Governo Passos/Portas – A “remodelação”

O “Sol” dá conta de que Passos Coelho terá dito :«Estamos a vislumbrar a saída». Depois, lida a notícia com atenção... descobre-se, infelizmente, que o “láparo” não está a anunciar a despedida colectiva do Governo, mas sim a desfiar o seu habitual rosário de vigarices.

Ainda assim, a SIC dá voz ao rumor segundo o qual os dois “frascos” deste “galheteiro”, o Relvas e o Álvaro, iriam para a reciclagem dentro de muito pouco tempo... salvando-se, no entanto, a “pega” do dito “galheteiro”. No caso particular de Relvas, a coisa dar-se-ia, logo após a consumação dos crimes contra o Poder Autárquico e a RTP, crimes, como se sabe, desenhados e apadrinhados pelo estudioso e desavergonhado calhordas. Para todos aqueles que ousarem dizer que eu utilizei a palavra “apadrinhar” com uma conotação mafiosa em alusão ao filme “O Padrinho”... só tenho uma resposta: Acertaram!

Atendendo ao facto de praticamente já ninguém acreditar na piedosa teoria de que Passos Coelho é um rapaz bem intencionado, honesto, que quer de facto o melhor para Portugal e para os portugueses, mas que está mal acompanhado... antes sendo por demais evidente que tudo o que sai dos gabinetes dos seus ministros tem a marca da sua mão... para que fica ele no governo?

A única remodelação que interessa é varrer de cena toda a quadrilha, este gang que não tem o mínimo interesse em governar, mas sim governar-se.

A única remodelação que interessa é varrer de cena toda a quadrilha, apostada em destruir, delapidar e passar para as mãos de amigos chegados e do grande capital estrangeiro, o produto de todas as conquistas de Abril e do esforço de milhões de trabalhadores ao longo de tantas décadas.

A única remodelação que interessa é varrer de cena toda a quadrilha que, a ser deixada definitivamente à solta, não terá pejo em deixar descambar o “fascismo económico” em que já vivemos... para qualquer coisa ainda pior, a que não queremos regressar!

Voltando à notícia referida no primeiro parágrafo, diz o “láparo” que espera que «os portugueses vejam a luz ao fundo do túnel». Muito bem... portugueses ainda os há com fartura; agora falta apenas encontrar o túnel e erguer a luz, caminhando ao lado daqueles que já encontraram o caminho... engrossando o caudal... e então...

“Remodele-se” tudo!