A juventude não sabe nada sobre nada.
A juventude desconhece a História de Portugal, antiga ou recente.
A juventude não respeita os mais velhos e está pouco ligando para a possibilidade de os seus comportamentos irresponsáveis durante esta pandemia, poderem matar os pais, ou os avós.
A juventude é furiosamente consumista, mesmo não ganhando o suficiente para o ser, forçando alguns pais a viver como escravos dos seus gostos de moda.
A juventude é sexualmente depravada e deixou de se respeitar até entre si, achando normal a violência entre colegas ou mesmo entre namorados.
A juventude está perdida! - dizem UNS.
São precisamente estes “UNS” que rasgam as vestes e ameaçam com castigos “divinos”, de cada vez que alguém sugere que seria bom que, desde o início da vida escolar…
- A juventude tivesse um cuidado ensino sobre os temas da sexualidade e da igualdade de género e do respeito devido “ao outro”, independentemente da sua etnia, credo, identidade sexual.
- A juventude tivesse acesso a ensino cuidado sobre a História da Humanidade e do seu próprio país, para melhor entender o presente e os caminhos que escolha no futuro.
- A juventude fosse habituada a conhecer a História do pensamento filosófico e político… para não se alhear por achar “tudo igual”, ou ser presa fácil de vigaristas como os “Aldrabés Ventura” desta vida.
- A juventude fosse educada para respeitar mais a história de vida dos seus avós, do que a merda do telemóvel ou tablet que os trás fascinados (por mais úteis que sejam)…. ignorantes sobre aquilo que faz viver e crescer tudo sobre a Terra e lhes dá o pão.
- A juventude fosse apresentada à fantástica superioridade do ser, sobre a escravatura do ter.
A lista poderia continuar… mas creio que é já o suficiente para ilustrar o quando eu abomino estes “UNS”.