Como podem ver nesta capa de jornal, de ontem, Luís Filipe Menezes não se candidata à Câmara do Porto por ambição pessoal, nem sequer porque o Porto disso necessite. Não! Isso seria demasiado pequeno para a grandeza do candidato. Menezes avança para o Porto... porque o país precisa!
Dado o ofuscante brilho do candidato e os graves problemas que afectam o Universo, não percebo porque não terá ainda havido uma “vaga de fundo”, mas ao nível planetário, para que ele considere candidatar-se adeus, perdão... a Deus.
É consabido que os candidatos a caudilhos, ou aqueles que conseguiram sê-lo, acabaram sempre por demonstrar serem portadores de vastos desvios de personalidade e ainda mais estranhas deficiências do foro mental. Menezes enfileira numa estirpe de “caudilhos” também muito apreciada: o caudilho parolo.
Aliás, se virmos bem, a parolice é uma qualidade que parece atrair irresistivelmente o pediatra/autarca de Gaia. Só isso explica o facto de, numa tentativa de elogio a Pedro Passos Coelho, Luís Filipe Menezes não ter encontrado melhores “qualidades” para lhe gabar do que estas:
Passe o delírio da “seriedade intelectual” e do andar “na rua sem medo” (Passos Coelho anda com aquele exército de seguranças, tal como algumas estrelas da música pop… apenas porque fica bem na imagem), quem diabo é que se lembra de apontar três factos que, se (obviamente!) não desclassificam ninguém, também não se vislumbra onde é que são “qualidades” capazes de definir um grande primeiro-ministro... ou um grande seja lá o que for?
Se há coisa pior do que um candidato a caudilho demagogo… é um candidato a caudilho demagogo e assim… sei lá… faltam-me as palavras certas.
14 comentários:
eu ando num carro velho, não passo férias em lado nenhum e vivo num apartamento em Odivelas. terei seriedade para primeiro-ministro?
Anónimo (16:33):
Seguindo os "critérios" de Relvas... tudo isso dará certamente direito a algumas equivalências... :-) :-) :-)
O Meneses é um cacique do Porto embora seja de Ovar. ainda bem que a sua terra se viu livre dele.
Penso que saiu anónomo o meu comentário e eu não gosto nada de comentários anónimos. É meu, portanto aquele que lhe chama parvo.
Abraço
O caudilho parolo vai-lhe a matar... E piegas também - que é de lágrima fácil... Também lhe ficava bem o caudilho que dá graxa ao cágado...
Será que o meu país precisa de uma boa sonetista? É que eu não posso mesmo candidatar-me a outra coisa... :)
Maria João Brito de Sousa:
A nossa História tem um bom punhado de sonetistas que fizeram, só com um soneto, muito mais pelo país e pela sua imagem, do que aquilo que Menezes poderá fazer em toda a vida... :-) :-) :-)
Samuel,
Isto em Baleizão tem um nome: FILHOS DA PUTA.
Portugal precisa de Filipe Meneses??? A puta que lhes fez os cornos.
Desculpa amigão, desculpa
Algo do bom que aconteceu em Gaia ficou a dever-se a vereadores cpmunistas, nomeadamente Ilda Figueiredo.
Um beijo.
Reparo agora que o meu comentário (a que faço alusão no que está publicado) afinal nem anónimo nem coisa alguma.
Tentando reproduzi-lo, rezava assim:
Permite meu amigo que te ajude no epíteto para aquele figurão. Sugiro “parvo”. Não no sentido que os romanos lhe deram de pequeno, insignificante, como bem sabes, mas numa aceção mais actual, mais abrangente e dirigida a todos os tamanhos de gente.
Na verdade, hoje deu-me para a erudição e lembrei-me, vê lá tu, amigo, de Gil Vicente.
Com efeito, no auto da Barca do Inferno, quando o diabo apela ao “parvo” que entre na Barca, este pergunta: “de pulo ou voo?”, ignorando o que é mais lógico, que é utilizar o passadiço.
Por outro lado, quando o anjo lhe pede o mesmo (ou lhe diz que espere ali no cais), fá-lo por mera proteção – divina, entenda-se – uma vez que o “parvo” é um irresponsável, um ignorante congénito. Parvo por isso será o melhor epíteto.
Abraço
(se não foi isto que disse, era muito parecido…)
Eu gosto do Sótôr e não é por sermos momónimos, eu gosto desta capacidade criadorística que vai fazer a "fatalidade" (nas suas palavras) de unir o Porto e Gaia numa cidade única.
Quem sabe se no futuro, e neste país bipolar; Porto/Lisboa, não se poderão tornar também numa Metropolis única, à beira mar, uma nova Portoboa do futuro?!...
Uma coisa é certa, nem sempre a falta de médico é uma coisa má. Pelo menos a falta de alguns médicos que em boa hora se dedicaram a outras actividades.
Se alguém disser a esse Sr Dr. que se for candidato perde direito a reforma pelos anos que esteve em Gaia e na medecina, garanto que lhe passa a vontade, é mais um sanguessuga como muitos outros que por aí andam.
Presunção e água benta...
Realmente é complicado ter paciência para pessoas que se peidam pela boca, e logo este que sofre de gases. Enfim, esperemos que lhe coloquem uma fralda pois já começa a parecer mal.
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