segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Execução orçamental... e intolerância



(Post feito a brincar, mas sobre um assunto sério, a propósito de muitos dos comentários sobre os comunistas, que se encontram nas verdadeiras montureiras em que se tornaram as caixas de comentários de alguns jornais “respeitáveis”, na sua versão para a internet, seja sobre a candidatura presidencial de Francisco Lopes, seja pelas opções políticas sobre a economia, seja... sobre o que for)

Embora esteja disposto a admitir o incómodo diário que causamos, confesso que já vai cansando esta eterna mania de nos classificarem como sectários, totalitários e intolerantes, à mais pequena discordância que mostramos para com a ideologia dominante e a política de direita que nos trouxe até ao atoleiro em que estamos, no mundo e no país.

Cansa, primeiro, por ser muito injusto, já que de uma maneira geral, somos uns doces de pessoas; segundo, porque o conceito de “tolerância” é detestável e arrogante. Devemos conviver e dialogar (ou não) com os outros e as suas diferenças... não “tolerar”.

Só para dar um exemplo do meu vasto bom feitio: perante a situação económica e a espessa incompetência dos seus mais directos responsáveis actuais, o que mais se ouve por parte de uma “alegada” oposição, é ruído e pedidos de explicações sobre a “execução orçamental”. Fosse eu o “intolerante” que às vezes por aqui alguns querem fazer crer... e já estaria a borrifar-me para o orçamento e a exigir a “execução”, sim, mas dos culpados pelo estado a que chegámos. Alguém me ouve a exigir tal coisa? Alguém?!

Limito-me a esperar e desejar, tão activamente quanto posso, que os culpados sejam corridos... e isso ninguém me pode levar a mal. Se possível, até pode ser apenas com votos...

6 comentários:

Anjos disse...

Eu confesso: Sou Intolerante!
Intolerante relativamente a estes “filhos da dita senhora” que decidem a vida/morte do meu país e concidadãos.
Intolerante relativamente aos sem vergonha da comunicação social que fazem o trabalho porco com que deparamos constantemente.
Intolerante relativamente aos atrasados mentais que aplaudem uma palhaçada como a célebre mensagem da sra ministra da educação (para quem não saiba, no Correio da “Manha” referia-se que só não agradou a professores e comunistas).
Sou intolerante, sim!...
Que rapidamente se proceda ao Extermínio do covil…
...E o voto é, sem dúvida, o começo!

Fernando Samuel disse...

Desejar que os culpados disto tudo sejam corridos?: mas isso é grave crime, crime de lesa ideologia dominante... cuidado!...

Um abraço.

Graciete Rietsch disse...

Também sou intolerante perante a mentira, a demagogia e a tentativa de destruição de ideais que a todos, sem excepção,só trariam behefícios. Por isso há quem me chame radical, mas eu não me importo.

Um beijo.

Zé Canhão disse...

Sim, sim. É preciso executá-los.

Anónimo disse...

A mim essa fase da tolerancia vai e vem... ora deixo que a diarreia mental invada este país, ora distribuo laxantes.
abraço.

Maria disse...

Depois se não fores convidado para cantares aqui ou acolá ou sei lá não te queixes...
Execução? Bora lá! Da maneira possível!

Abreijos.