É uma estória de Natal extremamente curta... já que as canalhices têm, por vezes, enredos muito simples:
Paulo Ribeiro trabalha numa sucateira, deram-lhe um cheque de cento e poucos euros e como o banco ficava em caminho, decidiu levantar o dinheiro.
Decisão “errada”!!!
A indumentária de trabalhador de uma sucateira, mais o muito provável cheiro que condiz com os materiais envolvidos, estão fora do código de “fardamento e perfume” do Banco Santander desta freguesia de Braga.
Logo... rua com o cliente! Atende-se o indesejável no passeio e nem se lhe permite sequer o acesso ao livro de reclamações... ainda por cima, era facilmente confundível com um romeno!!!
O “Espírito de Natal”, tão presente em toda a parte, por estes dias... assume, por vezes, formas muito, mas mesmo muito, muito estranhas!
Mas isto é agora, na quadra natalícia. No resto do ano este "espírito" não passa de simples xenofobia e do célebre “racismo” contra os aparentemente pobres, por parte dos lacaios do dinheiro, arvorados em guardiões da “higiene social” nos templos do “deus capital”.
8 comentários:
Um repentino surto de filha de putice!
Num país decente os funcionários do banco seriam alvo de um inquérito. Digo eu, que vou ao banco de fato de treino se me apetecer.
Fico furiosa com isto. E com as 'tréguas' que se fazem nesta época.
Um beijo.
Não é que faça grande diferença para a inqualificável atitude do gerente, mas acabei de ver o Paulo Ribeiro na televisão, simpático, bem vestido e bem falante (não é um carroceiro tipo Manuel Godinho e nota-se à légua que é um indivíduo com formação académica), pareceu-me que até é o dono da sucateira, contou o sucedido e disse que até tinha vergonha de andar na rua com o fato de trabalho e não sabia se algum dia iria esquecer o que lhe aconteceu.
Abraço
Não tarda sejam mandados para "campos de trabalho", eufemismo já usado em tempos...
Não gostei que o Paulo aparecesse na TV muito asseado e a sair de um mercedes! Gostava mais que o Paulo não precisasse desses sinais para justificar a sua razão! Ou melhor, para servir mesmo de lição, o protagonista deveria ter sido um sem abrigo a quem eu ofereci um cheque em branco.
Um abraço e, coitado do funcionário do banco por ser tão primário! Vai apanhar um castigo por excesso de zelo! deve ter levado demasiado a a sério as recomendações de alguma ação de formação!....
Pata Negra,
O que aconteceu ao Paulo, nao foi por acaso. Aconteceu porque os Paulos deste pais se prestam a ser tratados assim.
Para que todos saibam quem e´o Paulo nada melhor que trazer a publico o seu lado pato-bravo
Abraços
A sociedade insustentável.
Se o sucateiro fosse cliente do Banco Santander e tivesse lâ uma conta gorda,tenho a certeza,que o fato de trabalho nao faria a menor diferenca para o gerente da empresa.
Penso que deve haver alguma orientacao da parte dos bancos ,acerca de levantamentos.Coube-me levantar 200 euros no BES,a semana passada.Perguntaram-me se era cliente-disse que nao-nao me pagaram nesse dia,sô dias depois,mas com muita desconfianca,telefonemas ,tres assinaturas.Esta semana,fui levantar 100
euros,tambêm sô me pagaram no outro dia,alegando que nao tinham rede,e de novo tres assinaturas no verso do cheque.E mais,pediram-me o nûmero de telefone da minha tia (o cheque era dela enderecado a mim)que vive em Itâlia e tem conta no Bes do Pinhal Novo.
Provâvelmente,"se eu fosse romena"nao me teriam pago o cheque.
Um abraco
É pá essa foi mesmo aqui ao lado, é verdade que se a história foi mesmo como saeu no "J N" o bancário merecia ir trabalhar na socateira local, aí uns duzentos metros do balção do banco...
(creio que deve haver outra versão para a mesma história) já quanto aos sucateiros, não tendo eu nada contra a sua isistencia se trabalharem legais, devo afirmar que estou farto de que roubem todo o que é metal, inclusive as grades dos águadouros no mesmo parque industrial onde se situa o banco e a sucata, já chega de inpunidades, sejam correctos de parte a parte.
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