terça-feira, 12 de julho de 2011

Assis e Seguro – Afectuosamente


O candidato a secretário geral do PS, António José Seguro, produziu umas frases meio meladas sobre o seu projeto de instauração de «uma cultura dos afectos entre os militantes do seu partido»... Francisco Assis, o outro candidato, não gostou. Diz que sente «repugnância» pela ideia... e por quem a propõe.
Eu sei que essa coisa da “cultura dos afectos”, mais a “relação com o outro”, mais a “viagem ao interior”, e toda a resma de frases feitas importadas do “psicologês” para a vida real, lembram em demasia aqueles textos da treta que vêm nos folhetos com que alguns criadores tentam impingir as suas performances de dança contemporânea, música concreta, pintura abstrata, instalações várias e todo esse género de artes... que normalmente têm em comum apenas esses textos patetas e a tristeza de, infelizmente em tantos casos, pouco mais terem a dizer. Mas ó amigo Assis! Repugnância?! Não será um pouco forte?
Por este andar, com a arrogância irada de Sócrates ainda nos retrovisores dos militantes desavindos depois da copiosa derrota eleitoral, quando finalmente reinar a paz e estiver instalada no PS uma verdadeira “cultura de afetos”... já o Seguro morreu de velho.

10 comentários:

do Zambujal disse...

Eles não medem bem o que dizem!
Abrem a boca e, na falta de moscas, saem "cultura dos afectos" (não seria «cultura dos abetos?) e "repugnância" (não seria «extravagância»?).

E, como tu dizes, ainda o Seguro morre de velho e o Assis é beatiticado como o padrinho, o Francisco.

Grande abraço

Maria disse...

O assis ainda vai engolir o que disse. Ou contradizer-se... e já que o seguro andou a segurar-se bem estes anos todos, vamos ver como se segura agora...

Abreijo.

vovó disse...

atapoumassss!!! :))))


vovómaria

Graciete Rietsch disse...

Cultura de afectos? Que é isso quando as pessoas se identifiquem pelos ideais que defendem!!!!
Quem cultiva afectos na FESTA DO AVANTE? E eles não são tão visíveis?

Um beijo bem afectuoso.

Anónimo disse...

Todos os ideais são afectos que se racionalizaram. Não há política se não houver pessoas. E as relações entre estas tÊm que ter cada vez mais na sua base, os afectos. Só assim poderemos ter uma política de ética, de solidariedade, de verdade e de ideais.
Afectuosamente.

samuel disse...

Anónimo (12:22):

Meu caro, já cá se sabia... não havia necessidade.
O post é mais sobre a despropositada "repugnância" do Assis, do que sobre os "afectos" do Seguro.
Ah... e pretendia ter um pouco de humor que, pelo que vejo e pela solenidade do comentário... falhou estrondosamente o alvo. :-)))

Cumprimentos.

Suq disse...

A modos que nem assis nem seguro. São coisa dos "enfeitos" pinto de sousa canda estudando essas f'losofias lá na paris, ou isso ...

Zé Canhão disse...

o Assis só gosta de afectos em Felgueiras.

Fernando Samuel disse...

Com tanta repugnância nem os afectos se sentem... seguros...

Um abraço.

gina disse...

Se eu tivésse direito a voto entre afectos e repugnancia não tinha dúvidas ficava com os primeiros !!!