Quando se torna por demais evidente que os anémicos números da “diminuição” do desemprego e da “criação” de postos de trabalho, se devem essencialmente a efeitos de sazonalidade e ao êxodo de portugueses para fora de Portugal... é ofensiva para a inteligência dos cidadãos a festança com que os governantes e alguns dos seus lacaio os divulgam.
Quando parece que nem é preciso pertencer a sindicatos, ou partidos da oposição, para desmontar a propaganda e desvalorizar estes anémicos números “martelados”, bastando dar uma olhadela ao que dizem outros estudos mais ligados à realidade, sobre o aumento do desemprego para 2015... é ofensivo que os governantes e os seus lacaios insistam em fazer-nos de parvos.
Resumindo... os portugueses que procuram trabalho e que, sendo que a uma grande parte já foram retirados os subsídios de desemprego e demais apoios sociais, estão a deixar o país aos milhares. Muitos milhares! É pois natural que não compareçam nos centros de emprego portugueses, fazendo com isso baixar os números das estatísticas.
Se, vamos imaginar, no fim de um ano com milhares de mortes provocadas pelo cancro, um qualquer governante viesse para as televisões fazer uma enorme festa, apontando o facto de passar a haver muito menos portugueses doentes de cancro... chamar-lhe-íamos, sem remorso, um refinado e alternadíssimo canalha. Assim, a estes, francamente... olhem... escolham…
14 comentários:
São uns criminosos hediondos.
Mas tão, tão martelados que são os números que saem dos papelinhos do governo!!!
Abraço!
Durante o fascismo estávamos continuamente a ganhar a guerra colonial, agora a propaganda é semelhante, isto está cada vez mais parecido com o antigamente...
A campanha publicitária foi lançada pela comunicação social e logo os srs do governo aproveitam para se evidenciarem e para quererem mostrar bons frutos deste governo...
A mentira tem a perna curta e se todos quiserem ver a verdade podemos dizer que muitos desempregados já não entram nas estatísticas pois perderam o emprego e os subsídios
Mas é mesmo o que eles são. Uns refinadíssimos canalhas!!!! E nós vamos permitir que continuem no poleiro?!!!!!!
Um beijo.
Não tenho adjectivos publicáveis...já se acabaram!
Porque motivo são escondidos números de estudos estrangeiros?Para que idiotas como a Guiducha escrevinhadora venham mostrar a sua debilidade mental.
E por motivo tem o PS que estar aprisionado à maioria, já que -mesmo por ser maioria - a coligação não necessita dele, aliás como fez questão de demonstrar durante a primeira parte da legislatura? Só por um motivo; para que esta austeridade e estas medidas desastrosas permaneçam, mesmo após eleições, que Passos e Portas sabem que perderão.
Bom dia para vós.
Palavras já não tenho, só pedras.
Abraço,
mário
Até parece que os grevistas do Estado que hoje fazem greve estão com pena dos desempregados que vão para Luanda e Lourenço Marques.
Com tantas lágrimas, os desempregados já andam de galochas!
Não há escolha possível. Acham que os cidadãos são analfabetos e não sabem fazer contas. Deviam ser culpabilizados.
Este governo é um BANDO de CABRAS.
Não há bandos de cabras? Pois não, mas estes gajos também não são governo nenhum!
Abreijo.
Reaça:
Ó reaça… você, realmente, tem dias…
Essa lengalenga contra as greves já tem tanto, tanto bolor!…
Acha que os funcionários do Estado não têm direito a fazer greve, agredidos como estão a ser, e ameaçados de, cada vez mais, irem eles próprios para o desemprego?
Isso é apenas uma inveja imbecil - e digo imbecil, porque hoje em dia há muito pouco para invejar na vida de um funcionário público - ou é um ódio de estimação com uma outra qualquer explicação?
Um dia, um de vocês ainda há-de, num rasgo de luminosa genialidade, inventar uma greve que não incomode realmente ninguém!!!
Ó Reaça,(o pseudónimo assenta-lhe que nem uma luva) não sente asco de si próprio? Tenha, pelo menos, alguma dignidade e feche essa bocarra porca. Nojo...
Ó Samuel, sabes que não passo sem ti, mas precisamente por não me obrigares a dizer "Amen" é que te visito sempre.
E para Ana Sara aconselho que use uma mola da roupa no nariz quando eu abro a bocarra.
Reaça:
"… mas precisamente por não me obrigares a dizer Amen…"
E assim continuará a ser… desde que nos mantenhamos na posse das nossas "faculdades". :-) :-) :-)
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