Astor Piazzola percorreu a sua vida por caminhos que ele próprio criou... o que para um músico e compositor, faz toda a diferença. Caminhos imaginados e desenhados por um génio inesgotável e aberto por pés e, sobretudo, dedos de uma agilidade irredutível. Há qualquer coisa na música de Piazzola, no mundo de realidades que brota das suas frases apaixonadas, que faz os grandes músicos tornarem-se ainda maiores. Tocarem de uma outra maneira.
Esta jovem violoncelista, Sol Gabetta, caiu sob o “feitiço” de Piazzola!
Diz-se, quando se ouve aquele balanço inexplicável que os músicos da Filarmónica de Viena dão ao tempo das valsas de Strauss, que só o conseguem... por serem vienenses. Provavelmente, ser tão argentina quanto era Piazzola, é o que faz esta jovem tocá-lo desta forma, sei lá...
Tivemos uma amiga querida que gostava destas coisas. Perdemo-la este fim de semana. Ela haveria de querer ouvir isto... e tecer um qualquer dos seus (tão terceirences!) comentários que me faria sorrir, como fizeram tantas vezes.
Bom domingo!
“Oblivion” – Sol Gabetta
(Astor Piazzola)
5 comentários:
Mais uma vez... obrigado pela escolha!
Uma belíssima escolha.
Bom domingo.
nem tenhas dúvidas, de nada do que aqui escreves...!...
vovómaria
Bela homenagem.
Um abraço,
mário
Que lindo é o som do violoncelo e como é bem tocado!!!!
Um beijo.
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