Ontem ao fim da tarde foi dado mais um passo no caminho que se fará na candidatura presidencial de Francisco Lopes, no que diz respeito ao distrito de Évora. Desta vez não foi ainda a presentação do candidato... mas apenas a do mandatário distrital.
Como peixe fora da água li como pude o texto que escrevi para a ocasião. Confesso que é bem mais fácil cantar! Ajudou muito o facto de ter escrito o texto com a razão, mas também, muito, com o coração. Ajudou ainda mais ver que toda a gente que ali se deslocou estava movida pelo mesmo espírito que me fez aceitar esta tarefa, escrever este texto e o que é mais importante, o espírito que fez nascer a própria candidatura. Foi então assim:
A existir algum interesse em ler o restante, chamemos-lhe assim, discurso, demasiado longo para colocar aqui, farão o favor de se dirigirem ao “Baú do cantigueiro”, o sítio que, embora muito pouco utilizado, foi criado exactamente para albergar estes textos mais longos, sempre que ache justificável.
Ainda mais do que é costume, agradeço antecipadamente os vossos comentários, críticas e apreciações.
21 comentários:
Boa! O Francisco Lopes já tem dois cantores como mandatários!... Vê amanhã no Avante!
sal
Fui visitar o baú e ler o discurso do mandatário. Só tenho um adjectivo: gostei!
Comentários, críticas e apreciações, sem prejuízo da total aprovação na generalidade, ficarão para a discussão na especialidade (eh! pá, desculpa lá... estamos a falar de quê?... esta é do calhordas Catroga, não é?...)
Um abração
Canta canta
Tudo bem camarada
Abraço
O Puma:
Não faltarão ocasiões... mas desta vez não houve cantigas. :-)))
Já passei por lá. Coisas do google reader, que ordena por hora...
É um discurso e 'peras'!
Vamos ao trabalho, eu ofereço-me para mastigar. Migas. Empadas. Sempre.
Abreijo e bom trabalho.
Ainda não fui ao Baú, mas tenho a certeza de que foste muito bem escolhido para mandatário, por Évora, da candidatura de Francisco Lopes à presidência da República.
Parabéns e um beijo.
E pronto, lá tive de ir ao Baú. Gostei. Estou convosco, desde aqui de Castelo Branco, que é como quem diz: estou com o Francisco.
Fui ao «baú» e deixei lá o meu voto de confiança.
Não vou repetir-me, mas o que escrevi é o que sinto...
Cumpts.
C.R.
Ai que coisas bonitas que há no Baú do Cantigueiro, caraças! E eu que nem sabia onde ele estava... Abraços.
Eu estive na sessão de apresentação do Mandatário Samuel. Quem vem ao seu blog sabe como ele escreve e descreve tão bem qualquer assunto. Agora é só imaginarem o seu discurso na sessão. Palmas e mais palmas para o Samuel.
Um abraço, Joana
A coerência reconhece-se e a militância pratica-se.
Um abraço
Quem tem um blogue assim, sempre tão crítico e actual, não pode ficar surpreendido com o convite do PCP para ser Mandatário. O Samuel ficou honrado. Eu percebo. Mas também o PCP estará honrado de ter nesta campanha Alguém que, pela crítica clara, objectiva e no contexto, a dignifica e a faz chegar às pessoas.
Fui ao Baú e estou de acordo com os oito pontos e todo o texto. Muito bem construído e quero que o Samuel não peça desculpa. Queria mais e melhor, eu sei. É bom sermos exigentes. Mas agora temos de gritar muito alto tudo o que está na apresentação da candidatura. Gritar até sermos ouvidos.
Parabéns, Samuel.
Amigo, votarei nele, mas confesso... votaria com muito mais boa vontade em ti!
Anónimo (18:52):
Amigo, obrigado pela (excessiva) boa vontade... mas aí está uma coisa que, para bem de todos, nunca acontecerá! :-))) :-)))
Ainda bem, Samuel. Não podia ficar melhor entregue o mandato. Ninguém que te leia e te conheça deixará de pensar que estás onde deves estar.
Modéstia, lucidez e coragem são virtudes que nem sempre andam juntas.
Abraço solidário e bom trabalho.
Luis Nogueira
Do lado esquerdo da luta, do lado esquerdo da vida. Por um país com futuro chamado Portugal!
Unidos venceremos!
Caro mandatário,
Colocaste, com este belo discurso, a fasquia desta candidatura num patamar muito alto (que é o seu, por mérito próprio). Quem se habituou a olhar-nos de lado, vai ter de se habituar a olhar para cima. Porque vai uma distancia muito grande, nos princípios, nos valores, nos ideais, e em tanto, tanto mais, entre o Partido Comunista e os outros partidos.
E este candidato,e esta candidatura, são a oportunidade, a grande oportunidade, de provar que este País tem futuro, um futuro diferente e melhor para todos nós.
Falta que cada um dê o que possa, para "espalhar a notícia".
Em cada um de nós, a responsabilidade de não deixar baixar a fasquia.
Pior, não é impossível, e cada dia que passa prova isso mesmo...mas melhor é possível, com outra política, com outra gente.
Este Partido, o Partido Comunista Português, não pode apenas ter paredes de vidro - tem de ter as portas e janelas abertas para deixar entrar todos os que começam a perceber que é com este Partido que têm de contar para a ruptura com este estado de coisas.
Vamos, então! quem já vê o futuro a chegar, ao alcance das mãos ( e isto não são cantigas, embora seja letra de canção, do Samuel, claro)
Um abraço,
P.A.
Avante, camaradas!
Um texto escrito com a razão e com o coração, sem dúvida, mas também com lucidez e inteligência e ainda em bom Português (o que, para o caso, muito conta).
Enfim, «um texto e peras», como diz a Maria...
O que me leva a pensar que quem o leu há-de tê-lo feito como peixe na água...
Um forte abraço.
Apesar de não comungarmos o mesmo candidato nem os mesmos alinhamentos partidários (quanto aos políticos não estou tão certo assim), saúdo a sua determinação em lutar e dar a cara pelo que acredita, razão pela qual este seu espaço, de cujas principais linhas comungo também, me é merecedor do maior respeito e leitura diária obrigatória.
Força camarada (acho que lhe posso chamar assim).
Caro Samuel
Quem não conhece as célebres e sábias palavras de um grande português do século XX, que muito admiro, Bento de Jesus Caraça: Precisamos, para não trair a nossa missão, de nos forjarmos personalidades íntegras, de analisarmos o nosso tempo e de actuar como homens dele.
Os tempos exigem respostas à Bento de Jesus Caraça: eh companheiros aqui estou !
Vai um abraço do tamanho do mundo,
Joaquim d'odemira
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