Paulo Portas insiste no mais que improvável milagre de que as pessoas se esqueçam do antigo “jornalista” acanalhado do “Independente” e na chusma de personagens que, entretanto, tem vindo a encarnar, a acabar na estória dos submarinos e no roubo de milhares de documentos do Estado. Insiste, como dizia, em esperar o milagre de bastar agrafar um ar “sério”, para que se pense que é sério, ou que baste apontar para si próprio exclamando “ó pra mim, com tanto sentido de Estado!”, para que passemos a pensar que ele o tem.
Esta farsa da discordância, posta em cena e a render durante os últimos dias, é apenas mais uma das suas incontáveis “performances” artísticas.
Passe a evidente canalhice calculista por detrás de toda a situação, ficamos a saber, finalmente, qual é o contributo de Portas e dos seus mais directos sequazes, para o “sacrifício” colectivo pedido “a todos”: viabilizar, apenas pelo mais elevado “desprendimento e fervor patriótico”, medidas governamentais que, segundo dizem, lhes “cortam o bondoso coração”. A não serem recompensados na Terra, terão já garantido um lugar no céu.
Gostei de saber que em tempos tão conturbados, podemos contar com um estadista com tal aprumo e tão fina estampa.
Já não gostei, confesso que não gostei mesmo, de ouvir dizer a mais do que um dirigente político (ou comentador, já não sei...) que estas divergências na coligação deveriam ser resolvidas... “dentro de portas”.
Chamem-me esquisito, chamem-me o que quiserem... mas a coisa dita assim e atendendo aos protagonistas envolvidos, ainda por cima num país tão dado a trocadilhos... soa mal, que diabo! Mas isto sou eu e o meu feitio...
4 comentários:
Tu e o teu feitio...
Vê como te comPortas!
Um abraço com a amizade e a solidariedade que nos merecemos face a esta canalhada
soa mesmo muito mal! :)))...e o fotógrafo, estava em dia sim. assusta.
vovómaria
Cá para mim que também não tenho lá muito bom feitio na apreciação desses "diferendos", tudo foi cncebido dentro de portas.
Um beijo.
Nada disso,é da cerveja,quando sem ela são piores.
Como preferirem diria,dentro com portas,ou fora com portas.
Um abraço,
mário
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