“Ela sorriu
E ele foi atrás
Ela despiu
E ela o satisfaz
... ... aqui ao luar... ...”
Foi recorrendo à profundidade poética deste texto de uma cantiga dos “Xutos & Pontapés” (grupo que de há uns tempos para cá, passa os dias a tentar provar que já fez as pazes com o Primeiro Ministro), que Sócrates mostrou que é moderno, popular, socialista, democrático, jovem e com uma posição “futurista”, para usar a expressão do Zé Pedro, dos ditos “Xutos”, numa recente entrevista.
Lá estavam todos. Os jovens, a fazer moldura, mas que depois daquela estória dos “estudantes” do Magalhães, já nunca podemos saber se são figurantes pagos... e os artistas que por estes dias mais se têm notabilizado por abraçar a causa “socrática”, como Carolina Patrocínio e outros menos importantes, que são do conhecimento geral.
De qualquer modo, o que quero fazer neste post é agradecer à Revista Visão a publicação de um trabalho sobre as vivências infanto-juvenis, tanto da Mané, como do Zezito (na imagem acima). Agradecer simplesmente o facto de, finalmente, ter conseguido entender a irritante alergia que me ataca, sempre que vejo ou ouço falar o Zezito, hoje já com 52 aninhos, mas que nesta altura (talvez com 10 anos) ter-me-ia conhecido com cerca de 15... se tivéssemos andado na mesma escola.
Não falo por mim, que era um jovem extremamente calmo e atencioso, mas, se bem me lembro do feitio de alguns dos meus colegas, de cada vez que este catraio fizesse asneira grossa (tem ar de quem era especialista) e ainda por cima, a seguir, adoptasse esta “pose” mais a cara descarada que exibe na fotografia... “já estava a achar!!!”
Não mudou nada!
Adenda: Alertado por um leitor, reparo que, na verdade, a cantiga “A noite”, aqui citada e usada por Sócrates para se “armar em saliente” (como diria o Alfredo Marceneiro), é dos “Sitiados”. Os poucos e algo acidentais contactos que tive com a dita foram sempre de raspão e na versão dos “Resistência”, cantada pelo Tim, a voz dos “Xutos”... daí a confusão.
Resumindo: Mesmo depois de reposta a verdade autoral, a qualidade da letra não melhorou nada... e a "declamação" de Sócrates, idem.