Chama-se Nolwenn Leroy. Anda agora na casa dos trinta... passados cerca de dez anos desde a sua aventura num programa da televisão francesa, dedicado à caça de talentos, o “Star academy”.
Desde então gravou vários discos com êxitos retumbantes, na área da “pop”, mas em 2010 decidiu prestar atenção à música das suas raízes bretãs. Daí resultou um disco belíssimo, com canções de autor inspiradas na música celta, algumas versões de canções tradicionais celtas, como esta fantástica “Mulheres da Irlanda”... e ainda umas tantas da sua Bretanha natal, cantadas em bretão. Felizmente, vão aparecendo jovens assim...
Não conheço a Nolwenn, mas gostei de saber que não foi “lavar as mãos ao rio” para participar, em parceria com a belga Maurane (cuja voz - a minha preferida - já nos tem visitado, como aqui, ou ainda aqui), numa grande homenagem ao reconhecido “comuna” que dava pelo nome de Jean Ferrat. Canta (cantam) uma canção que é um clássico do reportório do cantor/autor, “Aimer à perdre la raison”, com versos de Louis Aragon, imenso poeta e, também ele, um “comuna empedernido”.
A fotografia escolhida explica-se pelo facto de, tanto Aragon como Jean Ferrat, não terem deixado nenhuma indicação testamentária no sentido de impedir mulheres extremamente bonitas de cantar as suas canções.
Bom domingo!
“Aimer à perdre la raison” – Nolwenn Leroy e Maurane
(Louis Aragon / Jean Ferrat)
14 comentários:
Que beleza! Ficava aqui a ouvi-las...
Bom domingo.
Abreijos.
Maurane (toujours)! :)
seja qual for a canção...
vovómaria
Para quê procurar quando tenho o CANTIGUEIRO.
Um carinho imenso,para os empedrenidos também.
Um abraço,
mário
Eh, pá!
Cheio de saudades de aqui vir (há quantos dias?), apanho com esta(s)... Parece represália! E, para melhor me explicar, digo-te que tive o privilégio (!) de assistir ao lançamento do disco (vinil, claro) do Jean Ferrat a cantar Aragon, na Festa do L'Huma, em 1972 (há 40 anos, porra!), com esta canção e as outras, no grande palco de La Courneuve...
Olha, vou recolher-me um bocadinho, depois de te deixar um grande abraço. É que há coisas de que é preciso recuperar...
Zambujal:
Também já tinha saudades, sim!
E essa estória, como resposta à "represália", é de se lhe tirar o chapéu.
Eu sei que a inveja é uma coisa muito feia, mas francamente...
Abraço.
Obrigada por me dares a conhecer estas duas magníficas vozes.
Fiquei com uma dúvida : só as mulheres bonitas(e homens , presumo)podem salvar o mundo? rrsss Espero bem que não rss
Bom domingo para vós.
Lindo, Lindo!!!! E, para além da maravilhosa voz, temos também Jean Ferrat e Aragon!!!!
Ai como eu recordo a Resistência Francesa. E anda agora a Srª Merkell a querer dar ordens ao mundo!!!!
Um beijo.
São:
Essa beleza que há-de salvar o mundo não está nas caras, mas sim nos actos. Nos artísticos... e nos outros. :-) :-)
Abraço.
Estamos totalmente de acordo!
E fico mais descansada, rrss
Abraços para vós
Aimer à perdre la raison...
Que linda mulher! E que belas vozes!
Só conhecia esta belíssima canção cantada por Jean Ferrat.
Gostei muito de ouvir esta versão.
BJS,
GR
Belo! Para que dizer mais?!
=brigada
Vicky
"aconselho-te"( quem sou eu Para tal?) esta menina a cantar com o mestre Alain Stivell, o "tri Martelod, que é lindíssimo.
desculpa a colherada. um abraço.
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