O inenarrável e inaudito Alberto João Jardim, passou do homem que afirmou, nos finais da década de 70 do século passado, «Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se», para o estadista digno de altos encómios militares, ministrados em dose altamente concentrada, ou seja, na forma de uma medalha militar da Cruz de S. Jorge.
“Prestígio”, ”pragmatismo”, “patriotismo”, e a melhor de todas para mim, ser um “homem de honra e de uma só palavra"… foram algumas das fantásticas qualidades merecedoras de medalha, na opinião do general das não sei quantas.
Sobre a trágica anedota que dirige a Madeira há décadas... nada a acrescentar.
Já sobre o que raio de coisa ruim terá contaminado o vinho que servem ao senhor general... confesso a minha grande, enorme... vasta curiosidade!
16 comentários:
Já não há pachorra!
Beijo.
(vem aí o frio...)
"Homem de honra e de uma só palavra"... Porra!! vai lá vai..., melhor só aquela tirada do chefe da quadrilha que nos governa quando disse que: "Não há ninguem mais sério que eu". Cambada de porcos.
Este bokassa destruiu grande parte da Ilha com túneis e viadutos muito apropriados para passear turistas e lagartixas.
Até a Merskel já perguntou para que servem aqueles túneis.
Os solos extraídos daqueles túneis foram descarregados nas nascentes das dezenas de ribeiras, já vieram milhares de metros cúbicos parar cá abaixo arrastando casas e pessoas e bananais.
E vai continuar a desaguar terra a cada chuvada porque ainda faltam muitos milhares de metros cúbicos para descer.
O bokassa Jardim mantem câmaras do tamanho de pequenas freguesias com todas as mordomias de luxo como se desempenhassem esse papel de Câmara, quando na realidade o presidente é um pequeno criado do bokassa Jardim.
À pergunta dos jornalistas sobre a-dívida-da-madeira, responde que alguém pagará.
Mantem equipas de juguslavos, romenos, brasileiros, guineenses e nigerianos a circular na TAP semanalmente, com viagens subsidiadas pelo otário do cidadão.
Futebol, ping-pong, andebol e basket, masculino e feminino: Clubes de Marítimo, União, Nacional, Machico, Camacha, Câmara de Lobos, e até Porto Santo com 100 habitantes fixos, já teve ou tem um clube de futebol de 11 fora os suplentes, a viajar semanalmente para o cont´nente, devidamente subsidiados.
Fala-se ou imagina-se que o cérebro do bokassa sofre de uma revolta contra os cubanos, cont´nentais, e por isso o gastar de dinheiro à toa.
A revolta seria por que em jovem, o bokassa assistia ao desembarque dos cubanos a caminho das colónias, e no funchal, os colonos em vez de admirar e comprar bordados nas lojas, subiam ao 1º andar e mandavam vir as meninas dos bordados à sala.
Se isto não fôr lenda, como diria José Hermano Saraiva, tem que ir a tribunal.
"«Os militares já não são o que eram. Os militares efeminaram-se»". Perfeitamente lembrado dessa conspurcação.
Lembro com mágoa que os Madeirenses directa e diáriamente, e os Portugueses em geral, sejam tão mal tratados por quem deveria se tivesse "carolo" para isso, pensar que nem capacidade teve para dar continuidade ao Direito. Mas,em Portugal mesmo tendo Cavaco Silva em Belém, e Passos Coelho em São Bento, até quando seremos obrigados a "engolir"(novamente) esta valsa das medalhas, ou condecorações?.
Porque terá sido que, na paradisíaca Madeira, a dos bons costumes, com uma democracia exemplar, fortemente enraizada, segundo nos é impingido, o jornalista/escritor Albino RIBEIRO CARDOSO não conseguiu, há uns tempos, e isto apesar de ter tudo apalavrado, apresentar o seu livro «Jardim, a Grande Fraude»?
Por favor, concedam-lhe a independência. Ficava-nos muito mais barato, tal é o sorvedouro de dinheiro a que temos que fazer frente.
A independência é uma questão de dinheiro? Para alguns continentais parece que é.A Madeira é mais que cêntimos ou milhões.Portuguesa como qualquer região do continente,com os mesmos senão mais graves problemas.
Só o absurdo jardim produto herdado do salazarismo continua,mas tal como o padrinho, e o camarada de partido coelho vão ter um fim. Aguardem!
Jardim acompanha bem os seus companheiros cá pelo continente. Mais boçal mas não menos perverso.
Um beijo.
Talvez um dia
um raio
Esta "insigne figura",jâ devia estar no Panteao,hâ muito...
Um abraco
Uma coisa é o absurdo desta notícia e a a crítica a um político, que eu também contesto, outra coisa é o que se escreve sobre a Madeira sempre que o tema é Alberto João.
Querem dar-nos a independência porque somos demasiado caros? O que vende é a ideia de que a Região é despesista e que todo o dinheiro investido é proveniente do orçamento de Estado e esse é apenas um dos muitos mitos gerados pela comunicação social e pela desinformação.
Depois, em relação ao desporto, pelo comentário depreende-se que por vivermos numa ilha não temos direito a competir a nível nacional como qualquer outra equipa de outra qualquer região do continente português.
Têm dificuldade em compreender a insularidade. Vivem num país centralista que acha que existem vários níveis de portugueses, um país com medo que alguma das suas regiões se desenvolva mais que a capital, um país em que tudo tem que acontecer na mesma cidade, em que o resto continua a ser apenas paisagem.
Digo isto sendo um feroz opositor À política deste Senhor, mas sou-o mais ainda a quem ataca por pura maldade e desconhecimento, confundindo políticos com regiões e com o seu povo.
Expliquem-me os fenómenos Valentim Loureiro, Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Sócrates, etc. Qual a diferença destes para o Alberto João?
É que o que eu vejo é que a porcaria é geral mas há quem queira fazer crer que é apenas por aqui que temos maus políticos.
Um bem haja.
Anónimo (00:49):
Boa malha! Bem em cheio…
A autonomia regional é uma conquista de Abril! Alberto João Jardim, apenas uma sequela do fascismo.
O apoio popular que tem é igual ao de Isaltino, Valentim, Passos, Cavaco, etc., etc., etc.
Saudações.
Fico lixado como Reaça que me assumo, que o povo justifique qualquer "jardinice" porque houve uma "isaltinice".
E que se diga que qualquer estoira-vergas que deita dinheiro público ao esgoto diga que é fruto herdado do salazarismo, quando este não era assim.
Não se podem justificar bárbaridades com outras barbaridades.
Jardim lixou a Madeira para muitos e muitos anos, tanto ecologicamente como humanamente.
Portugal não pode ter tantos funcionários públicos e tantos futebolistas por metro quadrado como a Madeira.
O Futebol carioca tem menos brasileiros que o futebol Madeirense por Klm2.
Em Braga também? mas um não justifica o outro.
E criticar os estrangeiros da equipa do Marítimo tem a sua piada.
Não me diga que apoia um clube que no onze titular apresenta 11 estrangeiros, uma equipa do Mercosur. Com esses não problema, com esses podem-se desbaratar dinheiros públicos em estádios, em centros de treino, e podem ter passivos monstruosos que a culpa é dos madeirenses, esses é que merecem ser criticados e censurados.
Já agora, o Marítimo tem no seu plantel 5 jogadores madeirenses. Há algum clube da I Liga que aposte tanto em jogadores da sua região como o Marítimo?
Mais uma vez, o que vale é insultar e confundir as pessoas, se é verdade ou não, isso é outra história.
Quero dizer ao anónimo Madeirense que a ilha da Madeira e os madeirenses foram e são as vítimas mais representativas de como Portugal jamais podia ser governado.
Tudo o que se fez estes anos abrilistas no pequeno Portugal, crimes desde obras de construção desproporcionadas com custos de manutenção insuportáveis no futuro;
Qualquer presidente de Junta de freguesia promover o futebol e o carnaval que ultrapassa o imaginário carioca;
(Chegou a ser criada na Madeira uma agência de casamentos para conseguir jogadores estrangeiros para os três clubes principais que chegaram a estar em simultâneo na 1ª divisão).
Porque a barrigada de todos estes anos provocou-nos a todos uma congestão que muitos já começàmos com dor de barriga.
E na Madeira já se viu o "pequeno efeito" com as chuvadas e seus estragos.
Há duas regiões de Portugal em que o futebol nacional se tornou a melhor maneira de os "presidentes regionalistas" entreterem o pagode:
É a Madeira e entre-Douro-e-Minho.
Que se contem os clubes de bola com jogadores profissionais de futebol nestas regiões e verá que nem parece possível num país em que já há mais doutores que analfabetos.
Não sou contra a Madeira e os madeirenses e o seu Marítimo, sou a favor do razoável e na Madeira foi quase tudo em excesso.
Imagine-se o que vai ser quando a Madeira reduzir a função pública às suas necessidades!
Uma das situações vai ser casas desabitadas como nas aldeias do interior desertificado do Continente.
"Reaça" Os madeirenses "foram e são as vítimas mais representativas de como Portugal jamais podia ser governado."?
Mais uma vez você coloca-nos num plano separado do resto do país.
Para si, como infelizmente para muitos outros continentais, parece que aqui houve um surto despesista e megalómano promovido por político popularuchos e incompetentes.
O que me parece é que você partilha a visão de que aquilo que é gasto, por exemplo em Lisboa, é aceitável, mas se for no Funchal, no Faial ou em Braga nem tanto.
E em termos desportivos, a sua preocupação como contribuinte é com as equipas da Madeira (e "entre-Douro-e-Minho"). Aqui foi em excesso, mas não parece tão preocupado com o que o Estado gastou com dois estádios em Lisboa e com centros de treinos para essas mesmas equipas. E também se parece razoável um terceiro, uma "casa das selecções" das selecções, o que só vem confirmar a teoria do parágrafo anterior: se for para gastar na Grande Lisboa é aceitável, fora não é aceitável.
Todos estamos de acordo que o país viveu 30 anos de excessos, mas isso aconteceu de norte a sul e nas ilhas, não foi, infelizmente, um exclusivo da Madeira.
E se lhe incomoda ter duas equipas da Madeira em simultâneo na I Liga (foram três julgo que apenas por duas épocas), que sugere, que se feche os clubes por decreto apostando numa fusão dos três?
Posso aceitar mas com a condição de que se faça o mesmo em Lisboa com Benfica, Sporting e Belenenses.
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