sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ministério da Educação – O desprezo continuado...


Um número indeterminado de professores contratados está na iminência de ver os seus contratos anulados por, alegadamente, ter existido uma qualquer irregularidade nos concursos.
Sendo opinião geral entre estes professores que, a existir de facto alguma irregularidade, esta partiu do próprio Ministério da Educação, já que todos os concursos obedeceram escrupulosamente a esses critérios, é inaceitável que sejam os professores (e os seus alunos) que vão pagar por um erro que não cometeram.
Nesta altura do ano lectivo existe já trabalho feito, sendo que o mais importante foi o trabalho de criação de laços de confiança, de afectividade, de conhecimento mútuo entre pais, estudantes e professores. Para além disso, houve deslocações dentro do país, casas que foram alugadas, expectativas criadas, vidas alteradas...
Nada mau como respeito por quem trabalha! Nada mau como segurança e equilíbrio de vida!
Para o Ministério, não existem professores de carne e osso, com vidas privadas, famílias, afectos, rotinas de trabalho. Para o Ministério existem apenas listas de nomes. Listas “geríveis” como qualquer lista de compras, ou de gado para abate.
Só o amor e empenhamento de alguns professores pode explicar o facto absolutamente admirável de ainda existir/resistir uma Escola Pública de qualidade num país que, nos últimos anos, tem visto passar pelo Ministério da Educação ministros que, ou por convicção e interesse político, ou por um qualquer trauma de juventude... odeiam professores!

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Grandes vítimas deste governo são os professores, sem os quais os governantes não existiam, exceto o Relvas.

Um beijo.

São disse...

Mas qual a surpresa?!

Mas ainda existe alguém convencido que esta quadrilha lá colocada por eleições livres tem um resquício de humanidade, vergonha ou preocupação com as pessoas?!

Um abraço para vós.

trepadeira disse...

Só pedras.

Um abraço,
mário

Olinda disse...

Na carola destes ministros e,dos que os precederam,nao existem pessoas,sô nûmeros e cifroes.

Anónimo disse...

Só os nazi fascistas é que odeiam pessoas que façam pensar, que ensinem...