quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A República



Quando se pensa na República, em termos de imagem, não podemos escapar à memória dos grandes pintores românticos, com Eugène Delacroix à frente, e as suas “Liberdades”, “Repúblicas”, ou imagens a elas associadas. Todas essas figuras femininas, em escultura ou pintura, têm várias características em comum. São sempre jovens, extensamente belas e gostam especialmente de manter as maminhas bem arejadas.

Também eu quero contribuir com mais uma imagem da República, neste ano de Centenário. Pedi ajuda ao Lord Frederick Leighton, que embora mais novo, ainda conviveu em Paris com Eugène Delacroix, e que me cedeu, muito simpaticamente, este quadro. Aí está a nossa República!

Bonita
Frágil
Quase sem nada com que se cobrir
Fazendo malabarismos para sobreviver

17 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

Excelente.

Dona Sra. Urtigão disse...

Não sou boa em quase nada, em historia muito menos, mas a Republica não surgiu na Grecia, onde atendia á classe dos aristocratas, excluindo mulheres, escravos, estrangeiros? Não é esse modelo que serviu de base para a cultura e política romana, que por sua vez foi absorvida pela Igreja Católica Romana e introduzido como modelo a todo o mundo?
De que Republica estais a falar?
Da utopia elitista de Platão?
Das utopias socialistas?

Abraço!

Maria disse...

A partir de hoje até ao fim do mês ainda a fazer mais malabarismos, já que teve que pagar a renda da casa...
A partir de hoje será sopinha ao almoço e ao jantar, com pãozinho...
Tristeza de país este. Mas um dia o povo acorda!

Abreijos.

samuel disse...

Dona Sra. Urtigão:

Olá!
Não... nada de tão culto, histórico ou enciclopédico... ☺ ☺ ☺
É apenas a nossa centenária, “pobrete” mas “alegrete” República Portuguesa, em três andamentos:
1- Nascida em 1910.
2- Em estado de coma, a partir de 1926, durante todo o loooongo período da “Ditadura Nacional” e do fascista “Estado Novo” de Salazar, pois não há verdadeira República sem cidadãos livres.
3- Renascida em 25 de Abril de 1974.

Abreijo.

Dona Sra. Urtigão disse...

Sim, mas minhas reflexões se deram sobre o conceito "república" que é coisa que não conheço, só imagino...

Justine disse...

:)))))))

Anónimo disse...

Gostei, gostei.

LUIZ

maia disse...

A República é bonita.
Gosto dela bonita, sem nada a cobri-la, desnuda, ampla, aberta e livre. Sem malabarismos para sobreviver, para continuar bela e livre e desnuda. A nossa cobriram-na de vergonha durante 50 anos. Agora, há uns canalhas a enlameá-la.
Acredito que ela, mais tombo, menos tombo, manter-se-á bela, livre e desnuda.

Antuã disse...

Havemos de construir uma verdadeira República!...

Pata Negra disse...

Já não me bastavam os melões, os limões e os limpa pára brisas! Será que estou doente? Tudo me lembra maminhas!

Um abraço mamomaníaco

Anjos disse...

É verdade que a República é bonita e tanto mais quanto mais desnuda, ampla e livre!

Mas neste momento ela está a viver um "quarto andamento":
4- convalescência, continúa, pelos ataques,alternados, de vírus altamente destruidores e conhecidos por PS e PSD.

Esperemos que, rapidamente, o seu povo descubra o antibiótico eficaz!

Abraço

Fernando Samuel disse...

1910 foi o que foi.
1926 foi o que dizes.
1974 foi o que sabemos.
2010: que raio de república é esta?...


Um abraço.

A minha cadela Susy... disse...

Malabaristas e vários outros artistas de frágil aceitação, cobrem e fazem a bonita!

Op! disse...

Dona Sra. Urtigão.

Você enganou-se: O sistema que você descreve e que surgiu na Grécia (na cidade de estado de Atenas, para ser mais preciso) foi a "democracia" não a república - na altura um sistema que permitia escravatura e ostracismo, Se me perdoa o meu sentido de humor, uma democracia à Sócrates!

Graciete Rietsch disse...

Quem seria capaz de interpretar aquela pintura como tu fizeste, quanto a mim muito bem, com tanta ironia construtiva?
A República é tanto mais bonita quanto mais ampla, mais desnuda ´, mais livre mas ,acima de tudo, socialista.

Um beijo.

Anónimo disse...

amigo! Adorava ver as mamocas, mas o quadro foi-se!

duarte disse...

o que esperavas?
neste país onde os alternes mandam, do copo cheio até ao quarto é tudo uma questão de dinheiro.
abraço do vale.