Da cabeça de um, ou de um molho de génios deste governo, brotou esta ideia peregrina de passar a apresentar aos utentes do Serviço Nacional de Saúde “facturas virtuais” onde conste o valor “real” dos tratamentos em urgências e consultas externas que, muitas vezes e como se sabe, podem atingir valores muito elevados.
Pois podem! E depois?!!!
Será, talvez, para que os utentes fiquem muito agradecidos ao senhor ministro e ao governo... como se o dinheiro do SNS fosse do senhor ministro, ou do governo!
Será, talvez, para que os doentes acabem por “incubar” um sentimento de culpa tal, que deixem de recorrer ao SNS, para ajudar a resolver a crise... como se o dinheiro que financia o SNS não tivesse já antes saído dos bolsos dos cidadãos, cujas prioridades, quando pagaram os seus impostos, não eram exactamente a manutenção dos carros topo de gama do senhor ministro e do governo e demais mordomias dos seus inúmeros “boys”.
Mesmo sabendo que nem todos os epectadores de ópera são ricos, ainda assim, gostaria de ver esta medida aplicada aos bilhetes da ópera. Seria também muito educativo se soubéssemos quanto vale, realmente, um bilhete para uma dessas produções multimilionárias, que não se pagariam a si próprias nem que estivessem seis meses em cena - quanto mais dois dias! – e nem que algumas das “madames” deixassem na bilheteira os casacões de peles.
Claro que estou a brincar! Defendo que os produtos culturais que não têm a penetração comercial suficiente para se bastarem... e que, com qualidade, sirvam as minorias interessadas neles e contribuam para a formação de novos e mais numerosos públicos, devem ser apoiados pelo (infelizmente, miserável!) Orçamento de Estado para a cultura.
Agora a sério... deixem os doentes paz, porra! Já não lhes basta estarem doentes?!!!
Dizem os génios que é uma “ideia-piloto”. Não sei, não... tive um vizinho que tinha um cão que tinha o nome de “Piloto”... mas juro que o animal não tinha estas ideias merdosas!
9 comentários:
Podemos também passar a pedir contas.
Podemos pedir a folha "virtual" da conta corrente, visto que pagámos adiantado pelo serviço.
Os mais diversos impostos tornam a saúde, a segurança social, a educação, etc., em serviços pré-pagos
A ideia deve ser que nos familiarizemos com o custo que vão suportar as seguradoras se esta corja levar por diante o seu objectivo. Quando as taxas moderadoras se aproximarem do custo de uma apólice, pronto, toca a abrir mercado e os cordões à esfarrapada e famélica bolsa do Povo.
Abraço
Acho uma boa ideia para aplicar por exemplo:
No frontispício dos palacetes da cambada-custou a fome e miséria de 5.000 pessoas,a morte de 500 doentes,o roubo de 6.000 trabalhadores,etc..
Também no lombo do governo e por aí fora.
Um abraço,
mário
O melhor é começarmos a passar a factura dos custos dos ministros incluindo as mordomias e todos os boyys que gravitam á sua volta.
"...deixem os doentes paz, porra! Já não lhes basta estarem doentes?!!!"
E se lhes atiçássemos o cão Piloto?!
qsqsss
Um abraço
também fazem e levam orçamentos grátis, a casa?... era uma ideia...
gente merdosa qb... ainda maisssssss que qb!
vovósmaria
E as faturas virtuais entram no IRS?
Um beijo.
Só o cão é lindo! Mas as ideias destes trapaceiros que entram de mota e saem em carros de alta cilindrada, continua a ser o mesmo nojo. ESTOU FARTA DESTA CORJA! Desculpe-me,pois o seu Blog vale sempre a pena ser lido.
Vicky
E que tal recibos virtuais do que pagámos a mais aos bancos, à Galp, à EDP, às seguradoras, às grandes construtoras de obras públicas, às grandes distribuidoras, à indústria farmacêutica, etc. e a todos os especuladores e parasitas da nossa economia.
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