quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Hospital de S. João – O milagre da subtração dos pães...


O senhor presidente da administração do Hospital de S. João, no Porto, tem um jeitaço para fazer declarações bombásticas. Não conheço as suas qualidades enquanto “senhor presidente”... mas quanto a “bocas” prá bancada, é o maior!
Indiferente ao facto de o grande Hospital de S. João (irmão gémeo do lisboeta Hospital de Santa Maria) ter sido considerado o melhor do país... quis exibir a sua veia de grande gestor neoliberal “a bem da nação”.
Diz o senhor, depois de debitar os lugares comuns já corriqueiros sobre a produtividade e os incentivos à excelência da qualidade do trabalho e blá blá blá, que, se conseguisse a fixação em exclusivo da totalidade dos funcionários, todos cumprindo horários de 40 horas, poderia alegremente despedir mais de 1000 desses funcionários.
O sindicato do sector, politicamente correcto, chama a estas declarações... «insensatas e irresponsáveis». Lá terão as suas razões...
Já eu, que não nutro grande simpatia pelo “politicamente correcto”, sobretudo quando estou irritado... devo dizer que é uma grande ideia, esta do senhor presidente.
Feita a necessária chamada de atenção para o facto de que muito do que se segue não passa de “figura de estilo”, não se referindo, portanto, a alguém com existência física na vida real... repito que se trata, sem dúvida, de uma ideia genial!
Se o senhor presidente for sempre aumentando a exclusividade, a “produtividade” e o horário de trabalho, poderá mesmo chegar ao verdadeiro milagre económico de poder despedir todos os actuais trabalhadores do Hospital de S. João, ficando apenas com dois “super-funcionários”:
Ele... e a "puta que o pariu"!

7 comentários:

Anónimo disse...

Já estou a gostar mais. O Camarada já começa a mandar-lhes para um certo sítio. Zangue-se mais vezes, só lhe faz bem, escreve com mais força.

Anónimo disse...

Camarada e amigo!
Diz o que eu disse logo que ouvi aquele calhordas que está a defender o "tacho", de Administrador do Hospital de S.João. Mas pode ser que seja ele o primeiro a ir para "o raio que o parta" pois tenho a esperança que este des(governo) desapareça.
As maiores saudações
Vicky

Graciete Rietsch disse...

Tantos funcionários? Tantos médicos? E porquê o tempo que se passa nas desconfortáveis salas de espera quando se necessita de cuidados médicos nos hospitais?
São preguiçosos? São incompetentes?
Mas eu tenho uma filha enfermeira e bem conheço a sobrecarga de trabalho que ela aguenta!!!!

Um beijo.

Jorge Machuco disse...

Isto é que é poupar,por este andar o melhor é poupá-lo,ou seja começa por ele,vá-se embora,poupa-nos a estupidez,já temos que nos chegue.

Antuã disse...


Ele que vá dar uma volta ao bilhar grande.

Olinda disse...

Realmente,as putas que pariram estas coisas com pernas,tambêm teem culpas.

Um abraco

Luis Filipe Gomes disse...

E porque não nos poupa ele? Verdadeiramente porque não poupa ele os que necessitam de recorrer ao hospital, os que lá trabalham, todos nós afinal? Porque não se despede a ele? Porque não se demite?