Se entendi bem uma das peças jornalísticas de um dos telejornais da hora de almoço, um casal a passar por grandes dificuldades financeiras , pretendendo obter algum do apoio anunciado pela Segurança Social, teve que, por exigência daquele serviço público, apresentar um extracto bancário para provar a sua situação de pobreza. Dado o alarido que se tem feito à volta dos abusos, fraudes e etc., envolvendo as várias prestações sociais do Estado... a coisa até poderia compreender-se...
O que, pelo contrário, é absolutamente impossível de entender, é o facto de o Banco, para fornecer o "valiosíssimo" papelinho provando o estado de necessidade do casal, exijir o pagamento de 30 euros.
Chegámos portando à situação em que para se poder provar que se é pobre é preciso ter algum dinheiro disponível... e não é pouco!
Os trinta euros que para o anafado porco, inventor desta exigência bancária, mal dão para um charuto de qualidade, podem pagar todo o cabaz de compras de produtos essenciais para aquele casal.
O que me espanta é ainda haver quem não entenda que muita gente, como eu, defenda uma sociedade em que toda a banca seja propriedade do Estado, rigorosamente ao serviço da economia nacional e das actividades produtivas, das micro, pequenas e médias empresas, sempre com o interesse colectivo dos cidadãos em primeiro lugar. Uma banca e um Estado que trate os especuladores exactamente como aquilo que são: parasitas e criminosos. Resumindo, uma banca do povo e não de ladrões, vigaristas, agiotas e canalhas... passe a longa redundância!
9 comentários:
Assino por baixo.
RS
Bem falado!!!
...bandalhos (para redundar ainda mais)!...
vovómaria
A longa redundância é curtíssima, mas não está nada mal...
Um abraço.
E são tantos os exemplos de canalhas capazes de explorar despudoradamente os seus clientes. Lembro-me, a exemplo, do presidente da CGD, outro vigarista que até veio apelar ao consenso PS/PSD em relação ao OE... porque seria? Pois...
bjs,
Os novos "irmãos metralha" são os assaltantes 'dos' bancos (eles mesmos).
É tudo uma questão de semântica. Topas!?... ;)
Abraço
Abril volta, as portas não estão fechadas, até porque como cantou o Poeta de Abril "Ninguem mais cerrará as Portas que Abril abriu".
Mas temos de as abrir de par em par, contrariando as vontades e actos daqueles que as querem encerrar completamente.
Abril faz-se dia a dia, momento a momento, e a 24 de Novembro vamos, certamente, dar um passo.
Um abraço do Norte
Valdemar
É isto que eu gosto nos comunistas: é pão, pão, queijo queijo, não têm medo de chamar os bois pelos seus nomes (sem ofensa, ou pelo menos não tanta como eles nos têm ofendido) e pegá-los pelos cornos.
Por isso tenho esperança de ver Francisco Lopes ir à 2ª volta nas próximas eleições presidenciais.
Este país precisa de gente séria, porra!
Ainda não perceberam, ou precisam de levar "mais porrada"?
Ladrões é oque mais há!
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