terça-feira, 19 de julho de 2011

O nome da rosa... “light”


Embora desejando que a explicação para esta estória não se prenda com os oitenta anos que Umberto Eco já leva de vida, a verdade é que não consigo encontrar uma boa justificação para ela.
Umberto Eco vai reescrever o seu romance "O nome da rosa" numa versão mais ligeira, para atrair novos leitores.
O potencial desta ideia é esmagador! Já estou a ver “Os Lusíadas” em versão SMS, Eugénio de Andrade todo em quadras para espetar em manjericos... e, como seria fatal, fico a imaginar que já deve estar em preparação uma versão do (belíssimo) filme “O nome da rosa”, mas feito para televisão, em formato de telenovela juvenil de fim de tarde... para a TVI.
Na impossibilidade de se poder contar com Saramago e não vá dar-se o caso de a moda pegar, meti mãos à obra e depois de muito trabalho consegui uma versão igualmente ligeira do meu romance preferido do nosso Nobel da Literatura:

“O ano da morte de Ricardo Reis”
Capítulo... tipo... único
Meu... o Rikardo estava bué da mal. Morreu. Tásse.


Fim

12 comentários:

Maria disse...

Tu és demais...
(ou como se diz por cá, tu 'não existes'...)

Abreijo.

anamar disse...

Boa...
Abracinho

Nathacha disse...

Estou seguindo o blog ^^

Se puder retribuir, ficarei grata!

By, Nathacha Phatcholly

Malhao disse...

Brilhante!

Fico a pensar se o conceito aplicado à despesa do Estado não seria uma bela ideia...

Abraço

Eduardo Miguel Pereira disse...

Bacano !
k cena marada meu !
Mas curti bué o teu post

Eduardo Miguel Pereira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Graciete Rietsch disse...

Humor sempre crítico. Muito bom.

Um beijo.

Aristides Rodrigues disse...

Tá bué da fixe, meu!
Abraço

Luis Filipe Gomes disse...

Penso que o Umberto está só a elevar a fasquia para os candidatos a adaptações futuras das suas obras.
Como O Nome da Rosa vai ser feito e refeito ao longo dos tempos, ele antecipa-se e de certa maneira protege o que tem de ser protegido.


Mas estou de acordo contigo relativamente à tua versão ligeira, que se devia aplicar a muito livro de literatura "light" e de outros tipos que anda por aí. Tanta resma de papel que se podia reduzir a um bilhetinho de "post-it".

Fernando Samuel disse...

Excelente texto!

Um abraço.

lino disse...

Só pode ser mesmo da idade. Acontece-lhe às vezes e é pena.
Abraço

Antuã disse...

Vai ser literatura aos quadradinhos.