunda metada de século passado, e que permanecem vivos!